Uma comitiva de pesquisadores holandeses apresentou, nesta segunda-feira, 10, sugestões para recuperação e melhorias no sistema de proteção de Porto Alegre contra enchentes. O relatório final será enviado ao Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) em 20 dias.
As sugestões foram apresentadas ao prefeito Sebastião Melo, ao diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, e a técnicos do departamento, em reunião na sede do Dmae. Entre as propostas, destacam-se a recuperação do sistema de proteção contra enchentes, a instituição de um sistema de monitoramento de níveis, vazões e ventos, e a criação de mecanismos para verificar a integridade dos componentes do sistema, como diques.
Os holandeses também sugerem o acompanhamento das previsões climáticas, a emissão de alertas para a população e a criação de um Sistema Integrado de Proteção contra Enchentes, envolvendo município, estado e governo federal. As ações foram divididas em quatro fases: imediatas (até setembro de 2024), de curto prazo (até final de 2025), médio prazo (até final de 2026) e longo prazo (até 2030).
Para elaborar o diagnóstico, a comitiva se reuniu com técnicos e representantes dos governos municipal, estadual e federal, incluindo pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O grupo também visitou comportas, casas de bombas e diques nas zonas Norte, Sul, Centro e Ilhas para avaliar a estrutura atual do sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre. Após identificar fragilidades e áreas sem proteção, o relatório final trará sugestões para melhorar a estrutura atual e possibilitar a troca de tecnologias, tornando a cidade mais segura em casos de inundações futuras.
A comitiva é formada por especialistas do programa de Redução de Risco de Desastres (Disaster Risk Reduction – DRRS) dos Países Baixos, vinculado à Agência Empresarial Holandesa (Netherlands Enterprise Agency – RVO). A Prefeitura de Porto Alegre, por meio do Dmae, analisará as sugestões do relatório final e pretende ampliar o escopo do termo de cooperação para discutir planos de redução de riscos de alagamentos e de urbanização da região das ilhas.
As ações são coordenadas pela Rede Diplomática e Econômica Holandesa no Brasil, através da Embaixada, do Consulado Geral de São Paulo e do Escritório Holandês de Negócios na Região Sul do Brasil (NBSO Porto Alegre). Os Países Baixos são reconhecidos globalmente por sua expertise em engenharia hidráulica e inovações na gestão da água.
Projetos da prefeitura que têm relação com a enchente são aprovados na Câmara Municipal
Categorias:Enchente, Meio Ambiente, Reconstrução do Rio Grande do Sul após enchentes
Desassorear, já…. E reconstruir a mata ciliares… Näo precisa de obras faraônicas, iniciamos com arroz e feijáo… * Tem muitos querendo pegar dinheiro*…..
Interessante notar que, por pressão dos ambientalistas (sempre eles…) acabou não sendo feita a necessária dragagem do canal de navegação do Guaiba, o que permitiria um mais rápido escoamento de suas águas. Agora estão quietos feito criança de fraldas cheias… Que coisa vergonhosa.
Vergonhoso é o teu comentário. Não percebeu que agora é outra história? Chega de ser anti ambientalista.
Isso. É culpa dos ambientalistas.
É cada absurdo que temos que ler…
Havia um sistema de proteção que falhou categoricamente. Esse papo contra o ambientalistas gaslighting.
E o desassoreamento, cadê?
Pra mim é uma das partes mais importantes… até porque desceu muita lama da serra…
Importantíssimo também o desassoreamento. Mas não sei se vai ser tão fácil assim fazer devido aos altos custos. Mas é fundamental com certeza.
Os Holandeses concluiram a mesma coisa que os técnicos do DMAE haviam concluído! Vieram pra que então? Caí por terra a máxima do Melo de que tem que começar do zero, ou seja houve negligência da administração municipal que não ouviu os técnicos. A direção do DMAE já sabia dos problemas, por que não encaminhou as soluções. Porque passou 2023 tentando vender o DMAE! Simples assim!
Exatamente. Comentário racional e lógico. A prefeitura tem que saber ouvir os especialistas daqui em primeiro lugar. Qualquer troca de experiência na área é válida, mas sem recursos para viabilizar obras importantes contra cheias, isso aí vira apenas marketing da prefeitura.
Já divulgaram o relatório técnico e eu não estou sabendo?