Sobre o novo piso do Largo Glênio Peres

Vejam o piso do Largo Glênio Peres atualmente (fotos tiradas ontem):

 

 

Os feirantes e responsáveis pelos demais eventos que ocorrem no local simplesmente não respeitam o piso, deixando-o no estado deplorável em que se encontra.

Analisando a iniciativa da prefeitura de trocar o piso do Largo, considero uma ótima iniciativa. O piso de pedra portuguesa utilizado atualmente, juntamente com as lajes de basalto, vai ser trocado por um piso de cimento que imita o piso de pedra. Este piso de cimento, se for resistente a passagem de carros e caminhões (que sabemos que passam pelo Largo) será bem melhor.

Quem já reparou no piso no entorno do Paço Municipal (foto abaixo) ja sabe mais ou menos como vai ser:

Vejam mais de perto o piso (cliquem para ampliar):

Tenho certeza que ficará melhor este piso, uma vez que é difícil encontrar profissionais que saibam trabalhar corretamente com a pedra portuguesa. Será de mais fácil manutenção.

O que vocês acham ?



Categorias:Revitalização do centro

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19 respostas

  1. Acho brega este “azulejo” que imita pedra. Ou usa pedra, ou usa outra coisa que não imite ela. Dá para fazer desenhos bonitos com qualquer material, não precisa investir em um que tenta imitar outro.

  2. Não são apenas os feirantes que instalam bancas, nas feiras que eventualmente ocorrem no Largo Glênio Peres, que fazem o piso dali se desgastar rápido. É o grande volume de automóveis que estacionam no Largo durante a noite e nos finais de semana, estacionamento permitido e respaldado pela atual Administração Municipal. É muito fácil fazer campanhas pela manutenção das calçadas de POA…

  3. O novo piso do Largo Glênio Peres – ótimo assunto, que bom, Porto Alegre, enfim se ocupando do seu chão.
    Concordo 100% com quem percebe a beleza das calçadas do Rio, são obras de arte e design urbanas que vem desde as primeiras feitas no século 19 até as mais contemporâneas projetadas pelo Roberto Burle-Marx. Assim como herdamos a bela tradição dos azulejjos portugueses, também herdamos o cuidado estético com os calçamentos feitos com as chamadas pedras portuguesas. E não existe nenhum motivo para ignorarmos esse legado.
    Quanto ao cimento, sim, pode-se fazer belíssimos projetos com ele. É apenas questão de projeto. Já fiz alguns projetos tanto com as pedras portuguesas, como com cimento e outros.
    E, mais uma coisa: os feirantes não devem ser culpados dos estragos. Eles merecem ser ensinados, informados e isso é responsabilidade de todos nós, da comunidade.

  4. Também sou a favor do mosaico portugues ou calçada portuguesa. quando é bem feito, sem usar cimento para ligar as pedras, mas apenas areia, é otimo para escoar a agua da chuva. Mas tem que ser bem feito..as pedras devem ficar nem próximas, mas nao unidas. A calçada portuguesa existe no mundo inteiro até em Macau e é motivo de orgulho, tem coisas incrivelmente bonitas em calçada portuguesa….é quase arte urbana.
    O Rio trouxe faz alguns anos 5 calceteiros de Lisboa para ensinar a técnica correta, Poa podia trazer ao menos um…. muitas calçadas de pedra portuguesa terao que ser restauradas por motivo da nova lei da prefeitura e nao tem mao de obra nem para as calçadas simples, quem souber fazer bem calçada portuguesa terá trabalho por um bom tempo….
    Tem um manual muito bom online:

    Manual da Calçada Portuguesa

  5. Eu acho bizarro culparem tão rapidamente as feiras pelo estado do piso. Os estandes por si só não são tão pesados, e só ferem o piso porque precisam ser estacados ao chão. Se houvesse uma infraestrutura adequada (esperas para estacas posicionadas estrategicamente), poderíamos resolver esse problema e manter as feiras.

    Para mim, o verdadeiro vilão são as toneladas de carro que permitimos estacionar ali, danificando diretamente o piso em suas manobras e em sua estada. Carro é bem mais pesado do que barraca de feira. É o pior dos usos para uma área tão nobre da cidade.

    • Tu nunca deve ter visto uma feira sendo montada e desmontada meu caro… os ferros sao atirados no chao de qualquer jeito e, obviamente, ninguem pode ficar controlando o jeito que jogam.

  6. Concordo plenamente, com os argumentos de Vitor Diel quanto ao uso das pedras portuguesas e o cuidado relativo a sua manutenção na cidade de RJ. E também o impacto positivo pela sua peculiaridade técnica.

    Quanto a não ter trabalhadores para sua manuntenção.. Seria uma boa oportunidade de propagarem esse conhecimento, gerarem empregos para tantos que vemos desempregados e sem esperanças nas ruas de POA. Invés de cair na solução questionavel apresentada: mais “ecônomico”, sem cuidado histórico com os pavimentos, etc…

    • Excelente proposta de geração de renda, criação de mão de obra e solução para um problema. Cada vez mais acho que o pessoal da Prefeitura deveria acompanhar os comentários deste blog.

    • Até que é uma boa idéia. Não só para a manutenção desse calçamento, mas de outras instalações públicas que hoje estão entregues às traças (e aos vândalos).

  7. Por mim tanto faz se for pedra portuguesa, de cimento ou basalto, o importante é fazer bem feito e manter bem cuidado depois!

  8. Mais uma coisa que Porto Alegre deveria aprender com o Rio de Janeiro. Aquela cidade tem MUITO mais calçadas de pedra portuguesa que Porto Alegre. Em bairros turísticos como Leme, Copacabana, Leblon, não tem UMA PEDRINHA fora do lugar. O Largo Glênio Peres é, supostamente, um ponto turístico de Porto Alegre. O calçamento ali deveria ser tão bom quanto em Copacabana, Leme ou Leblon.

  9. O piso de cimento pode até enganar de longe, mas de perto é hororroso. Além disso, a longo prazo também vai sofrer com a falta de manutenção.

    O que a prefeitura realmente precisava fazer era fiscalizar a realização de feiras, e multar a organização (ou todos os participantes, caso não haja uma organização central) sempre que houver dano.

  10. entende o por que de eu odiar feiras ali?
    haha

  11. Não gosto do piso da Prefeitura, parece estar sempre sujo. Mas melhor que pedra portuguesa.

  12. E’ melhor mesmo e o efeito visual e’ o mesmo. Nao tem cabimento colocar pedreiros pra ficar brincando de Lego o dia inteiro.

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