
Na abertura da sessão plenária da Câmara Municipal desta segunda-feira, 30, o prefeito Sebastião Melo pautou o debate do uso dos espaços públicos na Capital. Diante do aumento da criminalidade envolvendo furto de materiais de iluminação, Melo pretende debater publicamente alternativas para ampliar a segurança e os cuidados com os equipamentos, entre elas o cercamento de alguns locais.
“Não estamos aqui para trazer receita pronta. Vim aqui pedir ajuda a esta Casa para enfrentar este tema desafiador”, disse o prefeito na abertura da sua manifestação. “Feliz de uma cidade que tem 72km de orla, nove grandes parques e 700 praças urbanizadas. Mas estamos vivendo tempos tristes na ocupação dos espaços públicos”, avaliou Melo, que visitou o Legislativo acompanhado do vice-prefeito Ricardo Gomes.
O prefeito citou o exemplo do Parque Marinha do Brasil,onde a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) e a concessionária IPSul tiveram que mudar a estratégia, despendendo mais recursos públicos, para enterrar fios e postes mais profundamente. Como encaminhamento, o prefeito solicitou a criação de uma comissão especial, para que produza apontamentos e sugestões. “No formato que os vereadores acharem adequado, viemos ao Legislativo, no primeiro debate público sobre o tema, para que juntos possamos construir de forma transparente, sem ideologia e colocando o bem público como base da discussão”, disse.
Estiverem presentes na sessão também os secretários municipais de Segurança, Mário Ikeda, de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm, de Governança, Cássio Trogildo, de Habitação, André Machado, e o comandante da Guarda Municipal, Marcelo do Nascimento.
Categorias:Cercamento de praças e parques, Parques da Cidade
O problema nunca foi a “ocupação” dos espaços públicos e sim um projeto de manutenção, vigilância e cuidado com estes espaços. Não há nenhum projeto além do cercamento e restrição do uso na cabeça do prefeito (e de outras pessoas).
Ao mesmo tempo o cercamento eletrônico e o melhor uso e ampliação da guarda municipal (com concurso público) andam a passos lentos. A fiscalização e investigação dos receptadores de fios de cobre em Porto Alegre e região metropolitana também ajudaria.
Essa comissão serve apenas para passar a “batata quente” para as mãos do legislativo enquanto o executivo se omite.
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2022 e é impossível um sistema que comunique a guarda quando um poste tem seu circuito danificado?
Que solução se espera? imprimir policiais?
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Não precisa ter 50 policiais no parque, mas 2 já ajudariam… não tem uma viatura nos parques de madrugada. Nem sequer geram medo. Precisa um servidor no CEIC estar atento na câmera, acionar a Guarda e alguém se deslocar. Nesse meio tempo, quem roubou já fugiu.
Na Orla, que o centro de monitoramento fica no local e sempre tem equipes de madrugada, quando tentam roubar fios, a Guarda age rápido e frustra. Ai que mora o problema de cercar achando que vai resolver. Se nem nos prédios públicos resolveu…
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Cercar os parques para pularem o muro, roubarem os fios e a Guarda Municipal continuar sem fazer nada porque não tem equipe próxima ou a câmera nem sequer pegou… Depois qual vai ser o próximo passo, colocar cerca elétrica e arame farpado? Sem patrulhamento, não há cerca que ajude.
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