Foto: Fios Para Baixo
Emaranhado. Cabos excedentes na rede deverão ser removidos pelas empresas em prazo de seis meses dias sob pena de multa
Um decreto publicado no “Diário Oficial de Porto Alegre” obriga empresas e concessionárias responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica, telefonia fixa, banda larga, televisão a cabo ou outro serviço por meio de rede aérea, a retirar de postes a fiação excedente. A medida estabelece um prazo de 90 dias para que as empresas possam identificar os fios enrolados existentes para, após 180 dias, alinhar os fios.
“A fiação excedente enfeia a paisagem
urbana, gerando aspecto de sujeira
e falta de cuidado.”
Maurício Fernandes, Secretário do
Meio Ambiente e Sustentabilidade
O decreto do prefeito Nelson Marchezan Júnior, que regulamenta uma lei aprovada em julho de 2015, estabelece que as concessionárias têm até 31 de dezembro deste ano para se adequar às novas regras. Conforme a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade, as seguintes penalidades serão aplicadas aos infratores: notificação para resolver o problema em 30 dias, multa de R$ 4.177 e proibição temporária de funcionamento, em caso de apresentar risco, até que a empresa tenha se adequado às mudanças.
As instalações devem atender ao que dispõem as normas técnicas vigentes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Jornal Metro Porto Alegre – 10/06/2019
Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Outros assuntos
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Dá 30 dias para remover e se não remover arranca tudo e pronto. Quem ficar sem sinal/luz deve ser ressarcido pela concessionária que não arrumou a fiação.
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Legal! A prefeitura vai disponibilizar alguma equipe pra fiscalizar e atuar nisso? Se nao o fizer, o decreto nao vale nada.
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Acho importante claro, mas longe do ideal que é o cenário de inexistência de postes com o soterramento da fiação. São tantas vantagens, além da melhoria paisagística com a eliminação da horrenda poluição visual desses postes e fios na frente dos edifícios, a arborização ganha muito porque não há mais podas radicais nas árvores o que melhora a saúde do vegetal e evita as quedas sobre carros, casas, etc…; a própria inexistência dos fios também evita que no cenário dos temporais (nada raros né) haja a interrupção de fornecimento, que gera tanto stress nas pessoas além do impacto econômico de avaria de equipamentos nas casas, perda de estoques dos comerciantes e tal. É evolução. Acho que os cidadãos deveriam formar uma frente de defesa para a implantação de rede elétrica subterrânea urbana, e levantar todos argumentos favoráveis para dar um basta nesse argumento de oh preços proibitivos. Estive no leste europeu que tem economia mixuruca e lá é tudo soterrado, além disso há países vizinhos latinos que também têm. Acredito que quem não quer que tenhamos fiação subterrânea em nossas cidades são os fabricantes de postes, e sua vontade prevalece mesmo com tantas perdas para a sociedade.
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Interessante ideia para por em pratica caso a CEEE seja privatizada que o possivel da fiação seja soterrada já que da forma estatal ela nunca tomou tal atitude,só que teria de ser de uma forma muito bem feita para impedir o furto de redes principalmente nos bairros mais perifericos.Como vivo na realidade se o decreto funcionar e houver uma limpeza de cabos excedentes já fica bom.
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Excelente noticia.
Em frente de casa colocaram uns postes novos, já faz uns anos, mal da pra perceber a fiação nova, porém, a seguem os antigos, onde ficam a fiação toda exposta e embolada, inclusive próxima ao chão.
Não precisa aterrar, seria perfeito, mas uma organização igual ao que fizeram nesses postes mais novos, já rende uma grande diferença.
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