Porto Alegre alcançou pelo terceiro ano consecutivo a nota A no ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal, publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Este reconhecimento é atribuído às capitais que demonstram alta conformidade e consistência no envio de dados contábeis e fiscais. A capital gaúcha alcançou 96,96% de conformidade pela transparência e confiabilidade.
“Esse resultado demonstra nosso compromisso com a transparência e a boa gestão. Seguimos focados em entregar os melhores resultados e manter Porto Alegre como referência nacional em inovação nas finanças públicas”, comemora o secretário da Fazenda, Rodrigo Fantinel.
O ranking avalia a qualidade dos dados enviados através do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi). Essenciais para análises e pesquisas, as informações incluem a Declaração de Contas Anuais (DCA), o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e a Matriz de Saldos Contábeis (MSC).
“A consistência de Porto Alegre em manter a nota máxima, tendo sua performance avaliada e comparada, mostra que é possível alcançar excelência na informação contábil e, por consequência, na gestão pública”, salienta o contador-geral Vanderlei de Souza.
O desempenho é medido pelo percentual de acertos nas verificações realizadas pelo Tesouro Nacional, e a nota A é atribuída aos entes que obtiveram mais de 95% de conformidade.
Categorias:Economia da cidade
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É incrível como Porto Alegre tem bons índices sócio-econômicos (3a capital com menor pobreza, 2a capital com maior renda anual, 9a cidade mais rica do país), mas que nao se traduzem em qualidade de vida ou em uma cidade bem cuidada no geral.
é que as coisas não acontecem de uma hora pra outra, apesar de os imediatistas acharem que sim.
não é porque uma pessoa deixou de ser pobre que ela vai sair comprando uma mansão. ou só porque tem uma renda acima da média que ela vai andar de porsche.
isso vai se refletir no futuro, com a continuação desse programa de austeridade, sendo um polo de negócios, atraindo investidores, etc.
e quanto ao “não se traduzem em qualidade de vida” tu precisa primeiro viajar e ver as outras cidades do Brasil. verás que Porto Alegre está muito acima das outras capitais.
Conheço algumas capitais do Brasil já, felizmente. Desfrutar a vida de rua tranquilamente à noite é qualidade de vida, e em POA não temos isso em nenhum lugar. Floripa e João Pessoa, por exemplo, estão bem à frente nesse quesito (até alguns bairros do Rio de Janeiro tb).
Não ter lugar seguro e apropriado para desfrutar a cidade a noite é uma das coisas que mais lamento em POA. Sinto uma falta enorme de lugares bem iluminados, com paisagismo, restaurantes com mesas nas calçadas e lojas com belas vitrines em calçadão. Mas cultura do carro e shopping daqui matou qualquer possibilidade de ver algo assim na capital gaúcha. Desisti de sonhar com isso. Meu sonho continua sendo um dia ir embora da cidade.
Precisa vir mais pro Bom Fim, Rio Branco. Vida noturna pujante. Pessoas nas ruas até altas horas da noite (pode ser um lado negativo pra alguns, mas no quesito segurança é a favor).
Orla continua segura. Passou por um período turbulento no passado, mas foram firmes e corrigiram rápido.
Claro que lugares que não possuem vida noturna, sem bares, só residências, se tornam mais perigosos. Mas isso é em qualquer lugar do Brasil. Tenta passar pela rua do Catete no Rio de noite sem tomar algum cagaço.
Realmente, Bom Fim e Rio Branco são o que temos de melhor de vida noturna de rua. Temos a Cidade Baixa tb, mas não está tão segura, organizada e limpa.
Uma lástima pra cidade foi ter perdido a vida noturna que tinha na Padre Chagas e na Fernando Gomes (Moinhos). Havia muitos bares com mesas na calçada e gente transitando até altas horas na rua. Hoje o eixo se deslocou pra Dinarte Ribeiro, mas as pessoas acabam ficando dentro dos estabelecimentos, e a rua mais vazia.
Neste quesito a capital ia bem. Resta saber como ficará, agora, depois dessa enchente terrível.
O Clicrbs colocou ontem, na capa, uma matéria da Giane Guerra com o seguinte título: Arrecadação de impostos em Porto Alegre cai R$ 71 milhões e buraco ficará mais fundo.
Diferente da gestão do Nelson Marchezan que sempre tinha as contas “aprovadas com ressalva” por que fazia manobras fiscais pra dizer que a capital tinha dividas e contas no vermelho.