Gravataí se transformará em um “arco logístico”

É com esta visão que a Global Logistic Properties investe R$ 150 milhões no município que sedia, entre outras empresas, a fábrica da GM no Sul

Por Dirceu Chirivino

Nesta quarta-feira a multinacional com sede em Singapura Global Logistic Properties (GLP), uma das principais fornecedoras mundiais de condomínios logísticos, inaugurou seu canteiro de obras em Gravataí, município situado na região metropolitana de Porto Alegre e que, entre outras indústrias, sedia a montadora da GM no sul do Brasil. Em um ato com pompa de solenidade, a GLP apresentou o condomínio no qual investirá R$ 150 milhões.

É o décimo condomínio logístico implantado pela GLP no Brasil. Outros seis estão em São Paulo, dois no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais. A GLP se decidiu por Gravataí pela proximidade que a cidade tem com Porto Alegre. A localização do condomínio logístico na RS-118, entre a BR-116 e a Freeway (BR-290), permitirá que a chegada e saída da carga sejam realizadas de uma maneira eficaz. “Analisando a médio prazo, com o desenvolvimento da Rodovia do Parque, o empreendimento passará a localizar-se em um arco metropolitano, o que aumentará ainda mais a facilidade do escoamento”, prevê Scott Pryce, diretor-presidente da GLP no Brasil, que enalteceu em seu discurso a criação de 5500 empregos – 3500 deles indiretos. “Estamos integrando diferentes secretarias e agilizando processos para continuar recebendo empreendimentos desse porte”, festeja Luiz Zaffalon, secretário geral de governo de Gravataí. A GLP conta com a parceria da Salvadori Incorporações e Participações que é dirigida por Eutamar Salvadori (foto).

A previsão da companhia é que dois dos cinco galpões fiquem prontos até o final de dezembro deste ano. Os outros três ainda não tem data prevista para o término das obras. O objetivo da GLP é buscar clientes nos segmentos de indústrias leves, operadores logísticos, empresas de transporte, e-commerce, atacadistas e varejistas.

Revista Amanhã



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3 respostas

  1. Porto alegre ficando cada vez mais pra tras em comparaçao as outras cidades…medo que no futuro vire uma cidade dormitorio

  2. Acredito que com o esgotamento da capacidade de transporte pelo Vale do Sinos a região de Gravataí, Cachoeirinha e Glorinha vá se desenvolver mais e possivelmente até migração de pessoas e empresas do eixo do Vale dos Sinos para Gravataí e arredores.

    Se forem bem inteligentes investiriam fortemente em linha férrea e hidrovias para a região.

  3. Mais um motivo para que o aeroporto metropolitano, se realmente for necessário, seja feito em Gravataí em vez de Portão.

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