Projetos de Mobilidade de Porto Alegre são apresentados durante evento em São Paulo

Foto: Gilberto Simon

O secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior, participou nesta quinta-feira, dia 25, do painel Como as cidades podem inovar nas políticas públicas, durante o lançamento do FGV Cidades, em São Paulo. O evento foi promovido pela Fundação Getúlio Vargas e tem como objetivo aumentar o acesso a oportunidades da população mais vulnerável que vive isolada nas periferias das cidades brasileiras, por meio de políticas públicas urbanas inovadoras focadas em desenvolvimento urbano sustentável e redução de desigualdades sociais. 

Durante o painel Castro Júnior apresentou os resultados obtidos desde o começo do Programa Mais Transporte e falou dos avanços tecnológicos que estão em desenvolvimento para qualificar a mobilidade urbana. “ Desde o ano passado, ampliamos o número de viagens, adquirimos novos carros e avançados no planejamento para, através da tecnologia ter um maior controle do sistema, o que irá nos possibilitar melhorar ainda mais o atendimento ao usuário do transporte”, destacou o titular da mobilidade urbana da capital. 

O secretário falou ainda do projeto piloto de eletrificação da frota que tem a previsão de publicação de um chamamento público no próximo semestre para que haja ônibus elétrico na frota. “Fizemos visitas em fabricantes e também cidades que já possuem o veículo na frota para conhecer os modelos implementados e, a partir dos erros e acertos de outros municípios, montarmos o nosso projeto”, pontuou Adão. 

Link: https://prefeitura.poa.br/smmu/noticias/projetos-de-mobilidade-da-capital-sao-apresentados-durante-evento-em-sao-paulo



Categorias:mobilidade urbana

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15 respostas

  1. A seção de comentários desta postagem ficou bem “espontânea”…

    Bons comentários foram negativados. Por exemplo, um que dizia que a cidade precisa de mais modais de transporte (na verdade essa é a opinião de qualquer pessoa sensata).

    Por outro lado, alguns comentários esdrúxulos, como um dizendo que Porto Alegre não tem “demanda” para metrô, receberam vários likes.

  2. Observando a quantidade de downvotes em alguns comentarios, pelo jeito tem uma galera q ama onibus aqui….

    • Pessoal acha que Porto Alegre é uma cidade do porte de Santiago do Chile, com 10 linhas de metrô e tal.

      Nunca será, só tem capacidade para umas 2 linhas de metrô a mais no máximo.

      Não adianta, seremos dependentes de ônibus ainda em muitas vias radiais/transversais.

  3. Se não interpretassem a integração temporal (segunda passagem grátis) como isenção, muito da rede de ônibus seria melhor redimensionada e racionalizada de forma adequada.
    Não há muitos terminais espalhados pela cidade fora do Centro Histórico, tampouco a previsão de implementação de mais terminais, ao contrário do resto das cidades do planeta.
    Sendo assim, estão perdendo o bonde de implementar uma rede de bilhete único dentro da própria cidade inicialmente, e gradativamente, expandindo em direção a região metropolitana.
    Teríamos uma rede de ônibus mais “espartana” com algumas linhas radiais bairro-centro trafegando nos corredores (seguindo o curso das vias arteriais) e várias linhas transversais trafegando no sentido norte-sul, e algumas poucas linhas alimentadoras e coletoras (as alimentadoras atendendo alguns dos terminais existentes).
    Numa segunda etapa, conversar com entes superiores (estado e União) para transferir o TRENSURB para gestão municipal e, em seguida, concedê-lo e expandir dentro da cidade, até o Terminal Azenha, fazendo deste último intermodal.
    E numa terceira etapa implementar em algumas radiais o VLT/ metrô aos moldes da linha 3 de Guadalajara, México e REM em Montreal (aonde utilizaram o mesmo trem, Alstom Metrópolis, sendo em Guadalajara com condutor e em Montreal sem condutor/driverless).

  4. O problema da mobilidade em Porto Alegre vai muito além do transporte. A meu ver, a principal causa é a forma como a cidade cresceu e se organizou: em geral temos bairros espalhados, de baixa densidade populacional e de uso exclusivamente residencial. É imperativo usar o automóvel para quem mora nesses locais.
    Somente nos bairros mais centrais (Cidade Baixa, Bom Fim, Menino Deus, etc) é possível estudar, trabalhar, consumir e se divertir na mesma região, podendo-se fazer trajetos curtos, a pé ou de bicicleta ou em linhas circulares de ônibus.

  5. Os acréscimos de viagem são mera peça de marketing. Mal repuseram os horários que foram retirados no período da pandemia.

    As tabelas de horários de dias úteis atualmente são semelhantes às tabelas de sábado do período anterior à 2020. Após às 19h00 são piores do que as tabelas de domingo que se tinha antes. Se durante a semana esta ruim, nem escreverei sobre as tabelas de final de semana.

    A entrega de 129 ônibus novos que ocorreu dias atrás não passava de ônibus da qualidade mais básica possível, boa parte já estava rodando há quase um ano. Alguns são mais pra micrões do que pra ônibus. O resto da frota de Porto Alegre já está envelhecida; espantoso o número de veículos com mais de 10 anos de uso, basta filtrar nesta planilha de dados abertos da frota pra ver o quanto defasada está.

    Dados abertos Poa, frota de ônibus:
    https://dadosabertos.poa.br/dataset/stpoa-sistema-de-transporte-publico-de-porto-alegre/resource/aba2b39e-74ac-4ee9-91e6-00b6c62625ce

    • Há muitos ônibus com mais de 10 anos de vida útil pq a gestão anterior publicou decreto estendendo a vida útil máxima dos coletivos, passando de 13 para 14 anos (convencionais) e 15 anos (articulados).
      A tendência é piorar, a cada dia que passa boa parte dessa frota vencida é baixada sem reposição, com uns 30 – máximo 45% sendo substituída.

  6. Muita gente ainda fala no metrô como solução para os problemas de Porto Alegre. Acontece que as coisas andam devagar no RS e no Br em geral, uma obra faraônica para os padrões nacionais demoraria décadas para ficar pronta e nossos problemas são de solução urgente. Se as obras da copa levaram uma década imagine o metrô.

    Além disso Porto Alegre não possui demanda suficiente para um metrô que atravesse a cidade, a cidade é grande, mas é paupérrima, tirando ilhas de prosperidade em Ipanema, Praia de Belas e a área nobre do Moinhos até o Iguatemi; o resto é vilão, sem poder aquisitivo e com uma economia praticamente informal. Vamos ter metrô para quê, para ter uma linha Centro-Restinga ? Centro-Pinheiro ? Os empregos com carteira assinada quase não existem mais no degradado centro e arredores, os típicos bicos que se faz por lá não geram arrecadação e a obra jamais se pagaria.

    O ideal é seguir com o ônibus e adotar realmente as idéias paulistas como rodízio e pequenas obras, não é o ideal, mas é o que se pode fazer na prática.

  7. “ Desde o ano passado, ampliamos o número de viagens, adquirimos novos carros e avançados no planejamento para, através da tecnologia ter um maior controle do sistema, o que irá nos possibilitar melhorar ainda mais o atendimento ao usuário do transporte”, destacou o titular da mobilidade urbana da capital.

    Ele é secretário de qual cidade? Porto Alegre é que não deve ser. Esses caras são uns piadistas de péssima qualidade.

    • Pensei a mesma coisa… Que fala mais desconectada da realidade a desse “secretário”! Se tem alguma coisa abaixo da crítica em Porto Alegre é a questão da mobilidade, e acredito que esteja ruim pra todo mundo… Rico, pobre, preto, branco, católico, umbandista… Não tem quem não reclame. Mas nada que não impeça nossos “gestores” de irem pra São Paulo mentir na cara dura…

  8. O grande avanço é eletrificar…. ônibus?

    VLT, Metro e Trem metropolitano que é bom nada….

  9. Engraçado que o ˜projeto˜ mal foi apresentado em Porto Alegre antes…

  10. A meu ver eles usam isso de “projetoSSS de mobilidade pública” para no final apenas priorizar a limitada e tacanha opção do sistema local de transporte por ônibus coletivos que quanto a capital gaúcha nada mais é do que medíocre. Esse sistema isolado não condiz com a demanda e também com o potencial de Porto Alegre que é uma metrópole, uma cidade importante e com um ritmo aceleradíssimo, que não avança e não aposta em NOVOS MODAIS de transporte coletivo como podem ser os VLTs, as linhas de METRÔ pÔ, e que nem sequer pensa ao menos em qualificação de corredores dos ônibus através da implementação de plataformas/estações elevadas e grandes terminais de primeira, como existem em Curitiba e em BH com seu impressionante sistema Move. Tudo parece orquestrado para “avançar” só que na manutenção de um monopólio e a cidade que permaneça estagnada, retrógrada em termos de mobilidade e transporte coletivo. Conversei com um cidadão porto-alegrense que depende de ônibus que me contou o quanto é horrível ter de voltar espremido todas as tardes cansado para casa e o quanto os horários são ruins, ou seja, ainda maltratam os trabalhadores e bons cidadãos. E apenas a titulo de reflexão, oh os caras vão para SAMPA apresentar seus ditos projetecos e lá a própria ok, a metrópole ultra dinâmica paulista conta acho que já com 6 linhas, totalizando 104,4 km de extensão de rede de metrô subterrâneo, e note-se tal cidade é muito dinâmica exatamente por contar e expandir seu sistema de metrô e favorecer cada vez mais a circulação de pessoas, e se deixar vão para muitas linhas mais e para as mais diferentes zonas da cidade, enquanto POA conta com???????? Fazem circo e tratam os cidadãos como…

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