Pontal vende 98% das salas comerciais nos primeiros 30 dias

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Foto aérea do início das obras do Parque do Pontal. Foto: Jornal Já.

O empresário Saul Veras Boff revelou ao  os resultados do primeiro mês de vendas do Parque do Pontal, o empreendimento de R$ 300 milhões na Orla do Guaíba que já rendeu uma das maiores polêmicas da história de Porto Alegre.

Em trinta e seis dias, foram vendidas 98% das 227 salas comerciais na torre central e 50% do hotel que terá a bandeira da cadeia Hilton e a gestão da Boa Vista, que administra uma das maiores cadeias de hotéis do mundo.

As 163 lojas do shopping, que terá uma mega store da Leroy Merlin, estão em negociação para aluguel. Ele só diz que “são disputadas”.

“Os resultados superam nossas melhores expectativas”, resume.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra (bem extensa) no Jornal Já.



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18 respostas

  1. Uma pena a arquitetura a do projeto, deixa muito a desejar. Um caixote.

  2. Estou bem empolgado com esse Pontal. Só o parque temporário que fizeram já ficou bem legal. Isso que usaram materiais simples, mas ficou bastante agradável. Só lamento vir uma Leroy Merlin de âncora. Uma área que deveria ser turística deveria ter atrações melhores. Penso que uma Etna (havia uma em Caxias do Sul), seria uma boa, pois concorre com a TokStok e traz concorrência para o segmento de decoração.

  3. Uma pena que o #rsdonão conseguiu a parte residencial do empreendimento do pontal. Se tivesse área residencial não teria a menor dúvida que seria um sucesso! Agora com mini shopping do lado mega shopping, mais mini shopping na Mário Totta e ainda com restrição saudável de estacionamento, só o tempo dirá!

    • A parte residencial faria toda a diferença. A existência de moradias de fato seria o diferencial do empreendimento.
      Até hoje não absorvo o argumento de quem votou contra a construção de residências, uma vez que a referência mundial em empreendimentos de escala urbana é o conceito de mix de usos.
      Vai entender…

      • melhor um shopping com acesso a todos que uma zona onde os privilegiados seriam poucos, ledo engano achar que seria liberado o acesso às dependências do espaço caso houvessem ali moradias como no projeto antigo.
        Quem não reconhece o projeto do pontal tão pouco iria entende o que está acontecendo com a nova orla.

    • Áreas residenciais costumam trazer movimento durante a noite e feriados, por exemplo. Áreas puramente comerciais ficam desertas e perigosas em certos horários, veja como é o centro de PoA.

      • Exato.
        Podemos ver exemplo perfeito do disso na área central da cidade e nas margens da farrapos.
        Comércio de dia e tudo fechado a noite…

  4. É uma ótima notícia a de que o empreendimento está sendo bem aceito pelo mercado imobiliário local. Vai valorizar muito a região, mas sendo bem realista, eu desconfio muito destes números e penso isso por que os valores que os corretores me informaram estavam fora da realidade. Espero sinceramente estar equivocado.
    Por outro lado, para quem não sabe, é muito comum incorporadoras “reservarem” unidades, retirando-as das tabelas de vendas das imobiliárias, destinando para vendas futuras.

  5. Muito legal a evolução do primeiro projeto para o atual.

    Desde o inicio desta versao dois do projeto acreditei no sucesso dele.
    É um mix de conveniencias somados a um parque aberto e gratuito, o qual atrairá boa parte dos visitantes, principalmente em finais de semana.

    No geral o modelo de shoppingsmalls esta falido, um caixotão com lojas e sem atrativos ao ar livre é coisa do passado em varios paises, muitos estao fechando em função das mudanças da sociedade.

    No Brasil os shoppings ainda dão certo em função do do calor em áreas externas e principalmente em função da violência, o que leva as pessoas a lugares fechados.

    Este novo modelo de shopping e centro comercial vai de encontro com os projetos ambiciosos e inovadores que existem fora de Porto alegre e do Brasil.

    • Olha… não criticar o projeto, até por que estou feliz com a concretização dele, mas este “novo” modelo de shopping nada mais é do que um caixote com uma das frentes abertas com uma torre envidraçada em anexo – Praia de Belas, Iguatemi, Barra Shopping…

      • Deixo claro que não quero desmerecer o empreendimento ou criticar o projeto arquitetônico. Muito menos ter a pretensão de saber mais de mercado do que o incorporador, que deve ter feito pesquisas e investigações para saber da viabilidade de um shopping em frente ao outro shopping.
        Mas como opinião pessoal certamente este modelo de empreendimento não apresenta absolutamente nada de inovador.
        Dentre os empreendimentos similares que temos no mercado a anos, que citei acima, todos são baseados num shopping com torre anexa. Pode até ser argumentado que o Pontal engloba a concretização de um parque/praça pública na interação com a cidade, coisa que o Praia de Belas tentou fazer a décadas atrás, quando construiu a praça Itália, que fez parte do projeto do shopping desde o início.
        Acho que a região tinha potencial para muito mais que isso, mas a cidade abriu mão.

        • A praça italia é um projeto pra pais em que nao faz tanto sol como aqui…

          • Thierry,
            Tem lógica o que escreves, pois é uma área pública que traz uma certa estranheza (para alguns, até mal estar) para quem por ali circula e não está habituado com ela.
            A começar que o eixo principal dela abrange o conceito de praça-seca, importado de países europeus com verões não tão tórridos como os de Porto Alegre.
            Mas é inegável que se trata de um exemplar de concepção diferenciado de projeto paisagístico em nossa cidade. Idealizada pelo arquiteto e urbanista Carlos Fayet que, entre outros projetos de destaque, também projetou o Auditório Araujo Vianna.

            Para ajudar a entender melhor o conceito por traz desta praça, aqui vai o relato do que lembro quando uma ex professora minha de urbanismo comentou a respeito.
            Para ela, a praça Itália é uma espécie de passagem – transição – entre elementos distintos – shopping, bairro consolidado, Edifício Institucional e parque.
            Não se trata de uma praça no conceito usual, pois o ato de “estar e contemplar” não é proporcionado massivamente, tonando-se secundário no projeto.
            Ela é um eixo com paisagem artificial de praça seca, mesclado com uma área de paisagem de natureza cenográfica remetendo este ao paisagismo moderno brasileiro.

            Se olharem ela em planta, o principal eixo de circulação (artificial) dela é a continuação exata da Av. Ganzo. Ela somente tem circulação Leste-Oeste (Ganzo/Marinha). No sentido Norte-Sul (Praia de Belas/FDRH), por se tratar de empreendimentos que “não conversam” com o nível da rua, ela não prioriza a circulação, dendo apenas um bucólico caminho em diagonal não pavimentado (cenográfico).

            Além disso tudo, na internet temos um dado importante que diz que “muitas vezes é considerada a primeira praça contemporânea do Brasil, por apresentar elementos que remetem a essa nova corrente pós-moderna”.

  6. O projeto realmente é atraente, todo o conjunto está bom, o prédio é bonito e moderno, o parque na orla é uma bela pedida, por tais motivos só poderia ser esse sucesso todo. No meu ponto de vista quanto ao futuro shopping deveriam aproveitar para atrair lojas de alto luxo, grifes internacionais mesmo, e vejamos que isto já existe além de São Paulo e Rio, em Curitiba no Shopping Patio Batel, então com o nível que o hotel terá um 5 estrelas Hilton, bem caberia um mix de lojas com esse padrão que Porto Alegre ainda não tem.

  7. Um duro golpe na turma do atraso …

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