Marchezan apresenta novo pacote de transporte com ‘pedágio’ de R$ 4,70 para acessar o Centro

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Nelson Marchezan Jr. participa de videoconferência sobre pacote de mobilidade | Foto: Anselmo Cunha/PMPA

Em transmissão realizada pelas redes sociais no final da manhã desta quinta-feira (13), o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), e o Secretário Extraordinário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Tortoriello, apresentaram um novo pacote de medidas para ajudar a financiar o transporte coletivo da Capital.

O pacote traz algumas alterações em relação aos projetos apresentados em janeiro deste ano, que ainda aguardam votação na Câmara de Vereadores, sendo a principal delas a alteração na proposta de “pedágio urbano” a ser implementada na Capital.

Em janeiro, a Prefeitura havia proposto cobrar uma tarifa diária — equivalente a uma passagem cheia de ônibus — de todos os veículos com placas de fora da cidade que acessassem à Capital. Considerada a medida mais polêmica daquele conjunto de propostas, ela foi alterada para a cobrança de uma “tarifa de congestionamento e dano ambiental” para veículos que acessarem o Centro Histórico (exceto ambulâncias, carros oficiais, de moradores do bairro e transporte coletivo) entre 7h e 20h, também em valor equivalente a uma passagem, hoje em R$ 4,70. Durante a transmissão, Marchezan afirmou que a mudança ocorre após conversas com vereadores.

Segundo a Prefeitura, caso a proposta fosse aprovada, a tarifa reverteria integralmente para o subsídio do transporte coletivo, projetando que poderia significar uma redução de R$ 1,60 na tarifa (34% do total).

Tortoriello destacou que a tarifa de congestionamento, também conhecida como pedágio urbano, já é aplicada em cidades como Santiago (Chile), Nova York (EUA), Londres (Inglaterra), Estocolmo (Suécia) e Milão (Itália). Ele destacou que, no caso de Santiago, também uma cidade da América do Sul, a tarifa varia de 7 mil a 21.150 pesos, o que seria equivalente a R$ 38 e R$ 112, respectivamente.

Outra proposta do novo pacote é a utilização de novas fontes de receita para evitar aumentos e ajudar no subsídio à tarifa, como verba de publicidade, compra de passe antecipado, estacionamento público, entre outras ações. Uma terceira proposta é a eliminação da intermediação de centros acadêmicos e grêmios estudantis na renovação da Cartão TRI para estudantes, o que, segundo a Prefeitura, agilizaria a solicitação. Uma quarta proposta seria a revisão da legislação municipal para facilitar a concessão de serviços públicos para a operação de novas tecnologias de transporte público, o que também é previsto na quinta e última proposta, que também permitiria a utilização de veículos menores em dias e horários com menor demanda de usuários.

A expectativa da Prefeitura é que, com a aprovação desses projetos e mais as medidas do pacote anterior que permanecem na Câmara, seria possível reduzir a tarifa da cidade para R$ 2, o passe estudantil para R$ 1 e conceder passe livre para trabalhadores com carteira assinada.

Tortoriello explicou que, além da redução de R$ 1,60 prevista pela tarifa de congestionamento, isso seria possível com o fim da cobrança da taxa de administração da Câmara de Compensação Tarifária (CCT), hoje em R$ 0,15 por passagem, com a implementação de uma taxa de R$ 0,28 por quilômetro rodado de aplicativos de transporte individual — o que poderia reduzir a tarifa em mais R$ 0,70 na estimativa da Prefeitura — e com a implementação da Taxa de Mobilidade Urbana (TMU), que seria a cobrança de valores entre R$ 63 e R$ 110 das empresas por cada empregado com carteira assinada, o que teria como contrapartida a eliminação da necessidade de vale-transporte e a concessão de passe livre para estes trabalhadores.

Marchezan e Tortoriello destacaram que um dos grandes desafios da cidades é que o transporte público tenha preço acessível. Nesse sentido, destacaram que diversas localidades concedem subsídios aos seus sistemas, como é o caso de Praga, na República Checa, que tem 74% da tarifa subsidiada, mas que isso também ocorre no Brasil, com 30% da tarifa de ônibus de São Paulo sendo financiada pelo poder público, 21% em Florianópolis, 16% em Vitória e 14% em Curitiba. Para o prefeito, além disso, o transporte público deveria ser encarado com uma política nacional, assim como são a saúde e a educação pública, mesmo a execução sendo municipal. “A nossa sociedade não vê ainda o transporte como a saúde pública. Ninguém imagina que o usuário tem que pagar pela saúde pública”, ponderou.

“O cenário atual é de redução de passageiros, custos elevados, falta de subsídios e uma crise no sistema”, disse Tortoriello. “O objetivo desse trabalho é sustentado em três pilares, aumentar a confiabilidade do sistema, com informação em tempo e transparência; aumentar a eficiência do sistema, aumentando a velocidade operacional através dos corredores exclusivos, e, por último, aumentar a acessibilidade para o cidadão, reduzindo o seu custo e tornando o transporte público atrativo em Porto Alegre”, complementou.

Sul 21

 

 



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41 respostas

  1. Que bom que usaram Praga como exemplo. Estou morando aqui a mais de um ano e realmente o transporte é de outro nível. Eu paguei em maio agora 150 euros pelo passe anual de transporte da zona central, que da direito a todos os modais: Trens, metro, trams, funicular (tem apenas dois e são turisticos) e balsas. As 3 linhas do metro fazem 1 milhao de viagens por dia e a linha de trams é uma das maiores do mundo. São menos de 80 reais por mês (Nessa cotação absurda atual).

    A conversa aqui agora é como mitigar a crise que se abateu no transporte público, pois sem turistas, ficou inviável. Quem é morador normalmente tem o passe (como eu), e paga menos. Os turistas compram passes por hora ou dia e o custo é maior (1,5 euro por 1,5 hora e 4,5 euro por dia).

    Existem tantas coisas que poderiam ser exemplo para POA, como, não ter cobrador no sistema, recarga online, aplicativo para comprar a passagem ou passe e procurar rotas, passes mensais/trimestrais/semestrais/anuais… Sem contar os trams com ruas exclusivas ou total preferência na rua.

  2. Está faltando clareza de como os recursos desse subsídio serão repassados às empresas de ônibus. Será um valor fixo? Um valor por giro de roleta?
    Creio que essa é uma discussão mais importante do que a criação do imposto propriamente dito. Estaremos recuperando o transporte público ou as empresas?

    • Mas qual é a dúvida?

      O valor da passagem continuará sendo calculado da mesma maneira, com os quilômetros rodados e número de passageiros e a margem de lucro das empresas, já prevista no contrato de concessão.

      Se por exemplo esse cálculo resultar numa passagem no valor de 5 reais, e a prefeitura quer que a passagem custe 2 reais, a cada giro de roleta ela vai passar 3 reais para a empresa. É assim que funciona o subsídio em qualquer lugar.

      O cálculo do valor da passagem vai continuar sendo anual, e caso haja uma grande migração das pessoas para o transporte coletivo, fazendo que a tarifa real caia, pode-se diminuir o valor do subsídio.

      O subsídio pode variar para manter o equilíbrio mínimo da empresa também. Um exemplo é em São Paulo, onde nesse ano esse valor aumentou devido à queda de passageiros com a pandemia.

      • A dúvida é sobre a fiscalização de quantos giros da roleta serão “cobrados” pelas empresas. Acho que apenas confiar nas informações repassadas pela empresa não seria o correto.

        • Tu sabe que cada roleta tem um contador e esse contador é verificado no fim de todo o dia, certo?

          Sabe também que quando tu passa o teu cartão TRI ele automaticamente vai para o servidor da procempa, né?

          Deve ter reparado também que todo final de linha o cobrador anota o número de passageiros que passou naquela rota. Número esse que ele pegou do dispositivo de leitura do cartão TRI.

          Eu não morro de amores pelo Estado e muito menos por políticos, mas se vamos começar a duvidar de toda e qualquer coisa, vamos ficar malucos. Acho que nesses 3 procedimentos que eu citei, e estando em pleno 2020, já dá pra se precaver de futuras falcatruas. Até porque nada impedia que agora eles mantivessem o número baixo, pra que o preço da passagem aumentasse, e nunca ouvimos nenhum escândalo quanto a isso.

    • Entenda que esse valor atual de 4,70 é o valor mínimo que as empresas operam para não quebrar e com o baixo número de usuários elas não conseguem se manter.

      Claro que devemos cobrar para que no futuro haja um redesenho das rotas dos ônibus, algo como os portais da cidade que especularam anos atrás, mas atualmente a situação é essa. Se o preço não baixar, de alguma maneira, mais pessoas deixarão de usar os ônibus, fazendo com que a passagem suba mais ainda.

      • Talvez o que o Ricardo esteja querendo fazer, é passar esse valor diretamente ao usuário? Talvez como uma carga no TRI? Não sei se há outro modo.

        • Mas não faz sentido.

          E quem paga com dinheiro, como faz? E como que vai ser repassado um valor pro cartão da pessoa, se não se sabe quantas viagens ela fará?

          O subsídio funciona como eu expliquei em qualquer lugar do mundo, não vejo o porque daqui ser diferente.

        • Na verdade estou aguardando para ver o que estará descrito na proposta do Executivo. Não sei como pode ser feito de forma confiável, segura e transparente. Vamos aguardar que a proposta seja bem elaborada para que não haja margens para desvios ou corrupção.

          Creio que a Prefeitura não pode confiar exclusivamente nas informações passadas pelas empresas. As informações do TRI imagino que sejam confiáveis, porém os “avulsos” que não possuem cartão, como seria o ideal?
          Como iremos subsidiar ainda mais o transporte público, devemos cobrar e ficar atentos à proposta.

          Convenhamos que não temos uma classe política 100% confiável, por isso é nosso papel o questionamento de suas atitudes. Nem entro muito no mérito do projeto, se é justo ou não, mas se tiver de pagar gostaria que esse valor fosse bem empregado.

  3. Esquecam Metro. O investimento é muito alto e Porto Alegre nao tem densidade populacional para fazerem um e é uma cidade falida entao também nao tem dinheiro. Governo estadual idem e o federal provavelmente investiria em metro de cidades mais populosas (SP, Rio, BH,…). Racionalizar as linhas é a melhor saída para o transporte público mas o lobby provavelmente impede isso. Após otimizar as linhas e mudar o plano diretor da cidade (estimular o adensamento do centro e substituir prédios antigos/abandonados) para aí sim discutir tarifa pra andar de carro no centro mas pelo visto é pedir muito dos políticos e cidadaos portoalegrenses.

  4. Na minha opinião tal cobrança pode até ser adequada desde que… se promova a evolução do sistema de transporte coletivo da cidade com o agregamento de novos modais, com a criação de redes de VLTs e de metrô. Além disso, que o valor ou ao menos a maior parte da arrecadação seja empregada em benfeitorias diretas no centro histórico da cidade, para resgatar o brilho perdido após décadas de decadência e tanto descaso, assim se farão necessárias intervenções no espaço público através de projetos assiandos por arquitetos-urbanistas gabaritados de verdade, por favor.

  5. O mais importante desse projeto é como esse subsídio será repassado às empresas de ônibus. Será um valor fixo mensal? Será um valor para cada giro da roleta?
    Isso não foi explicado. Estão deixando a polêmica correr solta sobre a legalidade do subsídio para esconder a forma de pagamento às empresas.

    Me parece que não é um projeto para salvar o transporte público, mas sim para salvar as empresas do transporte público.

  6. Estão tão preocupados com a poluição da região do Gasômetro , então porque não dao seguimento ao projeto do trem aéreo do Gasômetro até Viamão ??
    Já aproveita e Interliga o trem surb do mercado até o gasômetro…

    Com isso Novo Hamburgo até a faculdade de viamão estará interligada evitando milhares de carros,

    isso sim é evitar poluição…

    Da mesma forma o trem do triangulo até o centro pra desafogar a Assis Brasil

  7. Cadê o trem da estação triângulo para ligar a zona norte ao centro ???
    É disso que precisamos

  8. Cadê o trem da estação Triangulo para ligar zona Norte ao centro ???
    É disso que precisamos…

  9. Boa noite.
    Sou contra esse projetos.
    Motivos:
    – Comprei um carro para ir trabalhar porque eu e minha mulher já fomos assaltados 2 vezes a mão armada dentro do ônibus, na linha TV, e na linha do Jardim Botânico.
    – No ônibus há 40 pessoas, e em época de pandemia basta um lá dentro pra contaminar vários, no meu carro estou seguro.
    – Em dias de chuva e de lotação no ônibus o carro também é melhor porque não me molho e vou sentado.

    Obs: Já pago um monte de imposto, só do carro é um mundo de coisas, ipva, seguro, gasolina, revisão, lavagem e etc, e terei que pagar por mais isso?? NÃO me recuso a pagar esse pedágio porque não abro mão do mau carro e não vou pagar para outras pessoas.

    Obs2: Me recuso a pagar pedágio sendo que vou continuar no meu carro, MAS pagaria esse valor se ao invés de baixar o valor do ônibus, fosse arrecado o dinheiro e contruido o METRO da estação triangulo da Zona Norte até o centro… Voto pelo trem não pelo ônibus…

    Obs3: Esse projeto isentiva o uso do ônibus, porém o transporte público de POA não tem qualidade,
    capaz que vou abrir mão do meu carro, pra ir num ônibus lotado, e podendo pegar corona…

    Obs4: Há muitos motoboys no centro que ganham de 3 a 4 reais por entrega, se colocar pedágio será o fim disso, o centro sofrerá com estacionamento e a baixa procuro e os comerciantes sairão prejudicados…

    Obs5: Esse projeto só é ”bonitinho” pra político fazer o nome dele para divulgar pro resto do Brasil esse tipo de projeto. Agora pergunta pra população se alguém gosta… 98% não gosta…

    Obs6: Muita gente desempregada abriu um Mei e esta trabalhando de entregador, com esse pedágio irá matar o lucro, pois o entregador ganha por entrega na quantidade, e se houver pedágio não haverá rendimento, baita sacanagem com quem tenta sobreviver

    FORA ESSE PROJETO

  10. Nunca ouvi falar disso aqui em Milão.

  11. Montevideo é um cidade que em alguns aspectos é parecida com Porto Alegre e por muitos anos havia diversas linhas de onibus que em determinado momento faziam o mesmo caminho e iam até ao que els chamam de ciudad Vieja era um acumulo desnecessariode onibus por vias estreitas,ai tiveram uma boa ideia de restringir algumas linhas ou seja onibus que chegava com dois passageiros no fim da linha não ia mais até lá, paece que a pessoa que precisava ir adiante recebia um voucher para ir adiante,em tempo lá os onibus não tinham roleta,catraca. Bom a proposta do junior é de uma ibecilidade astronomica,as pessoas já pagam imposto pesado na gasolina,já pagam IPVA altissimo lá no centro ou tem de pagar area azul ou estacionamento e agora pedagio isto é coisa medieval. O problema do custo do transporte de massas é justamente quem vai gerir e quanto quer obter de retorno se fosse totalmente gerido pelo Estado,o valor da tarifa deveria ser no minimo o equivalente para mante-lo e proporcionar investimento futuro ou o governo teria que bancar com dinheiro dos impostos,No caso de Porto Alegre como a maioria das linhas é concessão a empresarios eu não tenho a menor ideia se eles estão tendo retorno do investimento,pois é uma atividade privada e não de caridade e se no contrato de licitação garante um minimo por capital investido ou nada fala. Quanto a onibus estilo BRT,já foi tentado aqui no corredor da Bento em outra epoca e fois devidamente enterrado por usuarios,empresarios e rodoviarios. Eu pessoalmente não tenho automovel e só vou ao centro em situação extrema,morei quase trinta anos ai em uma parte mais tranquila tinha acesso a pé a Redenção ao Marinha a Orla que não era tão chique e se caminha-se um pouco mais ao Parcão. Hoje isto tudo deixou de fazer parte da minha vida e me contento em caminhar de vez em quando em uma praça perto da minha casa que é na parte norte da cidade.

  12. Esses “liberais” que so inventam taxas e aumenam impostos me entrigam…

  13. Acompanhei uma parte da live hoje e o diretor da WRI falou uma coisa interessante. Nessa pandemia que todos estavam em casa, o trabalhador que tinha que ir até os serviços essenciais (mercado, hospital, segurança) tinha que usar o transporte público. Nada mais justo que pessoas que não usam o transporte coletivo também pagar uma parcela para os que usam.

    Enfim, mais tarifas nunca é o ideal, mas infelizmente é um mal necessário.

    • Tu acha justo uns pagarem pelos outros ??
      E quem paga minhas contas no final do mês??

      Desemprego em alta, pessoas abrindo Mei para trabalhar de entregador pois não acham trabalho na suas areas, passando necessidades e se virando para pagar contas e ainda tem que pagar para os outros ???
      Se liga cara, em época de pandemia não é hora pra uns pagarem pelos outros…

      • Primeira coisa: a pandemia é passageira. As medidas que estão sendo tomadas agora não são devido à pandemia. São porque o sistema está falido.

        Segundo: vivemos numa sociedade. Tu não está sozinho no mundo. Há pessoas que pagam para que tu possa usar o teu carro, pra que tu tenha um emprego. Se o teu egoísmo te impede de perceber isso, sinto muito.

        Terceiro: se não quiser pagar o pedágio basta não usar seu rico carro no centro, durante a semana e no período das 7h e 20h.

        • Respondendo tuas perguntas sem noção:
          1. Sem que pandemia é passageira, mas tocar nesse assunto agora e porque é ano de eleição, acorda camarada…
          2. Se há pessoas que pagam pra mim andar de carro, vou de dar uma informação: Eu também pago.
          E pago caro por isso …
          Eu egoista ?? Já fui assalariado, já tive empresa, contratei dezenas de funcionários, comprei veículos para meus funcionarios trabalharem em campo, ajudei profissionalmente dezenas de pessoas a melhorar de vida, e tu me chama de egoista ?
          tem que rir de ti cara, ou seja rir pra não chorar, com esse governo…
          Sempre fui correto, sempre paguei impostos, paguei tanto, que hoje com essa pandemia, não consigo empregar ninguém a empresa está fechada estou desempregado assim como dezenas de pessoas que ajudei, e os impostos meu camarada, não param de chegar, e ainda querem outro imposto ? fala sério…

          Pra tu informação essa pandemia fechou minha empresa, a minha mulher que está trabalhando, e a levo de carro todos os dias no trabalho dela pra evitar ônibus lotado por causa do covid19, o problema é que ela trabalha no centro,
          E digo mais , quando minha empresa estava aberta eu tinha 8 veículos circulando pelo centro e eu empregava dezenas de funcionários, imagina a grana que teria que pagar,

          se querem que essa ideia dê certo, então que não onerem que emprega pessoas, ou isente o ipva desses veiculos no final do ano, mas não, não tem piedade é só porrada,
          bom estou com a empresa fechada sem trabalho, dai mesmo levando a mulher pro trabalho tenho que pagar, e a gasolina só aumenta e os impostos também…
          acorda cara, tu não vive na Disneylandia,

          • Tu não consegue perceber que os impostos são altos justamente pra também manter esse teu comodismo de andar de carro. Se tu tivesse acompanhado a reunião que a prefeitura fez, detalhando esse projeto, tu teria visto o estudo em que diz que se te custasse 1 dólar pra andar de ônibus, a sociedade pagaria 1,50, enquanto que se pra andar de carro custasse 1 dólar, a sociedade toda (eu, tu, por meio dos IMPOSTOS) pagaria 9,20 dólares.

            Esse é o resultado de anos de prioridade do veículo particular por parte dos governos. Chegamos num momento que o sistema faliu e devemos fazer alguma coisa. E o que a prefeitura apresentou é uma alternativa pra esse sistema falido.

            É de insensatez absurda dizer que gasolina está cara, ipva está caro, mas mesmo assim não largar de deixar o carro. Quem sabe agora com essa reforma no sistema tu não comece a usar o ônibus? Tenho certeza que irá economizar bastante em gasolina e ipva. E é justamente essa a ideia da prefeitura. E não só da prefeitura. Isso é um projeto global.

            E mais uma vez tu mostra egoísmo em só analisar a tua situação. Fala que a tua empresa seria onerada, mas já parou pra pensar nas outras empresas que não precisariam pagar o VT dos funcionários? Nos trabalhadores que pegam ônibus todos os dias? São quase 200 reais a mais pro funcionário.

            • Cara, na boa, presta atenção no que escrevi:
              Meu negócio na qual eu empregava dezenas de pessoas, envolve carros na rua, eu trabalhava com transporte, se liga…
              Não tem como minha empresa realizar entregas andando de ônibus, são centenas de entregas entre quase 10 veículos na rua…

              Sobre o meu uso pessoal, já te expliquei,
              Andei a maioria da minha vida de trem e ônibus,
              Hoje não ando mais por causa da violência, já fui assaltado e não pretendo voltar a usar transporte público…
              por tanto presta atenção no que é escrito…

              Reunião com prefeitura?? Realmente tu não me conhece, eu fui a pessoa que mais argumentou , pra não dizer brigou, em reuniões com a prefeitura ao longo de 20 anos…

              o que tu estás descobrindo agora de como a prefeitura funciona, eu já sei de cora e salteado a muitos anos, e é sempre a mesma coisa…

              • Opa, então da próxima vez tu passa o teu telefone pra prefeitura, daí toda e qualquer novidade que eles quiserem fazer na cidade eles ligam pra ti perguntando se vai afetar o teu negócio ou tua vida.

                Azar o dos outros se iriam ser beneficiados, a vida do enorme Márcio vale mais do que milhões de outras pessoas.

          • E outra coisa que pelo visto tu é incapaz de perceber é a diferença de imposto e taxa. No caso do projeto da prefeitura, somente a pessoa que está de fato usando tal serviço é que pagará, diferente do imposto onde TODOS têm que pagar. Ou seja, quem não usa, não paga. Simples.

            Não quer pagar a taxa de congestionamento? É só não usar teu carro no centro, durante a semana e no período das 7h e 20h.

            Eu (e a maioria dos porto alegrenses) não iremos pagar essa taxa, porque andamos de ônibus. Não é ótimo isso?

      • Aliás, tu não admite pagar para outros usarem o transporte coletivo, mas ao mesmo tempo não larga mão do carro.

        Pergunta: tu usa o trensurb?

        Porque tu sabe que tu, mesmo não usando, está pagando para quem usa. Isso tem nome: hipocrisia.

        • Há 25 anos atrás eu morava em canoas e pegava o trem todos os dias.
          Há 20 anos atrás eu mudei pra POA e pegava ônibus todos os dias.
          Há 12 anos atrás comprei meu primeiro carro e nunca mais pretendo voltar pro transporte público,
          mas ainda prefiro trem do que ônibus…
          Hipocrita eu ??
          Tu nem me conhece cara,
          passei muito trabalho na vida pra chegar onde cheguei,
          sou apenas vivido…
          Eu que aposto que as pessoas que apoiam essa ideia é que não usam transporte público, só querem fazer um projeto de fachada pra se promoverem, o povo não quer isso, os trabalhadores não querem isso,,,

          • Essa proposta é JUSTAMENTE para os trabalhadores. Não sei se tu leu a proposta, mas está bem claro: passagem gratuita para trabalhadores com carteira assinada. Além de todos os outros que irão se beneficiar com a diminuição da tarifa.

            Eu uso ônibus todos os dias, não possuo carro, mas mesmo assim meus impostos vão para a manutenção das ruas. No teu ponto de visto isso é injusto, pois eu não possuo carro.

            Tu se nega a pagar para que pessoas usem ônibus, mas mesmo assim quer que se faça mais linhas de trem, onde o governo (ou seja, nós mesmos) paga a passagem, mesmo não usando. Isso que é hipocrisia.

          • Não viaja cara,
            é lógico que eu li o projeto,
            se uma das alegações é a poluição, então constroem trem ao invés de ônibus…

            Alias dizem alguns que a linha de trem aéreo do Gasômetro não foi concluída até viamão por causa de empresários e donos de empresa de ônibus na época que não eram da prefeitura…

            Outra coisa, passagem gratuita é o caramba, isso é promessa que todos sabemos que não irá acontecer,

            Em época de pandemia isso não é assunto para agora,
            mas querem tocar nesse assunto agora por que é ano de eleição e tem pessoas querendo se promover com esse projetinho…

            Acredite, no que eu digo esse papo de baixar em R$1,6 a passagem pra grande massa só serve para detonar o micro empreendedor, só enfraquece o comércio do centro, pois irá diminuir muitos serviços, o centro ficará menos cheio, a economia irá diminuir,

            sabe porque o governo está conseguindo pagar em dia o funcionalismo ? POrque está arrecadando no comércio e na industria,
            agora diminua isso, pra ver o estrago…

            ACORDA , esse projeto é ilusão, parece bonitinho no início, querendo ajudar os menos favorecidos, querendo diminuir a poluição, e etc,
            conversa fiada…

            quem movimenta a economia é quem sempre se ferra pagando imposto…
            chega de imposto,
            o governo que use a criatividade, pra não onerar ainda mais quem contribui para o estado…

            Já fui assalariado, já tive empresa, já contratei funcionários, já comprei veículos, girei a economia, ajudei dezenas de pessoas oferendo condições melhores de vida e dando condições profissionais,
            sou correto sempre paguei todos os impostos, meus funcionários usavam carros para trabalhar em campo,
            pois bem, ajudei tanto, paguei tanto e o governo, nunca olhou pra min, agora que preciso de ajuda para reerguer a única coisa que resta é criar mais imposto, isso é piada cara,
            acorda, viva a vida e acorde,

  14. Em Santiago o pedágio urbano é bem diferente do proposto para Porto Alegre. Existe uma série de autopistas nas quais a cobrança é por km rodado. Nossas ruas do centro em nada se comparam com as vias de Santiago, por isso a referência ao sistema chileno é totalmente equivocada.

    • Ou seja, o sistema proposto pra porto alegre é muito melhor. Aqui pagaríamos apenas para uma região, e uma única vez. Imagina se fosse esse sistema chileno e a 3a perimetral fosse “pedagiada”. Quanto custaria para um morador da zona sul ir até o aeroporto?

      Sem contar que a ideia principal do pedágio no centro é estimular o uso do transporte coletivo. Tu pode muito bem vir de carro até a redenção e dali pegar um ônibus. Vai poupar o dinheiro do pedágio e o do estacionamento. Só vai pagar a passagem do ônibus, que será barata.

      • Exato, porque a passagem de ônibus de ida e volta seria mais barata que o pedágio em si. Só espero que as condições dos ônibus sejam adequadas ao aumento previsto de usuários, Não adianta implantar uma iniciativa dessas sem ter a estrutura adequada.

        A diferença dos pedágios urbanos citados é que em Santiago se paga para usar a via expressa, e não para acessar o centro. Além disso, é uma via semelhante à freeway com velocidade máxima de 100km/h. Nem temos nada semelhante aqui.

      • me admiro a prefeitura incentivar o uso de ônibus em época de pandemia…
        Basta um estar contaminado para espalhar para vários…

        vai tu de ônibus então…

        • “País rico não é o que pobre anda de carro. É aquele em que o rico anda de transporte público”.

          E pior ainda é gente pobre de espírito.

          • Só em Manhattan que usam trem, porque lá éh uma ilha com aglomerações,
            a diferença é que lá os transporte sao de primeira, aqui é um porcaria

            e tu anda de ônibus ??
            eu acho que não, alias, todos que defendem esse projeto não usam trasnporte publico

  15. Porque não pensar em como diminuir o custo de km rodado, proque precisamos que todos onibus de todos bairros cheguem no centro? e o BRT?

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