Como resultado das reformas aprovadas nos três primeiros anos de governo para reequilibrar as finanças de Porto Alegre, a prefeitura volta agora a investir mais intensamente na qualificação dos serviços. A administração municipal viabilizou o maior contrato da história recente da Capital para capina, roçada e limpeza de vias, avenidas e praças, que terão aplicação de R$ 40,4 milhões ao longo de 2020. Nesta quinta-feira, 9, o prefeito Nelson Marchezan Júnior, o secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, e a equipe da secretaria vistoriaram, junto com a Cootravipa, a Praça José Dornelles Medina, na Vila Ipiranga.
O contrato prevê a unificação dos serviços e tem o objetivo de ampliar a eficiência do atendimento à população. A medida significa melhor aproveitamento das equipes e equipamentos, entregas completas em bairros, maior rigor e agilidade na fiscalização do trabalho e aumento da frequência de execução. A programação dos serviços também será mais transparente, com divulgação diária e semanal das atividades.
Além disso, a medição ocorrerá por produtividade, o que permite o uso de novas tecnologias para aumento da produção. Entre as inovações, estão o uso de GPS nas equipes, ponto biométrico, fotos do antes e depois dos serviços e pagamento por produtividade, e não mais por hora-homem.
“Estamos dando mais um importante passo ao unificarmos os serviços para focar na produtividade, no controle e na fiscalização”, ressalta o prefeito Nelson Marchezan Júnior. “A cidade ficou seis anos sem ter o serviço de capina de vias licitado. Quando assumimos, inclusive, o trabalho estava completamente paralisado”, acrescenta o secretário Ramiro Rosário.
Como o formato de licitação foi por registro de preços, a mesma prestadora de serviços poderá ser contratada por outros órgãos municipais para fazer capina em locais como postos de saúde e escolas. Antigamente, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) retirava equipes da rotina da cidade para atender esses espaços.
Como será:
Capina de vias
Previsão de execução de 37.800 quilômetros por ano, o que representa aumento de 210% em relação ao período anterior a 2017. Programação sazonal com retorno em 30 dias nos, meses de calor, e 60 dias nos meses frios.
Capina e roçada de praças
Previsão de execução de 4.500 hectares, que representam aumento de quase 400 hectares em relação ao período anterior a 2017. Programação sazonal com retorno em 30 dias, nos meses de calor, e 60 dias nos meses frios.
Roçada de avenidas
Previsão de execução de 2.700 quilômetros de roçada por ano.
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Se realmente as coisas seguirem como está previsto será um plus para Porto Alegre,eu tenho acompanhado as capinas da Cootavipa,é simplesmente patético,alguns dias eu vi 10 varrendo um atras do outro nas proximidades do terminal triangulo,eles estavam em fila indiana.
O Marchezan foi esperto. Não pagou a inflação durante 3 anos aos servidores, ferrou a carreira deles, aumentou o IPTU e deixou a cidade 3 anos atirada às traças para agora, com o dinheiro sonegado aos funcionários, terceirizados e fornecedores, abrir os cofres públicos. Mais; despejou uma grana enorme em anúncios do principal veículo de comunicação do RS, fazendo assim um acordo de cooperação midiático excepcional, torrou verbas publicitárias em outros estados e cidades que nada tem a ver com Porto Alegre, pra justificar os custos da campanha. Não há como negar que concatenou muito bem a estratégia pra tentar se reeleger usando a máquina pública. O que vai derrubar ele virá de dentro do Paço. Na hora certa.
Espero que a parte da capina se torne capina de verdade pois por onde eu circulo a cootravipa (dmlu) só passa os cortadores de grama nos matos dos meio fio e calçadas apenas aparando-os e adiando e aumentando o problema ao invés de cortar o mau pela raiz, literalmente.
Ano eleitoral!
Notícia eleitoreira para cc da prefeitura aplaudir. Óbvio que é necessário, mas criam um factoide em ano de eleição. Mesma coisa a trincheira da Ceará. Está praticamente pronta, sendo atrasada só para ser inaugurada mais perto da eleição.
A orla também estava praticamente pronta. Ele deveria ter aguardado até 2020 para inaugurá-la?
Parem de repetir as mesmas coisas de “notícia eleitoreira”, “não como placas de rua”, “nos outros anos estava tudo largado”. Não sejam massa de manobra.
Comparar a orla com capina não me parece adequado, tanto que achei muito justo o Marchezan chamar o idealizador do projeto (Fortunatti) para a inauguração. Ser crítico não é ser massa de manobra. Inclusive, indiretamente elogiei a necessidade da capina, mas critiquei a criação do factoide para os ccs ficarem enaltecendo o político da ocasião. Não sou massa de manobra, tampouco cc puxa saco.
O problema da trincheira da Ceará é que existe risco de alagamento, essa obra ainda vai dar muita dor de cabeça.
E se liberarem sem finalizar o que precisa, pessoas vão correr risco de vida.
Pior é que já teve gente tentando liberar na barra.
A cidade ficou três anos coberta pelo mato, e agora, ano eleitoral, surge este “maior contrato da história”… Pior é que ainda tem quem caia nessas armadilhas…
É só ler:
“Quando assumimos, inclusive, o trabalho estava completamente paralisado”. Haverá um aumento de produtividade de 210% comparado à gestão anterior.
Contra fatos não há argumentos. Só choro.
Mais um ponto pra essa gestão.
Notícia eleitoreira. Quem aplaude ou é muito ingênuo ou está de má fé mesmo.
QUE ABSURDO.
A prefeitura noticiando coisas que ela está fazendo!!!!
Onde vamos parar?
Vamos passar todo o ano de 2020 sem notícias porque é ano eleitoral, então ninguém pode saber o que está se passando em Porto Alegre!!!!
Impítima do Marchezan!!!
Concordo Walter. Não tem sentido não se noticiar por ser ano eleitoral. Que bom que as coisas estão acontecendo. A prefeitura passou 3 anos em situação crítica, e somente agora que ta conseguindo firmar alguns contratos e melhorar um pouco a cidade.
Não tenho nada contra. A tarefa do Blog é justamente noticiar, independente se são notícias ruins ou boas.
No meu modesto entender: “Prefeitura firma contrato de capina” seria notícia apropriada a um ente público. Agora “Firmado o maior contrato de capina da história recente da Capital”, para mim tem claro sotaque eleitoreiro.
O gestor público tem obrigação de prestar contas do que faz para a sociedade, mas esse (auto)enaltecimento não é comportamento adequado. Não gostava também quando o Fortunatti ou o Fogaça também faziam esse tipo de notícia ou quando apareciam aqueles projetos mirabolantes, estilo Roda Gigante como tem vindo ultimamente…
Concordo. Foi um título com um sentido eleitoreiro.
Quanto à roda gigante, vai sair. Não é projeto mirabolante.
Por que seria mirabolante? Por que é em Porto Alegre?
Pode até não ser, mas um projeto que apareceu em época eleitoral. Foram tantos projetos que já vimos de diversas matizes políticas que nunca saíram do papel, que estamos “escaldados” com isso…
Concordo com marcelo, o título em si é muito forçado.
AInda mais se levarmos em conta que por 3 anos as praças e vias estavam jogadas com capinas e podas que eram corriqueiras ocorrendo apenas apos inumeros pedidos de moradores.
Agradeço cada coisa que vier de bom mas fico enlouquecido com a maneira que abusam de nossa inteligencia achando que vamos esquecer facilmente do atraso que vivemos para hoje estarmos comemorando coisas triviais como capina.