Licitação para atividades comerciais na Redenção já tem vencedores

Pedalinhos serão novamente opção de lazer no Parque da Redenção
Foto: Ricardo Giusti / PMPA

As empresas Sólidos Equipamentos Infantis e Ioiô Casa de Festas Infantis foram homologadas na tarde desta terça-feira, 13, como vencedoras da licitação para uso comercial dos tradicionais pedalinhos e trenzinho e do espaço gastronômico, denominado Complexo do Lago, no Parque Farroupilha (Redenção). Os resultados dos julgamentos foram publicados no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa).

As aberturas das propostas ocorreram na quarta-feira, 7, e a empresa Sólidos Equipamentos Infantis fez proposta de R$ 15,2 mil de outorga para os pedalinhos e trenzinho, enquanto a Ioiô Casa de Festas Infantis apresentou R$ 20 mil de outorga para o espaço gastronômico, que funcionará na área do antigo orquidário.

“Os valores pagos poderão ser revertidos em contrapartida para manutenção do próprio parque, trazendo mais benefícios para população”, explica o secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Germano Bremm.

Os pagamentos mensais, estipulados em R$ 4,8 mil para cada uma das empresas, só terão início quando as atividades comerciais estiverem funcionando. O prazo de vigência da permissão de uso será de cinco anos, a contar de 60 dias após a data de assinatura do Termo de Permissão de Uso, podendo ser prorrogado.

Trenzinho e pedalinhos – O trenzinho é um veículo composto por uma locomotiva e vagão para comportar no mínimo 20 passageiros. O equipamento deverá ser dimensionado para circular em um percurso de aproximadamente 2.500 metros, com saída no Postinho, em direção à área do cachorródromo. O embarque e desembarque serão realizados no Postinho, pequena edificação localizada junto ao estacionamento e à rótula das avenidas Paulo Gama e Setembrina, com a rua Luiz Englert. A viagem terá duração média de 30 minutos.

Os pedalinhos poderão ser elétricos ou manuais, confeccionados em fibra de vidro de alta resistência, com capacidade para, no mínimo, duas pessoas. Deverão ser colocados à disposição do público pelo menos 15 pedalinhos. O embarque será no prédio onde funcionava o antigo café. O Embarcadouro tem área interna total de 55 metros quadrados, foi tombado em 1997 e restaurado em 2020.

A sócia da empresa Solidos, que também é permissionária do Parquinho da Redenção, Isabel Cristina Ferraz Sokolnik, explica que pretende requalificar todo o espaço. “O trem será tipo maria-fumaça, com conforto, segurança e preço acessível. Vamos trazer as famílias de volta para ao parque”.

Espaço Gastronômico – Localizado entre o espelho d´água e o laguinho do parque, o complexo terá quatro módulos de contêineres de 29,30 metros quadrados, destinados à gastronomia, e um módulo de contêiner de 14,65 metros quadrados, destinado a sanitário.

A estrutura também prevê um pergolado de 6×2,50 metros e um pátio de serviço de 128 metros quadrados, ocupando área externa total de 750 metros quadrados para atendimento ao ar livre com mesas, cadeiras e guarda-sóis.

Pedro Santarem, sócio da empresa Ioiô, explica que o projeto buscará utilizar estruturas sustentáveis. “Queremos preservar o contato do público com a natureza e valorizar o espaço em meio ao verde, com uma experiência de comer e beber algo saboroso”, explica.

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Parques da Cidade

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11 respostas

  1. Ofensas pessoais não são permitidas no blog. Primeiro, um aviso. Na segunda vez, banimento. A pessoa que ofendeu considere-se avisada.
    Chamar de recalcado outro leitor é ofensa sim.
    Apenas avisando.

  2. Meu comentário não tem a ver diretamente com o tema, mas eu fico espantado como a cidade de Caxias do Sul consegue sempre estar a frente de Poa em termos de infraestrutura urbana. Implantou a coleta automatizada antes da capital, implantou semáforos de três tempos em toda a área central, tem calçadas e ruas perfeitas, sem buracos ou desníveis, tem parques limpos e bem cuidados, corredores de ônibus em concreto e ônibus urbanos modernos e confortáveis. Está mais que na hora de Porto Alegre se espelhar no exemplo da segunda maior cidade do estado.

    • Só pra esclarecer: o terceiro tempo nos semáforos de Caxias é só para pedestres, coisa que eu acho que é fundamental. Quando vou para o exterior percebo que o respeito ao pedestre e às calçadas é diretamente proporcional ao nível de desenvolvimento do país.

      • Eu trabalhei na área de programação de semaforos da eptc, la tinhamos muitas visitas de autoridades do RS e do Brasil, a fim de ver nosso centro de controle e sistemas.

        Quando o secretario de transito de caxias esteve lá ele nos perguntou “qual o tempo de pedestres que voces tem aqui?” a resposta foi a mais mirablante possivel pelo pessoal da programaçao de poa…

        Em seguida o secretario de caxias disse “nos tinhamos 15s e estamos lutando para diminuir para 12s”

        Foi ai que entendi que lá em caxias eles tem um tempo especifico em que todo o transito para, fica um vermho geral para todos veiculos e só pedestres circulam, algo muito bom! e muito dificil de implantar em uma cidade por questoes de habito das pessoas (motoristas).

        Após essa “reclamação” do secretario de caxias que diss que queria tirar esse tempo de pedestres eu tive de intervir e explicar que isso é algo exemplar e se o transito está andando com esses tempos exclusivos de pedestres eles deveriam manter e trabalhar para agilizar o transito de outras maneiras como mehorando sincronismo das sinaleiras, usando semaforos auto regulados, mudança de termpos dos semaforos pre programadas conforme mediçao de demanda etc..

        Em poa se fez a lei dos 30s e deu totalmente errado, por 2 motivos:

        1 30s fixo é errado, nao é cientifico, o normal é calcular 1m/s conforme tamanho da via ou 1m/1,5s
        2 Houve sabotagem por parte da equipe de programaçao, que ao invez de em um cruzamento deixar os tempos normais 30s para ipiranga x 60s para joão pessoa por exemplo e somar mais 30S de tudo parado, simplismente se tirou 15 de cada via e deu para o pedestre como forma de azedar os planos do vereador e mostrar quem é que manda no transito da cidade.

        em tempo, em santa cruz também tem tempo exclusivo para o pedestre.

    • Off topic sim, mas um comentário assim sempre é bem vindo. E concordo plenamente!

    • Eu acho que POA tem muitas áreas públicas pra cuidar (parques, praças, orla). Por um lado é ótimo, obviamente, mas por outro não parece haver estrutura suficiente pra cuidar disso tudo. A situação mais impactante é a da Redenção mesmo, por ser o parque mais emblemático da cidade. Acho que precisa de mais cuidado ali sim.

      Felizmente, nos últimos anos a Prefeitura tem feito parcerias com empresas privadas, e a situação melhorou muito em outro lugares, como Parcão, Encol, Pontal e até nos canteiros espalhados pela cidade.

      Outro ponto desfavorável a POA é que são muitos terrenos de órgãos públicos mal utilizados ou abandonados. Basta ver o entorno da orla: áreas nobres, perto do Guaíba, usadas como estacionamento. No Centro a situação é semelhante, muitos prédios desocupados pelo próprio poder público.

    • O aeroporto, o trem, a casa de cultura, o teatro, os museus, os palácios, a orla de Caxias tb são muito melhores do que os de Porto Alegre.

      • Esqueci:

        O jardim botânico de Caxias é melhor, o Iguatemi é melhor, a Universidade Federal de Caxias do Sul é melhor. A free way de Caxias é melhor!

  3. uma prefeitura que reclama de falta de dinehiro nao pode ter áreas importantes livres sem ninguem explorando.

    Tomara que esse e mais espaços recebam seus devidos ocupantes

  4. Essa parte é onde acontece a maioria dos assaltos, é fechada de vegetação e com inúmeros caminhos para o ladrão te abordar. Depois de assaltar, embarcam no primeiro onibus na joão pessoa.

    A arquitetura da redenção é um prato cheio para os assaltantes, diferente dos parques lineares como a Orla, onde a fuga do bandido se limita a fugir para frente ou para trás, isso dificulta muito a execução e fuga do assalto.

    • Uma característica ruim dos parques no Brasil e principalmente em Porto Alegre, comparando com os parques que conheço em outros estados, é que a vegetação é muito baixa e densa. São plantados muitos arbustos e as árvores não são podadas para permitir a entrada da luz do sol. O resultado é esse. áreas muito fechadas, com esconderijos sombrios e nem grama nasce abaixo das árvores, fica só terra ou barro.

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