
Projeto representa continuidade de desenvolvimento da região do Guaíba Foto: Jefferson Bernardes/PMPA
Foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 30, a prorrogação do pedido de liberação de recursos para as obras do Centro de Convenções e Eventos por mais 120 dias. É a quarta vez que o governo federal prorroga a liberação de R$ 60 milhões, a fundo perdido, destinados a custear o empreendimento. O Município já cumpriu todos os requisitos e trabalha para obter a autorização da ordem de início, garantia do empenho orçamentário e liberação do valor.
Com a prorrogação, a data limite para repasse da verba é 25 de janeiro de 2020. De acordo com a secretária municipal de Planejamento e Gestão, Juliana Castro, a prefeitura atua para receber os recursos e autorizar o início das obras. “Estamos cobrando constantemente, porque é um projeto importante para a cidade. Trabalhamos para cumprir as exigências, escolher a área, fazer as análises ambientais e encontrar o local mais adequado”, destaca.
O prefeito Nelson Marchezan Júnior tem tratado do assunto junto a lideranças políticas e à bancada gaúcha em Brasília. Ressalta que o governo municipal está mobilizado para a obtenção do dinheiro e a execução do projeto, considerado fundamental para alavancar o turismo de eventos na Capital. Segundo ele, o Centro de Convenções e Eventos representa a continuidade do desenvolvimento da região do Guaíba.
O complexo será erguido em uma área de 3,7 hectares ao lado do Estádio Beira-Rio. A ideia da administração municipal é que tenha, em sua primeira fase, um salão principal, com capacidade para 3 mil pessoas, e salas para convenções e eventos corporativos para atender de 300 a 500 pessoas. Para uma segunda etapa, estão previstos um grande espaço de 15 mil metros quadrados para feiras e estacionamento, no piso inferior.
No início deste ano, o Ministério da Economia manteve o contingenciamento de recursos, determinado ainda em 2018 e que incluiu o bloqueio de verbas para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ainda não começadas – como é o caso do Centro de Convenções e Eventos de Porto Alegre.
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Espero que nem liberem. Uma cidade que nao mantém infra basica como postos de saúde, ruas, parques e escolas em bom estado nao deveria receber dinheiro publico para um projeto que nao é voltado as atividades essenciais da populacao. Sao Paulo lancou edital para privatizar o Anhembi por exemplo.
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Um bom e completo Centro de Eventos é daqueles equipamentos que uma cidade precisa ter para se destacar, e Porto Alegre merece ter o seu porque tem tradição na realização de grandes eventos, sendo destaque total na Região Sul. A meu ver a prefeitura, o prefeito, está batalhando muito e a isso devemos dar reconhecimento, e esperamos que o governo federal cumpra sua parte com a liberação dos recursos para as obras.
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Apenas um detalhe: este centro e eventos não é o inicialmente idealizado, de grande porte. Vai ser de médio porte, como a cidade não precisaria. Nós já temos de médio porte, mais de um, como exemplo a FIERGS. Pensaram pequeno novamente. Vai ser apenas mais um. Não digo que não é necessário, mas poderia sim ser um bem maior condizente com a vocação para eventos da capital do Rio Grande do Sul.
Só pra fins de comparação: o Centro de Eventos de Florianópolis é maior que este projeto e não é dos maiores do país. Capacidade de 7 mil pessoas sentadas ou 10 mil em pé, isso somente no Piso A. Fora o Piso B e as salas menores de apoio, incluindo um auditório para 2.600 pessoas.
Fonte: https://centrosul.net/sobre/infraestrutura
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Uma pena então e complicado isso, porque já estive algumas vezes participando de eventos no Centrosul de Floripa e acho bem fraquinho em termos de infraestrutura, mais do mesmo e pouco. A meu ver o fato é que Porto Alegre tem capacidade para abrigar um mega centro de eventos, padrão das Messe da Alemanha. Creio que esse centro junto ao Beira-rio especialmente pela localização ótima será importante e deve sim ser concretizado, mas se realmente seu tamanho não é grande, creio que vai ficar uma lacuna aí com certeza e basta um grupo empresarial com visão aproveitar “a deixa” para construir algo à altura do potencial que essa cidade esbanja no que concerne a eventos!
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