Leite fala em “vender trechos” do Cais Mauá para restaurar armazéns

Eduardo-Leite

Governador Eduardo Leite vai decidir sobre o projeto de revitalização do Cais Mauá

Em entrevista nesta manhã de terça-feira, 30, o governador Eduardo Leite deixou claro que não pretende renovar ou repactuar o atual contrato de concessão do Cais Mauá, assinado há quase dez anos. “Vamos ter que buscar outro modelo, que tenha sustentabilidade”, disse Leite.

Uma alternativa em estudo, segundo ele, seria “vender trechos do cais para empreendedores privados”, usando os recursos dessas vendas para restaurar os armazéns, onde seria desenvolvido um núcleo de economia criativa.

O governador ainda vai ouvir a Procuradoria Geral do Estado na quinta-feira, mas a tendência é encerrar o contrato por descumprimento da parte do concessionário.

Um relatório técnico entregue ao governador há duas semana aponta sete pontos do contrato que não foram cumpridos, a começar pelo pagamento do arrendamento previsto, em atraso há mais de ano.

Leite disse que nas condições atuais nem o Cais Embarcadero, plano alternativo para dar início às obras, se sustenta, porque configura um sub-arrendamento, o que é vedado pelo contrato.

A solução de vender trechos do cais a empresas privadas depende de um acordo com o governo federal, para que a área seja excluída da poligonal portuária. O governador disse que está negociando isso em Brasilia.

JORNAL JÁ



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9 respostas

  1. Poderia simplesmente dividir o cais em trechos e dando uma finalidade para cada um abrir uma licitação para os diversos blocos para um administrador privado para cada um por um período de validade grande (30 a 50 anos)

  2. Parece que o governador não sabe que estamos numa recessão que deverá se agravar ainda mais. Ninguém tem $$$$$.

  3. Algo nso moldes do boulevard laçador ja seria bastante util e agradavel

  4. Entendi o Leite. Por trechos, ok!
    1º) embarcadero 1
    2º) embarcadero 2
    3º) embarcadero 3

    • E já que aqui adoramos nos identificarmos com argentinos, o Cais mudará o nome para Puerto Machonhero.

    • Lembrando que o nome do projeto não é Embarcadero. Esse nome foi dado pro projeto piloto, e aconteceu de forma temporária uma vez. E, pelo jeito, acho que não vai acontecer de novo. O projeto de revitalização do cais não tem esse nome.

  5. Certo que esse embarcadero é uma furada e foi “lançado” pelo cais maua só devido a pressão por resultados e cobrança pela entrega do espaço. Assim como diversos outros projetos pilotos foram lançados durante esses 10 anos. Esse consórcio perdeu a confiabilidade e parece o caminho correto partir para outra solução.

  6. Nós gostamos muito de usar o Puerto Madero como referencia a nossa revitalização do cais
    Claro que cada um tem suas características distintas, mas esse modelo que o governador pretende é similar ao que ocorreu (e ocorre até hoje) neste bairro portenho
    La as novas construções são executadas seguindo um plano diretor próprio, em que espaços são comercializados (geralmente em leilões) para empresas, fundos de investimentos, consórcios, etc. que, por sua vez contratam construtoras para executarem a obra, que por sua vez, geralmente contratam projetos arquitetônicos através de concursos.
    Existe uma empresa gestora de todo o bairro, como se fosse um condomínio privado, mas várias outras empresas participam da execução, vendas e, consequentemente, lucros .
    Isso torna o processo mais democrático e também menos arriscado, no caso de insolvência de alguma empresa.
    Me parece um bom caminho. O que não podemos e perder aquilo que já foi alcançado.com muito esforço

    • Legal isso. E nao precisa que apenas uma empresa precise ter rios de dinheiros. Pode ser empresas menores com pequenas piscinas de dinheiro, o que eh mais facil de acontecer. A questao seria, quem seria responsavel por gerir o todo e manter em ordem as areas comuns. Vamos ver se acontece.

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