Expira hoje a verba do Centro de Eventos

Turismo. Prefeitura pode perder R$ 60 milhões garantidos pelo governo federal caso não inicie o projeto, previsto para ser erguido ao lado do Beira-Rio. Prazo já havia sido prorrogado

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Área do empreendimento é estacionamento | GOOGLE STREET VIEW/REPRODUÇÃO

Tema de incontáveis reuniões entre governo do estado e prefeitura desde 2012, o Centro de Convenções e Eventos de Porto Alegre corre o risco de ser engavetado sem nunca ter saído do papel. Os R$ 60 milhões garantidos a fundo perdido via PAC Turismo, do governo federal, tem prazo expirando hoje. Ao longo deste ano, a validade passou de fevereiro para maio e, por último, para hoje.

Para que os recursos não sejam perdidos, é preciso haver andamento na proposta. O terreno de 3,7 hectares que serve de estacionamento junto ao estádio Beira-Rio, entre a Edvaldo Pereira Paiva e a Padre Cacique, está designado ao projeto. No ano passado, o prefeito Nelson Marchezan Júnior assinou contrato de elaboração dos projetos de arquitetura e complementares de engenharia do local.

O trabalho, que tinha prazo de dez meses, ficou sob responsabilidade da Mafra Arquitetura. Na ocasião, o secretário municipal de Parcerias Estratégias, Bruno Vanuzzi, disse que a expectativa era ter a aprovação do projeto até setembro de 2019 e, no segundo semestre, a abertura do processo de licitação para execução da obra.

Procurada pelo Metro Jornal, a Secretaria de Planejamento e Gestão confirmou ontem que o prazo se extingue nesta sexta-feira, mas que somente hoje poderia se manifestar sobre o assunto.

Turismo de negócios

A ideia era que o complexo tivesse, na primeira fase, um salão principal com capacidade para 3 mil pessoas e salas para convenções, para atender de 300 a 500 pessoas. Em uma segunda etapa, eram previstos um espaço de 15 mil metros para feiras e estacionamento no piso inferior. Sob o risco de perda dos recursos federais, o projeto foi tema de reuniões envolvendo o governo do estado, o prefeito e o Sindha (Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região). Até hoje, no entanto, nada foi divulgado.

Jornal Metro Porto Alegre – 27/09/2019



Categorias:Centro de Eventos do RS, Outros assuntos

6 respostas

  1. Pessoalmente eu não vejo vantagem em um centro de onvenções onde o gestor sej o poder publico,é mais uma forma de gerar cabide de emprego e mamatas quando se fala de Brasil,lá fora eu não sei. Ao meu ver Porto Alegre precisa mais atenção aos serviços básicos que para muitos ainda é precario e ruim.Isto me lembra muito a desculpa dos Forum sociais ,pura propaganda esquerdista,amada pelo pessoal da hospedagem e afins,que não havia problema em colocar recursos publicos pois a cidade ia ser conhecida no mundo e atrair turistas.Não tenho este dado mas alguem sabe quantos turistas visitam POA em um ano e quanto deixam de recursos aqui?

    • seria construido pelo poder publico e dada a concessao a quem pagasse mais a administrar

      • Eu pessoalmente sou contra seria mais viavel o poder publico viabilizar a constrrução de tais estruturas com incentivos via diminuição de impostos.Menos corrupção mais agilidade e o contribuinte paga menos. É interessante ter verbas para turismo e não ter para outras areas que necesitam na cidade.Parte da ´periferia de Porto Alegre esta um lixo,ruas esburadas entre outras coisas.

    • Mas essa verba é direcionada para TURISMO. Não se pode direcionar para outros tipos de obras.
      Está cada vez mais comum a administração da cidade perder verbas cedidas pelo governo federal para obras específicas por pura incompetência.

  2. Obras do drenapoa, metro e agora centro de eventos…

  3. Essa é a gestão do “competentíssimo” prefeito. Já havia perdido 120 milhões neste mesmo ano por não apresentar projeto e agora perde mais 60 milhões. O mais interessante é que o nosso dublê de alcaide faz mídia em cima de delegar tudo à iniciativa privada para trazer prosperidade a cidade. Como eu já havia falado – prefeito, entregue a intendência municipal para a iniciativa privada então. Se (segundo o próprio prefeito) os servidores públicos são ineficientes, o primeiro “damo” é o mais ineficiente de todos.

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