
O secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer, reuniu-se com o diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Joel Avruch, nesta sexta-feira , 14. Após uma visita aos laboratórios do IPH, que fica no Campus do Vale, no bairro Agronomia, foram debatidas alternativas para o Muro da Mauá e o Arroio Dilúvio.
Para Schirmer, o rio, o muro, o cais e o Centro Histórico precisam ser discutidos em conjunto. Ele frisou que diversos lugares no mundo contam com sistemas que não isolam os centros urbanos de cursos d’água e que isso também é possível em Porto Alegre. “Temos total convergência sobre manter uma estrutura de proteção contra cheias, mas também observei alinhamento quando à necessidade de prospectar novas tecnologias que permitam substituição total ou parcial do muro, sem prejuízo à cidade”, salientou.
Com relação ao Dilúvio, foi apresentada uma iniciativa que visa despoluir as águas, abrindo margem para uma reurbanização do arroio e de seu entorno. A proposta tem como objetivo a recuperação do espaço, a exemplo do que foi feito com o Cheonggyecheon, em Seul (Coreia do Sul), e com o San Antonio River, na cidade de San Antonio (Estados Unidos). “O IPH possui muita qualidade técnica, e não poderia ser diferente, uma vez que o instituto é referência para toda a América Latina. Certamente levaremos este assunto ao prefeito Sebastião Melo”, assegurou Schirmer.
O instituto – Criado em 1953, o IPH é uma unidade de ensino, pesquisa e extensão em hidráulica, recursos hídricos e meio ambiente. Inicialmente, sua atribuição era a de atuar em pesquisa e consultoria na área de modelos reduzidos de obras hidráulicas fluviais e marítimas, além de apoiar os cursos de engenharia com seu laboratório de ensino de hidráulica. Em 1969, o IPH expandiu suas atividades, incluindo prestação de serviços à comunidade.
Atualmente, o instituto é responsável pelos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Hídrica da UFRGS, mas ministra aulas de graduação no tema água para mais de 12 cursos da universidade. Também fica a cargo do IPH a pós-graduação (mestrado e doutorado) em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental.
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Aguardo com muito carinho que seja dada a melhor solução para o muro da Mauá. No particular, também sempre achei que os terminais de ônibus do Centro – todos – poderiam ocupar o local onde está a Rodoviária de Porto Alegre. E que a nova rodoviária fosse erguida no Bairro Anchieta, próxima ao aeroporto. Lógico, a ser construída pela iniciativa privada, com concessão de 25 a 30 anos.
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Rodoviária vai ser licitada em breve e vai ser totalmente renovada. Esquece a possibilidade de retirar ela dali. Foi posta fora de questão. Apenas virou um sonho.
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A discusão é mais no sentido da baixa espectativa de todos de algo acontecer, da chance de realmente criarem outro tipo de barreira. Poderia citar varias aqui, de varias cidades mundo a fora. Mas o sentimento é que não vai sair do lugar tão cedo, pois a cidade tem problemas pra fazer uma parceria pra revitalizar essa área e os galpões há nos. Imagina tirar o muro e fazer uma barreira arquitetonicamente melhor e mais discreta. Nem se tem esperança.
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Tem que derrubar o muro!!!!!Muito mais benefícios que custos!!!!!!
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Quais são os beneficios? Vale a pena o risco de futuras inundações?
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Sobre o muro, não é necessário reinventar a roda.
Existem soluções no mundo todo. Nem todas são caras nem complicadas e algumas, por mais frageis que pareçam suportam até tsunamis e rios elevados e mais de 2m acima do limite
Existem os muros elevadiços que saem do chão e levantam para fechar a área quando necessário
é uma solução cara e exige manutenção, conhecendo POA é de imaginar que não estará apto ao funcionamento quando necessário.
Outra solução mais barata e muito usada são muro montáveis e desmontáveis, que se instala manualmente quando necessário (no caso de poa a cada 10 anos por prevenção em função de fortes chuvas atípicas prolongadas).
Estes muros são semelhantes aos muros montáveis de placas de concreto que se usa de tapume em terrenos e obras. No caso de poa cria-se a estrutura subterrânea para encaixar esses objetos quando necessário e encontra-se onde armazenar o muro para que seja utilizado quando necessário.
Pronto estão ai as respostas.
Escolhe-se um modelo ou os dois ou um terceiro, cerra-se o muro da Mauá em parte sua altura ou em sua totalidade em toda extensão ou nos mais próximos a área turística do cais.
A cada super chuvarada ininterrupta de um mês que ocorrer levanta-se o muro. DEU! Chega de discussão, mãos a obra, defina-se o projeto e coloque-se em prática!
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A questão é o custo de implementação dessas idéias. Mal conseguimos construir avenidas dentro da cidade (tronco, severo dullius), imagina executar um novo sistema de contenção de cheias.
Creio que a solução seria achar uma forma de integra-lo à paisagem e não a demolição.
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Sobre o muro, não é necessário reinventar a roda.
Existem soluções no mundo todo.
Existem os muros elevadiços que saem do chão e levantam para fechar a área quando necessário
é uma solução cara e exige manutenção, conhecendo POA é de imaginar que não estará apto ao funcionamento quando necessário.
Outra solução mais barata e muito usada são muro montáveis e desmontáveis, que se instala manualmente quando necessário (no caso de poa a cada 10 anos por prevenção em função de fortes chuvas atípicas prolongadas).
Estes muros são semelhantes aos muros montáveis de placas de concreto que se usa de tapume em terrenos e obras. No caso de poa cria-se a estrutura subterrânea para encaixar esses objetos quando necessário e encontra-se onde armazenar o muro para que seja utilizado quando necessário.
Pronto estão ai as respostas.
Escolhe-se um modelo ou os dois ou um terceiro, cerra-se o muro da Mauá em parte sua altura ou em sua totalidade em toda extensão ou nos mais próximos a área turística do cais.
A cada super chuvarada ininterrupta de um mês que ocorrer levanta-se o muro. DEU! Chega de discussão, mãos a obra, defina-se o projeto e coloque-se em prática!
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Não li a reportagem, mas é muita discussão e pouca atitude. Faz alguns anos a Ufrgs e a Pucrs já tinham sido consultadas a respeito de projetos para o dilúvio, reurbanização, prolongamento da Ipiranga até Viamão, etc,. O muro da Maua nem se fala. A discussão deve vir desde a construção.
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Lembrei da mesma coisa, inclusive no primeiro mes de gestão do Melo ja houve manifestação sobre…
Muito marketing de que quer mudar problemas antigos.
Discutir o muro, cercamento de parques e arroio dilúvio todos discutem sempre, ja trazer soluçoes, dificil…
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