Uma fraude de R$ 90 milhões que atingiu 870 vítimas é investigada pela Polícia Civil, que cumpriu ontem 15 mandados de busca e apreensão contra proprietários do M.Grupo, empresa do ramo de construção imobiliária que decretou falência. A empresa vendia a planta dos imóveis para as vítimas, que nunca os recebiam.
Ao solicitar o reembolso na Justiça, se descobria que o grupo teoricamente não tinha mais dinheiro. Movimentações financeiras do grupo, que tinha cerca de 68 empresas em 2016 e em 2018 já contava com 114, são os alvos da investigação da polícia. O delegado André Lobo destaca o padrão de vida que os proprietários da empresa falida mantinham: “Pessoas com um ótimo padrão de vida, que usam carros como Bentley e Rolls- -Royce e deixaram pessoas que usaram todas as economias e acabaram não tendo este sonho concretizado”.

Imagem da Majestic Business Tower divulgada na época do seu lançamento (2012)
A suspeita é que a empresa, ao receber o dinheiro de clientes, não o injetava nas obras, mas sim em outras empresas do mesmo grupo. O desvio será investigado pela polícia, que não descarta que muitas das empresas eram de fachada.
Um dos casos que despertaram a suspeita de que a empresa nunca planejou entregar os empreendimentos é o do Majestic, prédio mais alto do Rio Grande do Sul, que seria construído em Gravataí. Não havia autorização para a construção do edifício, mas as unidades estavam sendo vendidas.
BANDNEWS / JORNAL METRO PORTO ALEGRE
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Para ver mais sobre a Majestic Business Tower, do M. Grupo, lançado e nunca erguido, clique aqui ou aqui.
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Interessante,vender um prédio que não tinha autorização para ser construido,que mico .
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