Fotos: floreiras com árvores no centro / Chafariz começa a ser restaurado

Estive agora ao meio dia no Centro Histórico de Porto Alegre para conferir as floreiras com árvores que foram distribuídas principalmente em frente ao Mercado Público.

Não somente no Largo Glênio Peres, mas no canteiro central da Borges de Medeiros também instalaram algumas.

Aproveito e trago algumas fotos da área de mesas em frente ao Mercado e uma notícia: o chafariz do Largo começa a ser recuperado nessa semana. Tomara que melhorem o sistema e o piso.

FLOREIRAS NO LARGO GLÊNIO PERES

FLOREIRAS NA BORGES DE MEDEIROS

INICIO OBRAS DE RECUPERAÇÃO DO CHAFARIZ

ÁREA DE MESAS DO MERCADO PÚBLICO

Todas as fotos © Gilberto Simon – Porto Imagem

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Curiosidade: as floreiras não são de madeira. São de plástico ecológico, feitos com sacolas plásticas recicladas. Foram utilizadas mais de 3 milhões de sacolas pra confecção destas floreiras.



Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Modernização Mercado Público, Paisagismo, Programa de Reabilitação do Centro Histórico, Restaurações | Reformas

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20 respostas

  1. Me desculpem os protagonistas da vez….. mas é mais do mesmo…. maquiagem pura…. e efêmera ! Faz 30 anos que vejo disto….. O centro e a cidade precisam de intervenções mais estruturantes, consistentes…. que foque na efetiva e gradual transformação… focando no futuro… e não apenas na maquiagem urbana barata e feita de garrafas PET recicladas….

  2. Essas árvores não irão durar muito, são temporárias…sou a favor sempre de coisas duráveis de pouco ou nenhuma manutenção.

  3. Olha, é muito bonito que usaram sacolas plásticas recicladas, mas esses caixotes são horrendos. Me desculpe, mas não sei mentir. Até de concreto seria melhor.

  4. Boa ideia,mas essas árvores não vão crescer? Até quando os caixotes vão aguentar?

  5. O Melo está demonstrando na prática que, mesmo tendo pouco, se pode sim fazer bastante, com organização e vontade.

    Claro, muita coisa mais importante ainda está pra ser feita. Mas coisas que sempre estiveram ao alcance do prefeito (como esta pequena revitalização do Centro), os anteriores nunca fizeram, e o Melo fez.

    • Os anteriores é o Melo. Marchezan foi justamente eleito por não ser o Melo. O melo é essa coisa afoita, o chamado idiota com iniciativa, a coisa mais perigosa que existe.

      Fala que vai revitalizar o centro histórico e joga asfalto em piso de granito tombado pelo IPHAN, joga tinta acrílica em revestimento de Cirex, é isso aí, o idiota com iniciativa. Jogando pra platéia, enganando os bobos.

      Não ficarei surpreso se ele colocar odorizadores nas margens do Dilúvio no lugar de investir em tratamento de esgoto, assim como fazia no Rio Tietê.

      Consigo imaginar o melo batendo na mesa e dizendo: No lugar de tratar esgoto, jogue perfume e diga que revitalizei!jogue perfumes da marca jequiti!

      • Concordo em partes.

        Veja bem, o Melo está sendo um pouco diferente dos três anteriores.

        Apesar dele não ser propriamente um expoente da direita, ele sofre de um mal comum aos políticos deste espectro: uma ânsia de querer tocar tudo pra frente sem observar o social e o cultural. É graças à nossa sociedade e à nossa cultura que nossa cidade é o que é, um lugar bonito, com personalidade, com nossos calçamentos de pedra portuguesa, com nossas ruas de granito, nossas calçadas de basalto e nosso povo. Isto não pode ser ignorado. Sim, ele errou. Espero que melhore neste aspecto.

        Mas também é importante observar que o que ele está fazendo é algo que os anteriores não fizeram. Uma coisa básica e necessária, como o cuidado com o centro, não se via há décadas nessa nossa cidade… Então, baseado nestes momentos iniciais, considero que ele vem fazendo um bom início de governo. Se ele vai tocar nos pontos centrais e muito mais necessários no futuro, não sei. Mas espero que sim.

        • Complementando…

          Um dos MAIORES problemas da nossa cidade e dos nossos governantes em geral é o seguinte: eles são responsáveis por cuidar de serviços que eles NUNCA ou QUASE NUNCA utilizam, e consequentemente não têm o menor zelo pelo que fazem.

          Certa vez eu peguei a linha IAPI em frente ao Postão, um lugar frequentado por muita gente de idade. Demorou um tempão para as senhoras conseguirem subir naqueles degraus absurdamente grandes, naquele ônibus porcaria, barulhento e sem ar-condicionado. Eu considero isto um desrespeito. Já pensou se o prefeito, vice-prefeito e etc fossem os usuários deste serviço? JAMAIS permitiriam uma coisa como esta.

          Situação semelhante com as ciclovias e ciclofaixas. Tem lugares em que elas simplesmente MUDAM de lado da faixa, do nada, apenas por que a Prefeitura ficou com preguiça de fazer alterações básicas na via… Piada. Não existe absolutamente nenhum desafio de engenharia impedindo que se façam ciclovias decentes em Porto Alegre. Quem manda fazer aqueles troços com certeza absoluta não os utiliza, pois se utilizasse jamais teria coragem de entregar coisas como aquelas.

          Evidentemente não vamos obrigar os políticos a utilizarem o transporte público nem as ciclovias (inclusive em razão da violência). Mas o problema é que eles NÃO utilizam E TAMBÉM NÃO se preocupam com os usuários. E eu sinceramente não sei se o Melo vai conseguir chegar neste nível de zelo ou se ele vai ser mais do mesmo.

  6. Com relação ao chafariz, acho que a ideia é bacana, mas para outro local. Ali acaba sendo um muro de água, o que obriga os transeuntes a mudarem o percurso para circularem no local, sem falar que em dia ventoso acaba respingando os passantes.
    Floreiras (com flores) seriam mais interessante em vez dos jets d”eaux.

  7. Isso é definitivo ou temporário para outra intervenção? pergunto por são caixotes e vi que a algumas espécies de grande porte como o plátano do qual expande suas raízes e o caule engrossa com o tempo.

  8. Achamos válido com certeza e melhora o ambiente urbano, não se questiona, e ainda se aplaude a empresa doadora e tal, agora não dá para chamar isso de “floreiras”, pois fato, flor alguma há! São vasos rústicos de ótima qualidade sim, nos quais estão plantadas arvorezinhas, que na real poderiam para melhor ser de espécies que geram floradas e que são de facílima manutenção e ótima resistência como por exemplo azaleias ou os lindos manacás-da-serra. Infelizmente flor parece não ser importante no contexto do paisagismo de Porto Alegre, coisa que nas outras capitais da região Sul não acontece nem em Floripa oh pá, e muito menos em Curitiba, cujo calçadão central a rua XV é exatamente conhecida como Rua das Flores por conta de suas lindas floreiras, vasos que contém flores, óbvio. A meu ver o setor de paisagismo da prefeitura de Porto Alegre tem de ser cobrado e estimulado a buscar qualificação para seus servidores junto aos setores das outras cidades que realmente dominam a arte de usar as plantas para agregar valor ao cenário urbano deixando tudo mais belo, suave e agradável para as pessoas. Nesse sentido poderiam ir aprender com os paisagistas de prefeituras como a de Curitiba e sem dúvida iriam evoluir muito, ou com os de Maringá aonde se faz um ótimo trabalho, ou mesmo com os de uma Nova Petrópolis, até com os de Floripa já seria um avanço. Há tempos atrás esse blog postou o seguinte a título de reflexão:
    https://portoimagem.wordpress.com/2010/09/28/rua-das-flores-curitiba-um-exemplo-a-ser-seguido/

    • Acho que floreira foi um termo usado pois não acharam outro que se adequassse a esses. Arvoreira ?
      A ideia era colocar árvores e não flores.
      Não questiono isso.
      A rua da praia sim, deveria ter flores. Espero que tenha.
      Achei ótima ideia de colocar árvores nestes VASOS de plástico.

    • A situação em POA está mudando! Já temos muitos canteiros e jardins com flores espalhados pela cidade, adotados por empresas responsáveis por mantê-los. Ainda não os vi no Centro especificamente, mas em outros bairros já é possível notar.

    • Sou contra uso de qualquer tipo de planta frágil. Mas existe muitas que são belas e resistentes, essas devem ser bem aproveitadas.

  9. Aos pouquinhos tá indo, pintar o meio-fio da Borges já daria uma nova vida, se a licitação da Andradas sair já seria uma vitória incrível, se licitar paradas de onibus nem se fala e se o viaduto da borges for revitalizado ai sim, teríamos um centro totalmente moderno e novo. Tenho fé que as coisas vão progredir….

    • Pessoalmente acho pintar meio fio algo meio brega e bem brasileiro. Olhe o street view em países onde se tem mais noção estética, verás que não é uma prática comum. Especialmente onde foi usado basalto, é um crime.

      • Tem relação com segurança em primeiro lugar, pois a noite fica visível a faixa limite para carros, além de orientar os pedrestes. E em segundo a estética, passe na goetche e veja a diferença que faz uma simples pintura.

  10. Sob pena de serem alvo de vandalismo, recomendo colocação de câmeras no entorno. Tipo aquela câmera que viabilizou a prisão em flagrante do Sarca Louco, a poucos metros daí.

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