O estudo recente constatou a consolidação do processo de urbanização no país e observou as modificações dos tecidos urbanos das cidades ao longo dos anos
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponibilizou gratuitamente o mapeamento de 120 manchas urbanas de cidades brasileiras no estudo intitulado “Áreas Urbanizadas do Brasil”. Trata-se de uma continuação de projeto realizado pelo instituto em 2005, porém, agora, abrange as mudanças ocorridas no período entre 2011 e 2015.
Além disso, o estudo divulgado no último dia 20 de junho também passou a se alinhar com as necessidades dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, ambos estabelecidos pela Cúpula das Nações Unidas realizada em 2015, assim como da Nova Agenda Urbana, pactuada na III Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável – Habitat III, ocorrida em 2016.
Nesta etapa, o estudo passou a englobar as concentrações urbanas com população entre 100 e 300 mil habitantes, distribuídas em 22 unidades do território brasileiro, totalizando uma área de 4.885,17 quilômetros quadrados. Observou-se a predominância de áreas de ocupação contínua – com pouco espaçamento entre as construções -, o que revelou o crescente processo de urbanização no país ao longo desses últimos anos.
Outra novidade em relação à divulgação anterior é a inclusão de áreas por municípios: “Uma concentração urbana pode ter só um município, como é o caso de Uberlândia, no estado de Minas Gerias, mas também pode ser um conjunto de municípios, como é o caso do Rio de Janeiro”, disse Maurício Gonçalves e Silva, geógrafo do IBGE, em texto divulgado pelo instituto.
Segundo as novas estatísticas, 84% das manchas urbanas do país já são classificadas como densas: “Podemos pensar em áreas densas como aquelas com uma casa ao lado da outra: com quintal, padrão de arruamento, ou até áreas com prédios”, diz Maurício. Ainda de acordo com ele, os outros 16% abrangem áreas com construções mais espaçadas e muitos terrenos vazios.
A equipe técnica afirma que os mapeamentos só foram possíveis graças às imagens de satélite RapidEye e que o objetivo do estudo é “fornecer uma perspectiva da urbanização brasileira, de modo a complementar estudos acerca da forma urbana e de suas diferenciações regionais; da influência do meio físico (topografia, rios etc.) na conformação das áreas urbanizadas; bem como de estudos focados na identificação de tendências e potenciais vetores de expansão das cidades”, informa na divulgação feita pelo IBGE.
O estudo “Áreas Urbanizadas do Brasil” está disponível para download gratuito no site do IBGE.
Veja as áreas urbanas de Porto Alegre, Caxias e Pelotas:
Fonte: ARCOWEB
Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Demografia, Outros assuntos
Pensava que Barra do Ribeiro, Charqueadas e Arroio dos Ratos fizessem parte da região metropolitana.
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Destes que tu falou, apenas Barra do Ribeiro não faz parte.
Estas manchas urbanas não correspondem a região metropolitana oficial.
São áreas conurbadas. Tem municípios que não são conurbados e que fazem parte da RMPA.
Aqui tem o mapa que ta no Blog, na aba Região Metropolitana, que mostra os 34 municípios da RMPA:
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