
Ex-gestor deu depoimento na CPI do PreviPalmas (foto divulgação CMP)
O Fundo Cais Mauá dispunha de apenas R$ 4 milhões em março de 2018, quando anunciou o início das obras, cuja primeira etapa estava orçada em R$ 140 milhões.
Um mês depois, metade desse dinheiro foi bloqueado pela Justiça. O restante foi gasto em despesas correntes.
Essas informações foram prestadas pelo ex-diretor do Consórcio Cais Mauá, João Carlos Mansur, em depoimento, segunda-feira 22, à Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as irregularidades nas aplicações do PreviPalmas, Fundo de Previdência dos Funcionários Municipais de Palmas, capital do Tocantins.
Pelo contrato de concessão da área, o empreendedor deveria apresentar uma garantia de R$ 400 milhões antes de iniciar as intervenções no porto.
A CPI em andamento na Câmara Municipal de Palmas investiga o desvio de mais de R$ 58 milhões do fundo para aposentadoria dos servidores públicos municipais.
Do total, segundo apurou a CPI, R$ 30 milhões foram aplicados no Cais Mauá, em Porto Alegre (RS), alvo de investigação da Polícia Federal (PF).
Mansur declarou que geriu o fundo do Cais Mauá por apenas dois meses, tendo renunciado após ser deflagrada a Operação Gatekeeper, da Polícia Federal, em abril de 2018..
Mansur declarou que a REAG Investimentos administrou o fundo do Cais Mauá entre o final de fevereiro até abril de 2018 e que, durante o período, o fundo dispunha de R$ 4 milhões, dos quais R$ 2 milhões sofreram bloqueio judicial, a pedido do próprio PreviPalmas.
O restante dos recursos foi utilizado para pagamento de despesas ordinárias. O ex- gestor se comprometeu, perante os membros da CPI, a enviar relatório discriminado dos levantamentos contábeis e financeiros realizados sob sua gestão. A CPI colhe novos depoimentos na próxima segunda-feira, 29.
(Com informações da Câmara de Vereadores de Palmas)
Categorias:Outros assuntos, Projeto de Revitalização do Cais Mauá
Nossa…eu eu que jurava que a iniciativa privada iria salvar o Brasil. kkk
PS. Ainda tem gente que acredita nesse bordão.
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Aos batedores de palmas dos empreendedores
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Trabalho na esquina da Uruguai com a Mauá, da minha janela pude observar toda a “Obra” executada nesses anos. Basicamente a única coisa que essa empresa fez foi colocar umas cercas inúteis, derrubar o telhado de um estacionamento e destruir metade dos guindastes históricos que existiam no Cais.
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Alguém explica por que Marchezan, Leite e a RBS defendem esse consórcio?
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Boa pergunta! Eu rescindiria o contrato imediatamente!
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