Parte de terminal do Salgado Filho será entregue em dezembro

GP - Vistoria das obras do Aeroporto Internacional Salgado Filho

Capital contará com a maior pista do Sul do país, com 3.200 metros  Foto: Joel Vargas /PMPA

Uma comitiva da prefeitura, liderada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior, visitou na tarde desta segunda-feira, 12, as obras de expansão e melhorias no Aeroporto Internacional Salgado Filho. A previsão é que em dezembro seja entregue a parte do terminal de embarque internacional. Os trabalhos, que estão com 26% concluídos, começaram em março e estão dentro do cronograma esperado.

Segundo o diretor de Infraestrutura da Fraport Brasil Porto Alegre, Marcel Moreno, a Capital contará com a maior pista do sul do país, com 3.200 metros. “Teremos um belo aeroporto em termos de área e segurança”, disse ele. Após a visita às obras, Marchezan agradeceu a parceria com a Fraport e o esforço de todas as secretarias e órgãos municipais que estão empenhadas no processo.  “A ampliação será um avanço para a cidade e o Estado”, observou o prefeito.

Também participaram da visita às obras o vice-prefeito, Gustavo Paim, a CEO da Fraport Brasil-Porto Alegre, Andreea Diana Pal, o os secretários municipais de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade, e o interino Leandro de Lemos, de Comunicação, Orestes de Andrade Jr., e o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação, Marcelo Soletti.

GP - Vistoria das obras do Aeroporto Internacional Salgado Filho

Marchezan vistoriou as obras na tarde desta segunda-feira  Foto: Joel Vargas /PMPA

Ampliação

As obras de ampliação do Terminal 1, extensão da pista, adequação das vias de taxiamento e melhorias no sistema de drenagem do aeroporto estão sendo realizadas pelo consórcio HTBM, formado pelas empresas HTB, Tedesco e Barbosa Mello.

A estimativa da empresa é de que até outubro de 2019 será concluída a expansão do terminal, e até dezembro de 2021 a extensão da pista. Na fase 1B das obras, serão investidos aproximadamente R$ 1,5 bilhão, valor destinado a contratação do consórcio, compra de equipamentos, desenvolvimento e gestão do projeto.

Conheça o projeto:

Terminal de passageiros: 73 mil metros
Pontos comerciais: 131
Real State: 850 mil metros
Estacionamento: 4.300 vagas
Pista: 3.200mX45m
Posições: 28
Portões: 24
Pontes: 14

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Aeroporto Internacional Salgado Filho, ampliação terminal 1, Arquitetura | Urbanismo, Outros assuntos

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22 respostas

  1. A ideia do novo aeroporto na região de Portão me remete ao novo Aeroporto de Luanda, que começou a ser construído em 2005 numa região mais afastada. Todo a historinha é a mesma: o aeroporto 4 de fevereiro no centro estaria saturado, o ideal seria construir um aeroporto distante, também seria construída uma linha de trem altamente tecnológica onde a pessoa faria o checkin no centro de Luanda e em 30 minutos estaria no portão de embarque. A ideia é que o mega aeroporto, com 2 pistas paralelas e o terminal no meio delas faria de Luanda um hub na África. Realmente a posição da cidade é boa, se traçarmos uma linha entre o Brasil e os EAU, Luanda fica quase no meio. A China pagaria a conta. 14 anos se passaram. Falar na conclusão desse aeroporto é motivo de piada em Angola. O país que mal tem água encanada já gastou mais de 5 BILHÕES DE EUROS, e o aeroporto ainda está longe de estar pronto. “Ah mas a gente não é Angola”. Olha, estamos mais próximos de Angola que da Europa…
    https://observador.pt/2018/06/05/marco-de-2020-e-a-nova-data-para-a-conclusao-do-novo-aeroporto-de-luanda/

  2. O sr. Prefeito tentando ganhar popularidade usando essa obra…isso para esconder a vergonha que é as obras da copa que estão longe da conclusão

    Como está o prazo para a trincheira da Ceará? Aquele absurdo! São 6 anos para uma obrinha daquelas, é muita incompetência…em bem menos tempo a ponte de Laguna foi feita, a ponte do Guaíba está adiantada e aquela vergonha nada..

    E não nos passam o prazo para acabar

    Absurdo

  3. Mais de uma pista só faz sentido com alto tráfego. Três ou quatro pistas só em mega aeroportos. Nenhum no Brasil tem mais que duas pistas. E múltiplas pistas para serem realmente úteis precisam ser paralelas e separadas pro pelo menos 720. Só assim é possível operação simultânea. No Brasil só temos isso em Brasília.

  4. Gilberto! Tu tens informacoes do interior do aeroporto? Recentemente fiz uma escala em Ezeiza e o novo terminal ficou muito bonito.

  5. Fico pensando em quem teve a ideia de por um aeroporto la no fim do mundo, quantos devem ter cortado os pulsos vendo uma empresa internacional assumindo um aeroporto “defasado” e reformando e ampliando ele, só sinto, aeroporto la no fim do mundo, não vai rolar!

    • @AJ, sou a favor do aeroporto em Portao com tres ou quatro pistas. Pensa a RMPA daqui a 50 ou 100 anos. Um aeroporto que suporte alta demanda de cargas e passageiros sera necessaria. Melhor comecar agora 🙂
      Planejamento a longo prazo!

      •         Pode-se começar a pensar em outro terminal maior, já que as expansões do Salgado Filho terão um limite, daqui 20 a 25 anos. Pode-se fazer o aeroporto de Portão com uma ou duas pistas e com mais área para ampliar caso necessário. O Salgado Filho tem muito a oferecer ainda. Seria desperdício de estrutura abandoná-lo agora. E a RMPA não comporta dois aeroportos. Sou a favor de um novo aeroporto, mas no tempo certo. Outra coisa:a estrutura de transporte (trens) teria que acompanhar o novo aeroporto, o que seria inviável por enquanto. Mas podemos sim planejar com mais calma e com mais tempo.       
        
      • Penso em um trem rápido paralelo ao Trensurb conectando desde Caxias a Porto Alegre e quem sabe seguindo na direção oeste, como é feito na Alemanha que tem os UB, SB e DB.

      • Bem comentado.
        Não sei se quem defende o “aeroporto no fim do mundo” vas cortar os pulsos, mas certamente quem defende um aeroporto em portão não ficou triste com a remodelação/ampliação do Salgado Filho. O interesse é de todos.
        Quanto antes se começa planejar e regrar estes equipamentos de grande impacto urbano, melhor.

    • Penso que melhor do que fazer um aeroporto novo em Portão ou na RMPA seja fazer o que está sendo feito com o Salgado Filho: ampliação e melhora da infraestrutura.
      E se for para construírem um novo aeroporto grande, com várias pistas, que seja na região de Caxias do Sul ou Gramado, para levar o turismo na região para outro patamar e também permitir o transporte de cargas de e para a serra.
      O desenvolvimento do estado tem que ser pensado bem além da região metropolitana de POA.

      • As pessoas vão preferir pegar um avião no centro de Porto Alegre e ficar 1h30m dentro de um avião até São Paulo e de lá ir para o exterior, do que pegar um carro e ficar 1h30m para chegar no mega aeroporto de Caxias para pegar o seu voo internacional. Essa ideia não é viável.

        • Me refiro à demanda reprimida na região da Serra, bem como aqueles que se dirigem à região das Hortênsias. E para saber se é viável ou não tem que se fazer análise de mercado e pesquisa de demanda.
          Mesmo quem esteja em Porto Alegre pode optar pelo novo aeroporto se os custos e as ofertas forem interessantes.

        • Guilherme, te pergunto:
          Que pessoas?
          O que tu citas como uma “idéia inviável” é o que a maioria das pessoas de nosso Estado faz para se deslocar para fora do país por avião – elas, estas pessoas “bárbaras” que vivem além das fronteiras do império portoalegrense, “pegam um carro e ficam 1h30m (ou mais) para chegar no mega aeroporto de Salgado Filho para pegar o seu voo internacional”. As vezes ficam mais de 30 minutos só na Castelo Branco ou na Avenida dos Estados.
          Mais ainda Guilherme… as mercadorias produzidas pelos “bárbaros” que vivem no “fim do mundo” e mais além, como Caxias, não têm como escorarem por via aérea para o resto do mundo, sem ter que descer a serra de caminhão e entrar dentro da cidade de Porto Alegre, o que torna tudo inviável. E cidades como Caxias têm sim um pólo industrial capaz de fomentar a demanda de um aeroporto de cargas de médio porte, ao contrário de Porto Alegre.

          Mais uma vez repito… quem como eu defende outro aeroporto internacional para o Estado não pensa em imediatismo, pensamos em iniciar o planejamento/estudos para execução a longo prazo. Mais ainda, não pensamos em desativar o Salgado Filho, pelo contrário… ele deve ser sempre atualizado e ampliado para melhorar nossa logística no setor.

    • Queriam a area para lotear, simples assim. Vamos parar de sonhar com obras nababescas, aeroporto de 4 pistas, trem de alta velocidade até lá. Estamos no Brasil, olhem as porcarias de obras inacabadas da copa, o asfalto lunar de POA…. temos que evoluir muito no básico do básico, antes de pensar em “Alemanha que tem os UB, SB e DB”

      • Concordo plenamente com o teu comentário. O Salgado Filho como irá ficar estará mais do que ótimo. Planos diferentes só para 30 anos ou mais.

        • Olha…
          30 anos não é muito tempo para o estudo, planejamento e execução de um grande aeroporto.
          Se o SF atende mais 30 anos de demanda aeroportuária internacional do Estado, o mesmo não podemos dizer o sistema viário de Porto Alegre no entorno do Aeroporto. Rotineiramente e em horários de pico o trânsito ali não flui, causando todo tipo de transtorno aos usuários e profissionais envolvidos no trabalho aeroportuário, e aos passageiros. Não fosse a conexão com o trensurb, o SF teria sido suplantado a tempos.
          Já escrevi aqui e volto a repetir – em determinados horários demoro mais em percorrer 1 km dentro de Porto Alegre do que os 20 Km da Estrada do Parque.
          Em questões urbanas deste tipo, esta história “grenalizada” de uns contra os outros pra mim não cola. A decisão tem que ser técnica e não pelo “chororô” de gente sem nenhum conhecimento no tema (e que pega avião uma vez a cada morte de papa).
          Independente de como e onde deverá ser feito um novo aeroporto para suprimir a demanda para daqui a 30 anos, devemos começar a planejar desde já.

          • Não é uma questão de grenalização, não há motivo para abandonar um aeroporto com capacidade de expansão e as margens de 3 rodovias federais e conectado a uma linha ferroviária que passa por 6 cidades da RM, liga à duas rodoviárias e ao centro da Capital, em favor de um aeroporto no fim do mundo, onde será necessário construir até a estrada que dará acesso à ele. Certamente é pior para o passageiro ter de sair do aeroporto e a única opção de transporte ser o taxi, enquanto poderia facilmente entrar no trem e chamar um Uber/99/Cabify para o destino final.

          • Repare que ninguém falou em abandonar…

          • Deixo claro que esta não é apenas uma opinião de quem mora no “fim do mundo”, embora eu prefira chamar de Vale do Sinos – que representa uma população de 1,309,991 habitantes (estimativa 2012).
            Existem estudos a respeito do tema e, certamente a população da Serra, também não vê sentido em ingressar dentro da cidade de Porto Alegre e seu trânsito atrapalhado para tomar um avião, quando poderia ter um aeroporto muito mais próximo, uma vez que estas regiões têm demanda igual ou superior à POA (isso comento sem saber a atual situação dos estudos para o Aeroporto em Vila Oliva).

            De qualquer maneira é de se comemorar o andamento acelerado das obras do Salgado filho e, até agora não vi ninguém aqui no “fim do mundo” com os pulsos cortados por causa disso.

      • Trensurb seria um UB, pela distância entre as estações. Com uma linha paralela ou pontos de desvio que permitissem um Trensurb que pule algumas estações teríamos um SB. Só o DB que realmente está longe, de resto, não está longe não. Em SP já tem isso.

      • Eu acho que é um delírio achar que vai ter demanda para mais de duas pistas na RMPA, mesmo em se tratando de futuro distante.

        A economia do RS não tem mais muito por onde crescer. A única maneira de imaginar uma necessidade aeroportuária desse tipo seria algo como um crescimento de 4% ao ano sustentado por uns 20 anos, mas isso nem o mais otimista poderia supor olhando pra história recente (crescemos 27% apenas em desde 2002). Ainda assim, se fosse pra assumir esse tipo de crescimento chinês, é lógico assumir que vai ter grana rolando pra investimento capital – especialmente de infraestrutura – de forma que teríamos plenas condições de investir em transportes mais eficientes para escoar esse novo volume de produção (leia-se ferrovias e hidrovias)

        Para além disso, nossa população está envelhecendo e, muito provavelmente, já vai começar a diminuir lá por 2040. Mesmo com crescimento chinês até essa data, o transporte de passageiros certamente vai chegar a um pico e depois declinar.

        Enfim, por tudo isso, volto a defender o que sempre defendi: Canoas tá aqui do lado, tá prontinho em termos de terreno e aeródromo, falta só construir terminal civil, para o qual existe espaço e o custo é baixo. Não é racional querer alocar um espaço gigante a um custo nababesco quando já temos todo o espaço necessário alocado e zoneado.

        • Hoje o Salgado Filho tem limite de 15 movimentos/hora, com pista 3.200 m terá 30 movimentos x pax/avião. Com Canoas mais 30 movimentos/hora. Agora quem paga, quanto tempo e custo do aeroporto de Portão?? Quem assume o passivo ambiental??

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