O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) de Porto Alegre retirou a comporta 3, localizada na avenida Mauá esquina com a rua Padre Tomé, nessa sexta-feira (17). A medida foi tomada para facilitar o escoamento da água represada no Centro da cidade para o Guaíba.
Fechadas desde o dia 2 de maio, as comportas foram essenciais para conter o avanço das águas em uma área maior da Capital Gaúcha.
“Com a diminuição do nível do Guaíba, identificamos uma diferença de 40cm entre a água da avenida Mauá em relação ao Cais, por isso conseguimos retirar a comporta e dar maior vazão ao fluxo”, explica o diretor-geral, Mauricio Loss.
A operação de retirada do portão contou com um rebocador de navios, apoio da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo e equipes do Dmae. O órgão segue monitorando a retirada de outras comportas.
Proteção
O sistema de proteção para a cidade contra grandes enchentes foi criado após a enchente histórica de 1941, que deixou 70 mil pessoas desabrigadas e um terço dos estabelecimentos comerciais e industriais embaixo d’água por cerca de 40 dias.
O complexo é composto pelo Muro da Mauá, 14 comportas, 68 quilômetros de diques e 19 casas bombas. O Muro da Mauá tem 2,6 quilômetros de extensão fica às margens do Guaíba e vai desde o porto até a avenida Mauá, na região central.
Apesar de a capital gaúcha ter registrado neste ano a pior enchente de sua história, especialistas avaliam que, sem esse sistema de proteção, os efeitos seriam ainda mais devastadores.
Muro
Uma das obras que ganharam mais notoriedade foi o chamado Muro da Mauá. Trata-se de um paredão com 2,6 quilômetros de extensão que fica às margens do Guaíba e vai desde o porto até a avenida Mauá, na região central. O muro tem 3 metros de altura a partir do nível do solo.
Segundo a prefeitura, o muro é feito em concreto armado e é “responsável por proteger alguns dos principais equipamentos públicos da área central, como a prefeitura, o prédio dos Correios e Telégrafos, a Secretaria da Fazenda do Estado, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, entre outros”.
“Sem o Muro da Mauá, que representa 4% da extensão dos diques de proteção, em caso de enchente, as águas que chegarem pelos afluentes e que forem retiradas da cidade por meio das casas de bombas e condutos forçados retornariam ao Guaíba pelo vão deixado pelo Muro, inundando a região central da cidade”, diz a administração municipal.
Diques
O sistema de proteção contra enchentes em Porto Alegre inclui 68 quilômetros de diques. Os diques são estruturas que funcionam como reservatórios, que represem a água para evitar alagamentos na cidade.
Esse sistema sistema é interligado com as casas de bomba que estão espalhadas pela capital gaúcha.
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Categorias:Catástrofe Climáticca, Enchente
Uma CPI do DMAE é fundamental. A sociedade civil precisa pressionar as casas legislativas a instaurá-la. No mais, tenho passado o dia ligado na RD Gaúcha para me manter atualizado sobre os desdobramentos, e a Roseane é de longe a maior passadora de pano a serviço de Mello e Leite. Sinto vergolha alheia ao ouvi-la.
Tecnologia de ponta na “capital da inovação”.
Que beleza! Então o muro e comportas na realidade serviram para não deixar as águas do centro invadirem o Guaiba. Não sei se rio ou se choro…
Alguem sabe se vai rolar a CPI do Dmae? Governo municipal e estadual tem maioria nos legislativos. Já que o sistema na funcionou no mínimo precisamos deixar uma investigação para as futuras gerações. A Rosane de Oliveira essa semana publicou que o Melo foi vítima da enchente 3 vezes…veja só a maior vítima de tudo isso pra Rosane é o pobre do prefeito. Rosane de Oliveira certamente tá preparando campo pro senado, afinal a RBS sempre elege um senador.