Fios: Emaranhado no alvo

Limpeza na paisagem. Projeto-piloto da CEEE para identificar os cabos de telefonia irregulares ou excedentes nas avenidas Borges de Medeiros e Padre Cacique está em fase final. Fios serão retirados dos postes ainda este mês

emaranhado

Técnicos da CEEE identificaram os cabos com plaquinhas | ANDREIA FANTINEL/GRUPO CEEE

Até o começo de dezembro, o emaranhado de fios nos postes das avenidas Borges de Medeiros e Padre Cacique será desfeito pela CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica). O projeto, que foi iniciado nessas vias e será expandido para o restante da capital, busca identificar os cabos de telefonia instalados de maneira irregular ou excedentes, notificar as empresas responsáveis e fazer a retirada do material.

Ontem, foi realizada a última etapa da fiscalização: o agrupamento dos cabos que ainda não foram identificados para serem removidos. Hoje, será apresentado o relatório da ação para as empresas que compartilham a infraestrutura da CEEE, que foram notificadas do projeto desde agosto.

A iniciativa tem três objetivos principais: despoluir visualmente a cidade, diminuir os riscos de descargas elétricas e acabar com a inadimplência. Para usar os postes, as empresas têm que seguir as regras de colocação dos cabos e efetuar o pagamento mensal de um valor entre R$ 3,59 e R$ 8, que é revertido para diminuição da conta de luz.

A execução da retirada dos fios poderá causar interrupção nos serviços de internet, telefone e TV a cabo nos locais próximos às avenidas. Quem tiver problemas deverá contatar a operadora, pois a CEEE tem responsabilidade somente sobre o abastecimento de energia e está respaldada por uma resolução da Anatel para remover os cabos irregulares.

Os próximos locais a receberem a fiscalização serão trechos da Terceira Perimetral. A fase seguinte do projeto irá abranger as avenidas Dom Pedro II, Augusto Meyer e Carlos Gomes. Ainda não foi divulgada a data do início dos trabalhos desta etapa.

Jornal Metro – 08/11/2018



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8 respostas

  1. O problema dos furtos nada tem a ver com enterrá-los ou não. É um problema de código penal e tolerância com vandalismo e marginalidade. Fizessem parecido com Cingapura, aqui o vandalismo seria praticamente zero. mas pra isso, há de se ter vontade política e intolerância máxima ao socialismo fabiano que foi engendrado no país através dos disfarçados de bonzinhos e dos cretinos meios de comunicação. Criaram um ambiente propício aos bandidos e maus cidadãos.

  2. Em realidade, abrir buraco aqui não gera votos… países do leste europeu, pouco tempo após se abrirem ao capitalismo, estão há anos luz em termos de infraestrutura e transportes.

  3. Pelo menos isso. Válido. Todavia, contudo, porém o ideal seria que a fiação fosse subterrânea né. Dizem que é hiper caro, mas se formos ver há vários países como por exemplo os do Leste Europeu, que têm economias bem modestas cujas cidades possuem fiação enterrada; o que vejamos é muito melhor para a regularidade do fornecimento de energia, favorece a arborização urbana, e evita acidentes de forma ampla, enfim resumindo, é evolução. Evolução e adequação que parecem nunca chegar nestas terras brasucas dominadas por interesses, e vejamos que as indústrias que produzem os tais postes para as tais companhias, com certeza lutam por seu mercado e contam com digamos suportes úteis, para que tudo seja como sempre foi.

    • No momento creio que nenhum projeto piloto de fiaçao subterranea em novos bairros ou em pontos historicos e turisticos esteja ocorrendo devido ao furto de fios.

      A av Castelo branco por exemplo tem trechos de fio (subterraneos) roubados mensalmente
      A Rodovia do parque por exemplo tem trechos de espinhos de ferro nos postes para que os fios nao sejam roubados e mesmo assim estes sao roubados.
      Na av edvaldo volta e meio se roubam fios.

      É a triste realidade, se tem quem compre aparece quem venda.

      • A Castelo Branco fica deserta durante a noite, mas nos bairros residenciais o roubo de fios subterrâneos é bem menor… Aliás, por que enterrar os fios na Castelo Branco? Quase não tem árvore, ninguém mora ao longo da avenida e ninguém caminha ao longo dela.

    • Como se não roubassem fiação aérea

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