Avançam as obras na orla de Ipanema

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) divulga nesta terça-feira, 31, um balanço do andamento das obras de revitalização do calçadão de Ipanema e de reurbanização dos canteiros da avenida Guaíba. “Estão concluídas 26% das obras referentes ao calçadão e 78% das obras dos canteiros”, informa o secretário Germano Bremm, acrescentando que para o verão a cidade poderá contar com este novo espaço qualificado de lazer e contemplação.

Estão concluídas 26% das obras do calçadão e 78% das obras dos canteiros. Todas as fotos: Sérgio Louruz/SMAMUS PMPA

As intervenções incluem conserto dos passeios, colocação de piso podotátil (piso diferenciado com textura e cor, perceptível por pessoas com deficiência visual), instalação de rampas com acessibilidade, novos bancos e lixeiras, revitalização de dois playgrounds, plantio de grama, criação de novas churrasqueiras, reforma da quadra esportiva de vôlei e alinhamento dos postes de iluminação pública.

Está sendo realizada a reurbanização dos canteiros centrais da avenida Guaíba no mesmo trecho, que se estende entre a rua Dea Coufal e o Clube do Professor Gaúcho (cerca de dois quilômetros). Também estão sendo implantados 500 metros adicionais de calçadão, com abrangência entre as ruas Dea Coufal e Manoel Leão.

Recursos – A execução é viabilizada por meio do Termo de Alienação de Solo Criado por Contrapartida, firmado com a empresa Melnick Even devido ao empreendimento da construtora na rua Santa Cecília. A obra do calçadão está orçada em R$ 779 mil e a dos canteiros, em R$ 384 mil.

Galeria de fotos:

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Revitalização Ipanema

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2 respostas

  1. tomara que fiquem bonitos haja boa escolha de ajardinamento e plantas e se mantenham esses jardins.

    Na pref de POA, independente do ano e gestão nao se sabe direito o que é ajardinamento.

    Podemos tomar de referencia a O parque da redenção e o parcão, dois importantes parques ambos com ajardinamento pobre, mesmo o parcão tendo adotantes com dinheiro e ficando em “area nobre” da cidade, o paisagismo é pobre.

    Se usarmos a nova orla como referencia também podemos nos decepcionar, o ajardinamento foi feito com plantas que dao pouca manutenção, nao tao bonitas como poderiam ter sido escolhidas.

    É um parque que tem adotante e mesmo assim tem grama gasta, erozao e mato crescendo onde nao deveria haver.

    É só um monte de verdes e plantas quase grosseiras, o ponto alto do que ha de mais bonito da natureza modificada e projetada são os jerivás, e o gramado, grama que por sua vez foi plantada o tipo esmeralda: pequena, fofa e bonita e aos poucos está sendo substituida naturalmente por inço aparado. Nunca vi plantarem uma semente ou leiva onde a grama gastou ou sofreu erozão. Não existe um canto pequeno, bonito e florido distribuido no meio daquela (bela) orla, que poderia ser mais bonita ainda.

    Se voce perguntar para prefeitura ela vai dizer que nao ha verba para isso, se formos seguir esse papo podemos fechar as escolas, e hospitais, por que sempre que se pergunta sobre algo alguma área a resposta é sempre a falta de recursos, tudo mal feito por desleixo, falta de sicalização, falta de exigencia sobre os contratados.

    se formos falar sobre o serviço de “capina” da cidade, onde se apara o mato com cortador de grama sopra a poeira com soprador e se vai embora vamos passar o dia chorando.

    • Infelizmente o “ajardinamento” ” e “plantio de árvores” do poder público de POA desde os anos 80 se resume única e exclusivamente no plantio massivo de jerivás. Jerivá nas vias, jerivás nos parques, jerivás na farrapos, jerivás na voluntários, jerivá entre corredores de ônibus, jerivás nas praças, jerivá nas calçadas mesmo quando elas demandam sombra, jerivá na frente da rodoviária, jerivás jerivás jerivás, só existe jerivá. A arborização que existia na cidade até a canonização sacro-santa do jerivá é mantida (por hora, pq eventualmente corre o risco de ser substituída por jerivá se essa mentalidade não mudar), já qualquer nova arborização por parte do poder público é só jerivá. SÓ. The only one, the queen of the queens, a palmeira que se tornou o núcleo inconteste e irrefutável do plantio de árvore, o universo da arborização pública urbana reduzido a uma única palmeira. O projeto original da terceira perimetral era utilizar as palmeiras da Oswaldo ao invés de jerivás. Imagina como teria ficado com as imponentes palmeiras que crescem além da altura dos próprios prédios tracejando os mais de 8km da via, junto aos ipês e outras árvores que compõe o curso. Enfim, não saberemos pq ao invés disso foi plantado: jerivá.

      Se continuar desse jeito a cidade não mais terá outra Oswaldo Aranha com suas imponentes palmeiras ou José de Alencar ou Gonçalo de Carvalho. Qualquer avenida/rua/via/calçada que o poder público vai lá “arborizar” tá ficando pior do que o status quo, só pq são “nativos” (nativos da mata e não do ambiente urbano, ninguém em sã consciência plantava árvores sem o intuito de deixar o ambiente urbano mais agradável e aprazível só pq são nativas – nem na natureza elas se encontram assim aos montes, mas crescem esparsas entre a mata frondosa – e se é pra ser nativista, os belíssimos ipês e araucárias mandaram um oi, sem falar da cultura gauchesca tendo as grandes figueiras centenárias como sinônimo de tradição e aconchego e mesmo essas pararam de ser plantadas, além da cultura histórica local do plantio de jacarandás e outras espécimes de beleza).

      Outro ponto, em respeito à cultura de ficar sentado no gramado tomando chimarrão o dia inteiro que nem a gaúcha, trechos de grama sintética são uma boa opção no paisagismo das áreas públicas e deveriam ser levadas em consideração nesse projetos.

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