A ordem de início das obras no lago do Parque Moinhos de Vento (Parcão) foi assinada nesta sexta-feira, 10, pelo prefeito Sebastião Melo. O espaço será recuperado, proporcionando melhores condições à fauna do lago e revitalizando o entorno com intervenções paisagísticas.
“É mais uma ação importante para qualificar os espaços públicos, que precisam ser aproveitados com responsabilidade e muita liberdade. Agradeço aos adotantes do Parcão pelo novo playground e à Melnick pelo investimento no lago como contrapartida por obras urbanas. Essas empresas estão ao lado do poder público para tornar ainda melhor esse lugar tão querido da nossa cidade” – Prefeito Sebastião Melo.
A empresa contratada irá realizar desassoreamento, sistemas de drenagem, paisagismo, gerenciamento e educação ambiental além de manejo da fauna e flora durante todo o período das intervenções. Com os trabalhos de desassoreamento, estima-se a retirada de cinco mil metros cúbicos de sedimentos, aumentando a profundidade do lago em até um metro e possibilitando ganho na quantidade de água.
“Com essas ações, vamos resolver um problema antigo do lago do Parcão. As obras são essenciais para eliminar o depósito de matéria orgânica no fundo, a principal causa do assoreamento, e que já trouxe tantos prejuízos à vida dos peixes e cágados do parque”, ressalta o secretário municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Germano Bremm.
Para aumentar a oxigenação da água, será recuperada a pequena cascata já existente e serão instalados aeradores. Também será construído um poço artesiano, de até 30 metros de profundidade, para suprimir a escassez de água em períodos de seca.
Paisagismo – O entorno do lago receberá cinco áreas com bancos e vegetação, criando espaços para contemplação. Haverá ainda um deque na borda maior, com vista para o lago, que também terá a pequena ilha revitalizada. O moinho, símbolo do parque, receberá pintura, preservando as cores atuais. Será realizado trabalho de recomposição das bordas do lago com pedras. O projeto arquitetônico prevê a acomodação de 19 espécies diferentes de plantas no espaço.
A intervenção é resultado de Termo de Alienação de Solo Criado por Contrapartida (TASCC), firmado com a Melnick para a aquisição de índices construtivos necessários para a implantação de empreendimento na avenida Nilo Peçanha. A estimativa é de que sejam invetidos R$ 2,721 milhões, incluindo projeto, gerenciamento e execução.
“É de muita relevância para a Melnick poder contribuir com mais esta transformação da cidade, devolvendo aos porto-alegrenses este que foi um de nossos mais lindos cartões postais. Trata-se de um projeto de complexidade técnica, considerando principalmente a preservação de fauna e flora local, a qual demandou diversos estudos, análises ambientais, manejo de fauna, para que os projetos desenvolvidos pela contratada, Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente, fossem aprovados de acordo com o Termo de Referência desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente”, declarou a gerente de Lançamentos da Melnick, Cláudia Lima.
Durante as obras, o espaço do lago precisará ser interditado e isolado por tapumes. As intervenções serão executadas em duas partes, com o intuito de evitar o manejo da fauna para outro lago. “Os trabalhos serão fiscalizados por técnicos da prefeitura, bem como pela empresa contratada para a execução da obra. Ações de educação ambiental, de comunicação e de gerenciamento ambiental acompanharão todas as intervenções”, destaca o diretor de Áreas Verdes da Smamus, Alex Souza.
Parte do passeio e do estacionamento da rua Comendador Caminha será temporariamente interrompida para alocação dos equipamentos e maquinários necessários para as intervenções. Monitores circulam pelo parque explicando aos usuários as melhorias que estão sendo feitas.
Playground – Na oportunidade, também foram entregues à comunidade os novos equipamentos de recreação infantil do parque, localizados próximo aos banheiros. O playground é uma doação dos adotantes do Parcão – Hospital Moinhos de Vento, Melnick, Panvel, Grupo Zaffari e Tramontina. O espaço tem parte de seu piso revestido por material emborrachado, colorido, com espessura de 4cm, e partes em grama sintética e também saibro. Recebeu um conjunto de balanços, com um modelo para bebê, um convencional e um tipo ninho, gira-gira, gangorras, estrutura metálica para escalada, cama elástica, escorregador com caixa de areia, bancos e lixeiras.
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Senti falta de darem um uso para o moinho. Deveria funcionar algo ali dentro. Ao estilo Café do Lago da Redencão. Também as pás do moinho deveriam ser colocadas pra funcionar.
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Tinham que reformar aqueles banheiros. É uma nojeira aquilo
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Coisa boa! O parquinho vimos fotos e realmente ficou bacana e agrega valor, todo um belo presente pra criançada. Gostamos de saber do objetivo de melhoria das condições da água do lago, perfeito. Ficamos ansiosos para ver o nível de paisagismo que será feito no entorno, essa contemplação nesse tal deck proposto e esperamos que a estrutura do moinho seja restaurada com máxima qualidade, suas paredes e as pás, daí sim!
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Para os ricos a revitalização, para o povão a concessão à iniciativa privada.
A Redenção merecia muito mais uma revitalização do que o Parcão, isso parece coisa do Melo para agradar o pessoal do Moinhos de Vento.
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Ambos os parques são públicos, podem ser utilizados por qualquer pessoa. A revitalização da redenção certamente seria muito mais custosa, tendo em vista seu tamanho e a condição de abandono que enfrenta.
Além disso, conceder não significa privatizar ou desqualificar o parque.
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Sumamente absurda a “colocação”, estatista retrógrado só pode ser. Parcerias da prefeitura para com a iniciativa privada são algo positivo para os parques e toda a população e já é tempo de as realizar para cercar tanto o Parque Marinha quanto a Redenção. Já basta de estupros, prostituição e tráfico de drogas a céu aberto.
Quanto ao Moinhos de Vento ser região de ricos, acho que o sujeito sequer sabe o significado da palavra rico, Moinhos de Vento é bairro de classe média, com infraestrutura e estética inferior a de bairros simples e pobres europeus ( a verdadeira classe média, não a inventada pelo PT, que ganha 1 salário mínimo).
Se outras regiões da cidade estão degradadas não é culpa dos moradores do Moinhos.
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Acho que tu tá usando chavões e não sabe realmente o que está dizendo.
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Provavelmente a empresa escolheu o Parque Moinhos como contrapartida pois seu público-alvo circula por essa região ou usufrui desse parque, e não na Redenção e arredores.
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Eu nunca vi alguém ser barrado de usar a redenção por raça, credo, condição econômica, ou qualquer outra forma de se dividir o indivíduo e colocá-lo em grupos (mais ou menos oprimidos).
Se escreveste essa abrobrinha para chamar a atenção – parabéns! Conseguiste o teu intento.
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Por isso que Porto Alegre sempre será isso. Abandono, infraestrutura caótica, revitalizações zero, qualquer obra demora 40 anos, qualquer projeto vem militantes encima. Perde em tudo para Curitiba, TUDO.
Esses dias vi um video de CIRANDEIROS protestando contra a revitalização da Orla, 13 anos atras. Porque iriam arrancar OS MATOS dali. Porto Alegre, cidade sem futuro com essa gente cirandeira morando aí.
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