Cristóvão Colombo. Edital lançado ontem busca contratar empresa para retomar obra prevista para a Copa de 2014 e parada desde 2017

Via foi liberada ao trânsito após ajuda da comunidade | CRISTINE ROCHOL/PMP
A busca para concretizar uma das obras da Copa de 2014 ganhou um incentivo ontem. A prefeitura de Porto Alegre lançou o edital para a contratação de uma empresa para concluir a construção da trincheira da avenida Cristóvão Colombo, na zona norte.
A obra havia começado em 2013, mas parou há dois anos porque o consórcio responsável pelos trabalhos alegou problemas financeiros. O segundo e o terceiro classificados na licitação não quiseram assumir os trabalhos e o canteiro de obra ficou paralisado.
Em março deste ano, a trincheira foi liberada à circulação de veículos graças a contribuições da comunidade e da iniciativa privada para adquirir materiais e completar a estrutura básica para o trânsito. Atualmente, há diversas pendências. É preciso, por exemplo construir a alça de acesso sul-bairro, alargar a Cristóvão entre as ruas Honório Silveira Dias e Luzitana, colocar calçadas e aplicar piso tátil, concluir redes de drenagem e, entre outros, até remover a vegetação que cresceu no local durante o período de abandono.
Oito meses de obra
O custo máximo da obra proposto no edital é de R$ 2,1 milhões – a empresa que oferecer o menor preço ganha a concorrência. A previsão é de que as obras comecem em agosto, com duração de oito meses. Portanto, o prazo para entrega vai até abril de 2020.
A conclusão da obra tornaria mais fácil a vida da socióloga Aladya Porto, 53 anos, Sem a alça de acesso à avenida Dom Pedro 2º, ela precisa dar toda uma volta para deixar o marido na fisioterapia, três vezes por semana. “Se a alça estivesse feita, não precisaria passar por baixo e ir até longe pra voltar”, critica.
Metro Porto Alegre – 07/05/2019
Categorias:Outros assuntos, Trincheiras e passagens de nível
Eu só tenho uma duvida,estas obras ditas da Copa tinham dinheiro garantido foram repassados para Porto Alegre ?
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Boa pergunta…
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A maior parte dos “dinehiros” das obras vinha de emprestimos junto a caixa economica e parte de “fundo perdido”, nome dado a verbas “dadas” aos governos de outras esferas.
O pagamento das obras funcionava da seguinte maneira: A empreiteira recebia e tinha a missao de cumprir uma parte da obra, apos a conclusão de uma etapa era repassado o dinheiro referente a proxima etapa…
Ocorre que conforme a prefeitura nao pagava as parcelas do financiamento da caixa, a caixa bloqueava os pagamentos da empreiteira, que por sua vez paralisava as obras.
O prosseguimento do não pagamento das parcelas fez com que a linha de credito fosse fechada, a caixa so repassase os valores referentes ao que havia sido feito.
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Marchezan e sua bandeija de esmolas
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