A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) disse em nota que vai cumprir a decisão da Justiça sobre o controle da bilhetagem do transporte público em Porto Alegre. Alertou, porém, que “a bilhetagem faz parte dos contratos e sua transferência vai aumentar o desequilíbrio do sistema de transporte coletivo na cidade.
Pela decisão judicial, ATP e Prefeitura terão até inicio de outubro para montar um cronograma de transferência da gestão, hoje feita pelas empresas, para o município.
Diz a nota:
“A ATP cumprirá o que for decidido na esfera judicial, sem prejuízo, contudo, de defender seu entendimento de que a bilhetagem faz parte do modo de execução dos contratos de concessão e de que a sua transferência para o Município compromete ainda mais o seu equilíbrio, o que implica a necessidade de ampliar as providências necessárias para reestabelecê-lo.”
A nota dá a entender que haverá recurso, mas isso não foi confirmado, nem desmentido, pela assessoria. “O que temos de informações está na nota” disse o assessor à reportagem do Jornal JÁ.
A prefeitura, por meio da assessoria de comunicação da Secretaria de Mobilidade Urbana, informou que ainda não foi notificada da decisão e só depois irá se pronunciar.
Confira na íntegra a nota da ATP:
“O prazo será cumprido. Trata-se de prazo para apresentar cronograma de implementação da medida, que, por sua complexidade, reconhecida pelo juiz, demanda providências mais demoradas”.
“A ATP cumprirá o que for decidido na esfera judicial, sem prejuízo, contudo, de defender seu entendimento de que a bilhetagem faz parte do modo de execução dos contratos de concessão e de que a sua transferência para o Município compromete ainda mais o seu equilíbrio, o que implica a necessidade de ampliar as providências necessárias para reestabelecê-lo.”
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Máfia, desde sempre Máfia!
Ainda usam essa maquina pré-histórica? Putz, isso tinha em 2010.
Sabe o que é o pior?
A Carris, sendo estatal, poderia fornecer todas as informações necessárias para avaliar quais são os principais fatores que aumentam o custo, quais os detalhes que podem reduzir o desperdício de tempo, quais os itens do ônibus que merecem manutenção preventiva e quais não são tão necessários, visando menos paradas não planejadas com menor custo de manutenção…
Mas por incrível que pareça, a Carris é a mais obscura de todas, onde poucos anos sai de prejuízos astronômicos para lucros. Por que? Porque “o que é de todo mundo não é de ninguém” e o objetivo da Carris acaba sendo colocar mais e mais cupinchas, ganhar “presentinho” dos terceirizados e fornecedores, entre outras coisas.
A empresa que deveria ser a piloto para avaliar as demais e puxar melhorias acaba sendo a pior em termos administrativos.
Empresa estatal é assim mesmo e sempre será.