
Prefeito apresentou sugestões para manter as condições de competitividade do sistema Foto: Divulgação/PMPA
O prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior e o secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana da cidade Rodrigo Tortoriello apresentaram, na Frente Parlamentar Mista do Transporte Público, em Brasília, nesta quarta-feira, 6, dados referentes à crise do setor no país e sugestões para que o legislativo e governo federal possam atuar na manutenção das condições de competitividade do sistema.
“Com aumento de despesas como diesel, pessoal e manutenção dos veículos, acompanhado da diminuição de 25% dos pagantes em Porto Alegre e no Brasil, a tendência é termos um aumento no valor das passagens em todas as cidades. Esta é uma pauta nacional e de interesse público. No mundo inteiro, quem transporta majoritariamente os passageiros são os ônibus e há subsídios do governo para manter este transporte”, diz o prefeito. “Estamos propondo que o governo federal e o congresso debatam a pauta com antecedência e não de forma açodada depois das prováveis manifestações que teremos na época do aumento da passagem, em janeiro e fevereiro”, alerta Marchezan.
Entre as sugestões está a aprovação de projetos como o de isenção de ICMS em todos os Estados para o transporte público; subvenção com recurso do Tesouro Federal ao Diesel para o transporte público; custeio da passagem dos idosos via recursos federais através do Fundo do Idoso; custeio da passagem de estudantes por meio de recursos federais via FNE; destinação de recursos do Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o fundo de custeio do transporte público; taxação de R$ 1,50 para cada corrida por aplicativos para subsídio ao transporte público; obrigatoriedade de realização de licitação em todos os municípios para concessão do transporte público coletivo e transparência absoluta na forma de composição/cálculo do valor da passagem. Muitas destas sugestões já possuem projetos tramitando em comissões ou parados no Congresso Nacional.
Segundo dados da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, 50 milhões de pessoas dependem diariamente do transporte público no Brasil. Apesar de serem essenciais na vida de muita gente, os ônibus vêm perdendo passageiros para os aplicativos de transporte. Como a queda no número de usuários, os custos para manter as linhas circulando, como o aumento de 10% no diesel de janeiro a outubro deste ano, precisam ser divididos com quem não tem alternativa a não ser os coletivos, como a população mais pobre e de regiões periféricas.
Com a perda de competitividade, em dois anos, 10% das empresas de transporte no Brasil fecharam as portas, 56 empresas quebraram entre 2014 e 2016. Os empresários perderam também o interesse em entrar no ramo e licitações estão dando desertas por todo o país, como em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, cidade com quase 250 mil habitantes, que teve duas licitações sem interessados em 2019. O mesmo aconteceu em Rondonópolis, município de 230 mil habitantes no Mato Grosso.
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Vejam a enquete que rolou o ano passado. https://alfa.portoalegre.rs.gov.br/eptc/projetos/tarifa-de-onibus-2019#!/
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Como há em Sampa, Rio, Salvador, e agora mesmo expandem dentro de Belo Horizonte, o que POA precisa demais é de menos busões e carros nas ruas e portanto menos poluição tanto atmosférica como sonora, menos congestionamento, muvuca de trânsito e o stress que enlouquece e adoece as pessoas, e em seu lugar por favor a opção do METRÔ através de algumas linhas espalhadas como artérias vitais dentro dessa cidade para o bem da sociedade.
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Tá na disney?
Não quer também um túnel ligando o final da ipiranga direto até guaíba?
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Tu tens idéia de quanto custa um metrô (ainda mais com linhas arteriais)? Tudo o que Porto Alegre não precisa (e jamais terá condições) é de um sistema de metrô. Iria ser a maior cagada financeiro-administrativa do mundo. Metrô pra porto Alegre é tão “tudo a ver” quanto uma boutique da Tiffanys no Serengueti.
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Em poucas oportunidades consigo concordar com o Zé, mas essa é uma delas. Parem de falar em metrô, por favor! Não há demanda suficiente para pagar o investimento. Ônibus ainda é o meio de transporte mais eficiente para uma cidade de médio porte como a nossa. Até a Cidade do México, com seus 8 milhões de habitantes, aderiu ao BRT com ônibus da Marcopolo, então pra que nós vamos buscar uma solução complexa e que só vai nos endividar?
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Reduzir a passagem com apenas 2 medidas:
47% do custo do transporte é pessoal, portanto tem que diminuir o pessoal. Pode começar pelos cobradores.
28% é custo variável (combustível, lubrificantes, pneu…). Tem que melhorar o itinerário e a conexão entre as linhas.
A EPTC ainda cobra os 3% em cima do preço final da passagem? Sacanagem a EPTC cobrar imposto das pessoas e depois a prefeitura vir pedir subsídio (meu dinheiro)
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Em dezembro de 2018 a Câmara estendeu até dezembro de 2020 a isenção de ISSQN ao transporte público. Isso impacta a tarifa em 0,12 reais.
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Essas propostas do prefa só não são mais escravagista e eugenista porque ele não tem uma chibata na mão. Tipo: “Façam logo isso, estuprem mais os contribuintes pois preciso me reeleger e a mafia das conceções é que paga a minha campanha.” prefa parasita de m*!
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Os “contribuintes” já foram estuprados quando o Marchesan aumentou o IPTU no ano passado. Deveria ser impichado por estelionato eleitoral. Prometeu que não aumentaria impostos e já aumentou o IPTU. Agora, quer gravar também os aplicativos. Dessa maneira nem de ônibus nem de aplicativo. Para não ser escorchado, o porto-alegrense mais pobre deverá andar a pé mesmo.
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E é revoltante ler o coluna de hoe do “en”tulio Milmann dizendo que o prefeito briga com os ricos e poderosos.kkkk Essa RBS tá o lixo do lixo. Virou a gueixa do Marchezan.
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O jeito é migrar para os patinetes!
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Penso que se deveria baratear o custo da passagem e tornar mais dificultoso o transporte individual particular, de modo que muitas famílias proprietárias de veículos passem a preferir o transporte coletivo.
Para baratear, poderia-se adotar exclusivamente a bilhetagem eletrônica, suprimindo paulatinamente e sem traumas a figura do cobrador. Com isso, o preço da passagem diminuiria em pelo menos 1 real, conforme estudos já divulgados.
Outra medida seria fazer com que os atuais isentos pagassem, por exemplo, metade da passagem. Isso aliviaria os demais em quase 50 centavos.
Isenções de impostos, como o Marchesan propõe, reduzirão ainda mais os custos. Daí, com a passagem custando, digamos 2,50 reais, a procura aumentará e isto propiciará novo barateamento devido à diluição dos custos entre maior número de pagantes.
Sou contra repasses e a proposta taxação dos aplicativos para subsidiar o transporte coletivo. Isso significa aumento de impostos e burocracia para controlar o cipoal de regulamentos existentes, fatores que conduziram o Brasil ao atual estado de descalabro.
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CHEGA DE IMPOSTO E TAXA!
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Melhorar a eficiência das milhares de linhas sobrepostas? Jamais! Vamos colocar mais dinheiro público no sistema falido! Claramente está é a solução.
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Só fazer um BRT de verdade então!
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Pois é, a prefeitura perdeu a oportunidade de avançar com o BRT. Mas, diga-se de passagem, isso é culpa do prefeito anterior, que renovou as concessões de ônibus com basicamente o mesmo esquema de linhas. Agora é complicado alterar o modelo.
Zerar a alíquota de ICMS no diesel para ônibus e eliminar os cobradores são as opções mais sensatas.
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Não enquanto houver vereador e deputado se orgulhando de impedir o fim dos cobradores em Poa. Em Canoas, algumas linhas da Vidas a já operam somente com motorista.
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