Desde 2015, a empresa Ecoplan realiza o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) para a construção de uma travessia a seco pela Lagoa dos Patos, entre a BR-101 e a BR-392, ligando os municípios de São José do Norte e Rio Grande.

Imagem: Google Earth com edição Porto Imagem
De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em julho, o levantamento completou 55% de conclusão. “O Estudo teve sua fase preliminar concluída, onde foram realizados os levantamentos de campo e, nesse momento, o Estudo de Tráfego está em análise para que seja possível finalizar a definição das alternativas e, posteriormente, avaliada a viabilidade do empreendimento”, informa nota do departamento.
A conclusão dos trabalhos está prevista para ocorrer em março de 2023. De acordo com o presidente do Sindicado dos Lojistas do Comércio de Rio Grande, Luiz Antônio Alves Escobar, o túnel foi descartado por causa dos valores e da localização.
Qual é a nova alternativa para diminuir a distância?
A nova alternativa que deverá ser executada é a construção de uma ponte. Existem duas alternativas. Uma delas, sairia do centro de Rio Grande e iria até a entrada da BR-101, em um caminho aproximado de quatro quilômetros de extensão. A outra envolve a construção de uma estrutura até a ilha do Terrapleno – de propriedade da Marinha – e outra da ilha até São José do Norte, em dois trechos de pouco mais de quilômetro cada.
Como forma de deixar a construção menos custosa, é avaliada a possibilidade da ponte ser levadiça. Isso permite que os pilares não sejam tão elevados, diminuindo a altura da estrutura. Ela abriria uma parte de cada lado.
“A ligação a seco facilitaria muito a logística de transporte e permitirá que novos investimentos se instalassem na cidade. São José do Norte tem tem potencial enorme para instalação de terminais portuários de uso privado. Temos condição geográfica favorável”, destaca a prefeita de São José do Norte, Fabiany Zogbi Roig Fá.
A nova alternativa, vista como fundamental para o desenvolvimento da região, diminuirá em 110 quilômetros a distância entre Rio Grande e Santa Catarina. Porém, a caminhada ainda é longa. Segundo o Dnit, a realização do estudo poderá ser estendida até junho do ano que vem. A prefeita de São José do Norte também foi informada que ainda não há recursos previstos no orçamento para a realização do projeto executivo.
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“A outra envolve a construção de uma estrutura até a ilha do Terrapleno – de propriedade da Marinha – e outra da ilha até São José do Norte, em dois trechos de pouco mais de quilômetro cada.”
Como assim?! A distância para uma ponte entre Rio Grande e a Ilha do Terrapleno não ultrapassa 800m e do Terrapleno à S.J. do Norte precisa de mais de 3,3 km.
Engraçado este projeto de ponte levadiça. A ponte Anita Garibaldi, que não passa navio por baixo e nem é muito alta, fizeram estaiada.
Claro, em esta em estudo deveria ser tão alta quanto a de Poa, se não for levadiça.
Se é para reduzir custos logísticos e tempo de viagens sou a favor!
Incrível o porto de Rio Grande e seu volume, dinheiro que gira etc não ter essa atenção que precisa.
Essa ponte representa mais competitividade ao Estado do RS, a nossos produtos e ao Brasil.
É triste ver que ficam se enrolando e inventando coisas para nao fazer ou não gastar.
Um túnel seria com certeza a melhor opção mas é caro e exige manutenção, uma ponte com um grande vão seria muito boa e não gera custos eternos de manutenção de elevadiças, manter operadores etc…
Fazer uma ponte elevadiça alem de ser uma opção em longo prazo também é uma solução ultrapassada. Convenhamos, se houvesse vontade politica e interesse isso já teria ficado pronto a muito tempo e no melhor formato possível.
A falta desta ponte e também a demora na duplicação da BR entre Guaíba e Pelotas é o reflexo do abandono da parte Sul do estado, criando problemas de logística a falta de indústrias, que atrasam a economia da região, geram pobreza e diferença de desenvolvimento, comparado à parte norte do estado. A principal rodovia do RS, até o Porto de Rio Grande, está há quase dez anos sendo duplicada e nunca termina, a ponte do Guaíba foi inaugurada sem estar acabada, e por aí vai. E nem cito um governo em específico, pois são todos eles. Desde a bancada gaúcha, governos das três esferas de diferentes mandatos, etc. Sem comentários também é a falta de engajamento da população. Típica do nosso país.
Mas a diferença econômica entre o norte e sul gaúcho é visível. Sou do norte do estado e quando fui visitar algumas cidades da metade Sul, fiquei surpreso. O estado perde muito em competitividade e desenvolvimento. Deve-se rever este e vários outros projetos na parte sul do RS para que o estado realmente tenha um desenvolvimento pleno em todas as regiões.
não faz sentido ligar centro a centro. maioria das cargas é de caminhão. é como se a nova ponte do guaiba ligasse o centro de porto alegre ( onde esta a estação de trem). o trajeto curto é melhor.
Se bem que entendo que essa ficaria após o porto e tem a questão da altura, ja que os navios atuais são pan-panamax e e exigem maior altura. se a ferrovia norte sul de cascavel ( e paraguai) até rio grande for construida, pode haver um salto nas movimentações
Depende, nos olhando de fora e pensando no escopo do projeto imaginamos que a ligação das cidades nao deve ser feita pelo centro delas em função do transporte de cargas ser perigoso, estragar as vias internas e piorar o transito.
Já vereadores, prefeitos e CDL enxergam diferente e querem uma ligação maior entre os centro das cidades pensando no desenvolvimento comercial entre elas e ignorando o resto.
7 anos de estudo, sacanagem da …
A última informação esclarece q não tem dinheiro, aí até faz sentido.
Só como informação( claro não podemos comparar):
O Eurotunnel/Canal da Mancha demorou seis ano p ser construído,
tem 50km de distância, passa por baixo do mar (1988-1994).
Verdade… 7 anos de estudo pra uma tecnologia já bem usada no Brasil. Piada.