Ranking britânico classifica a UFRGS entre as 20 melhores instituições de ensino superior da América Latina

Em âmbito nacional, Universidade ficou em sexto lugar, status que evolui para terceiro se consideradas apenas as federais
Foto: Divulgação/UFRGS

Subindo duas posições, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aparece na 17ª posição no ranking anual de instituições latino-americanas de ensino superior, divulgado nesta quinta-feira (22) pela entidade britânica QS Quacquarelli Symonds. Já em âmbito nacional, ficou em sexto lugar – status que evolui para o terceiro se consideradas apenas as federais.

O levantamento abrangeu 428 universidades do bloco, incluindo 98 brasileiras. As melhores notas obtidas pela dizem respeito a indicadores como “corpo docente com doutorado” (99,8), “redes internacionais de pesquisa” (99,6) e “publicação de artigos científicos” (97,1).

A secretária de Avaliação Institucional da Universidade, professora Soraya Tanure, ressalta que o QS é um ranking de grande relevância, ao adotar como parâmetros ótimas bases científicas internacionais. No que se refere especificamente aos indicadores atribuídos à UFRGS, ela define como resultados da excelência em pesquisa na instituição.

“Trata-se de um reconhecimento à pesquisa de qualidade realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul por docentes, discentes e técnico-administrativos, desde os estudantes envolvidos em atividades de iniciação científica em cursos de graduação, até os pesquisadores em nível de pós-doutorado”, acrescenta.

Na tarde desta quinta-feira, Soraya representou a UFRGS em cerimônia de entrega prêmio “QS Latin America Rankings – Research Excellence Certificate”. O evento foi realizado na Universidade de Vila Velha (ES).

No topo do ranking da América Latina ficou a Universidade Católica do Chile, seguida pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade do Chile. Os resultados completos está disponível no site da QS – topuniversities.com.

Metodologia

O ranking utiliza cinco critérios básicos: impacto e produtividade da pesquisa, compromisso docente, empregabilidade, impacto on-line e internacionalização.

Também aplica os principais indicadores do ranking global elaborado pela QS, como reputação acadêmica, reputação do empregador e proporção corpo docente por aluno, considerando-se um conjunto de métricas de desempenho adaptadas para a região.

As métricas são as seguintes: reputação acadêmica (30%), reputação do empregador (20%), relação corpo docente por aluno (10%), pessoal com doutorado (10%), rede internacional de pesquisa (10%), citações (10%), publicações científicas (5%) e impacto na internet (5%).

Link: https://www.osul.com.br/ranking-britanico-classifica-a-ufrgs-entre-as-20-melhores-instituicoes-de-ensino-superior-na-america-latina/



Categorias:Ciência e Tecnologia, Cultura

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5 respostas

  1. Precisamos de mais Universidade pública..

  2. Corpo docente com doutorado é valorizado mas, na prática, tive professores na graduação da UFRGS com apenas o mestrado que eram muito melhores que vários que tinham doutorado ou pós-doutorado. Não vi correlação positiva entre Título e Qualidade de Ensino. Fiquei até com a impressão de que a correlação era negativa. Talvez faça sentido na pós-graduação.
    Outra coisa, reputação é algo subjetivo e que se retroalimenta através dessa metodologia. Ou seja, a reputação melhora a classificação no ranking e a classificação alta melhora a reputação. E essa é a principal métrica!
    Sobre doutrinação: meu trabalho de conclusão foi rejeitado até que eu invertesse a minha conclusão, mesmo que isso contrariasse os dados do trabalho. Outros colegas meus tiveram que fazer o mesmo. A minoria de professores que usam o cargo para proselitismo político se posiciona em postos-chave como as cadeiras de trabalhos de conclusão, onde só tem um professor e com poder de atrasar uma formatura.

    • Eu tive a mesma impressão. O sistema de “premiação” dos professores faz com que a produção científica e número de orientandos na pós tenha muito mais peso que a qualidade do ensino. Tive um professor que tu vias a cara de sofrimento dele por dar aula para a gente.

      Concordo também que nivel de qualificação acadêmica do corpo docente e número de artigos publicados não influencia em nada na qualidade do formando que sai de lá.

      Sobre a doutrinação: o que fizeram contigo (mudar a conclusão para apoio de uma narrativa, ignorando o que os dados mostraram) é criminoso e deve ser veementemente repudiado. Só mostra o grau de corrupção que temos na classe acadêmica. Todos que passamos de alguma forma por iniciação científica e pós sabemos que a panela é grande. Muitos trabalhos são aceitos mais no nome e no grau de relações que tens do que no mérito técnico-científico do trabalho.

      • Curiosamente a professora que fazia esse filtro ideológico era também a única que adicionava todos os ex-alunos nas redes sociais. Não aceitei e ainda bloqueei ela.
        Reprodução de uma conversa há 5 anos com um ex-colega da UFRGS sobre isso:

        Em 21/06/2017 20:54
        Eu
        Isso não lembra o teu TCC?
        Anexo indisponível
        (meu comentário aqui: era um print de outro ex-aluno denunciando a doutrinação).

        Ex-colega
        Exatooooo
        Kkkkkk

        Eu
        acho que o meu não ficou tão esquerdista quanto o teu mas foi o suficiente para eu rejeitar o filho
        hahahahahah

        Ex-colega
        Exatoooo
        Se pudesse queimava a biblioteca, mas foi a unica forma de me graduar
        (meu comentário aqui: parece que o TCC dele estava disponível na biblioteca contra a vontade dele, o primeiro TCC foi completamente rejeitado, pior que o meu caso)

  3. Parabens!
    Me admiro se esforçarem tanto em criar um ambiente de desenvolvimento cientifico e fazer valer o s impostos do contribuinte para no final monte de gente sair dizendo que só se faz politica e doutrinação la dentro e que nada de bom sai dali

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