O movimento acima do normal no Mercado Público nesta segunda-feira, 5, anunciava um dia de festa no Centro Histórico. O segundo andar do prédio – que há nove anos sofreu danos profundos causados por um incêndio – retomou às operações em meio a um cenário de otimismo. O prefeito Sebastião Melo e secretários municipais acompanharam a reabertura, organizada pela Associação dos Permissionários do Mercado Público (ASCOMEPC).
“É um reencontro do mercado com a cidade. Resultado da soma do trabalho coletivo entre prefeitura, permissionários e iniciativa privada. Ainda temos frentes a investir e seguiremos trabalhando para qualificar e devolver o local cada vez melhor para a população” – Prefeito Sebastião Melo.
O evento contou com entrega de flores aos seis permissionários que retornaram ao andar. “A reabertura do Mercado Público tem um simbolismo muito forte para todos nós, faz parte do que acreditamos neste governo que culmina com um mercado fortalecido, revitalizado e, principalmente, aberto”, disse o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Vicente Perrone.
Um dos momentos mais emocionantes foi a entrega de um quadro a Francisco Assis dos Santos Nunes, proprietário do Sayuri, pela associação, com utensílios atingidos pelo incêndio em 2013. “Sofremos muito neste período. Nosso coração é aqui em cima e precisávamos voltar. Agradeço a todos que nos ajudaram a estar aqui novamente e prometemos fazer de tudo para que a população se sinta em casa”, salientou Nunes.
Reabriram nesta segunda os restaurantes Bar Chopp 26, Taberna, Pizza Veg (antigo Telúrico), Mamma Julia, Sayuri e sorveteria Beijo Frio. Além destes, já está funcionando no local a Associação de Artesãos Porto Alegre Solidária. Até o fim do ano, a prefeitura deve licitar outros 11 espaços no Mercado Público.
Reforma – A troca dos equipamentos, como as escadas rolantes e elevadores, a reforma elétrica e abertura dos novos banheiros para pessoas com deficiência garantiram acessibilidade, segurança e conforto a usuários e comerciantes. “A reabertura dos restaurantes é uma conquista de toda cidade, fruto do trabalho em conjunto com permissionários e iniciativa privada. Essa jornada, iniciada pelo ex-secretário Cézar Schirmer, foi marcada por muito diálogo e mobilização”, lembrou o secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Urbano Schmitt.
Os recursos para reforma fazem parte de um Termo de Conversão de Área Pública (TCAP) firmado entre a prefeitura e a empresa Multiplan, no valor de até R$ 9,4 milhões.
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Imagino que os preços dos aluguéis das lojas lá e dos produtos vendidos baixem muito como conseqüência, já que agora há mais locatários, mais volume de gente, etc.
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Óbvio que não vai baixar!
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Exatamente! Será que há, além dos trâmites normais e regras de mercado, muita corrupção e ineficiência??
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Que bom que reabriu… mas que várzea! 9 anos pra executar uma cobertura que uma Medabil da vida faz em 1 dia. Por acaso teve mobilização como foi com o Notre Dame que todo mundo estava doando dinheiro?
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Nao foi só telhado, teve reforma em instalações eletricas, hidro sanitarias, esteticas e sistemas de incendio.
Porém nada que em um ano nao pudesse ter sido feito.
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