Leite discute aumento de voos no Estado após fechamento do Salgado Filho

Foto: Fraport Brasil

Nesta quinta-feira (27), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, realizou uma série de reuniões em São Paulo, com diretores de companhias aéreas que operam no Rio Grande do Sul. Acompanhado do secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, Leite discutiu com representantes da Azul Linhas Aéreas, LATAM e GOL Linhas Aéreas alternativas para ampliar o número de voos no estado.

De acordo com informações do Governo do Rio Grande do Sul, as atividades no principal terminal do Estado, o Aeroporto Interacional de Porto Alegre/Salgado Filho, estão suspensas devido à enchente de maio.

Melhorar a conexão aérea é fundamental para o desenvolvimento do nosso Estado, especialmente nessa situação emergencial que a gente está vivenciando. Recebemos informações que nos deixam com muito otimismo de que, em breve, nesses próximos dias, a gente tenha anúncios de novos voos para o Estado. Estamos comprometidos a garantir para o Rio Grande do Sul a volta à normalidade, ou algo mais próximo da normalidade em termos de conexões aéreas, enquanto o aeroporto de Porto Alegre não estiver pronto”, destacou Leite.

O governo calcula que o fechamento do Salgado Filho pode impactar o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul em 0,5% em 2024. Considerando todos os setores atingidos, o cálculo é de uma perda de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,2 bilhões até o fim do ano. Nas conversas com os executivos das companhias, o governador ressaltou que os aeroportos de Caxias do Sul, Santa Maria, Torres, Passo Fundo e, principalmente, o de Pelotas, podem absorver parte da demanda reprimida.

Antes da enchente, o Rio Grande do Sul tinha cerca de 2,8 mil voos mensais, sendo a maior parte (2,4 mil) em Porto Alegre. Em junho, o Estado deve encerrar o mês com menos de 400 voos realizados.

Mais cedo, ainda em São Paulo, o governador participou da abertura e de um painel do Global Agribusiness Forum (GAFFFF). O evento reúne autoridades no mundo todo para discutir os desafios do agronegócio. Na sua fala, Leite reforçou a importância do setor para a economia gaúcha e brasileira. O governador ressaltou, ainda, as medidas do governo em torno da produção sustentável.

Quem cuida do campo e produz quer produzir mais e por mais tempo. Portanto, olhamos para as mudanças climáticas com preocupação e, ao mesmo tempo, com ação concreta sobre isso. Existe o programa de agricultura de baixo carbono para uma produção mais sustentável, com menos emissões, com recuperação de pastagens degradadas, redução de emissão na pecuária e técnica do plantio direto, entre outras medidas. Temos metas de ampliação dessas técnicas mais sustentáveis para os próximos anos como forma de dar uma contribuição, a partir do agronegócio, para a sustentabilidade do planeta, que é fundamental para quem produz”, afirmou.

Link: https://aeroin.net/governador-do-rs-discute-aumento-de-voos-no-estado-apos-fechamento-do-salgado-filho/

Base Aérea de Canoas receberá voos comerciais à noite; saiba a partir de quando

Link: https://www.abcmais.com/brasil/rio-grande-do-sul/vale-do-rio-dos-sinos/canoas/canoas-passara-a-receber-voos-comerciais-durante-a-noite-a-partir-do-proximo-domingo/amp/



Categorias:Aeroporto Internacional Salgado Filho, Enchente, Reconstrução do Rio Grande do Sul após enchentes

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3 respostas

  1. Atrasadíssimo e sem ter feito a lição de casa! Triste pelo RS! Gostaria que soubessem, gostando ou não, porque é fato, esse comparativo a seguir entre o PR e o RS, estados com praticamente mesmo PIB. O RS através do seu grande governardor vai lá pedir mais voos que se chegarem operarão em aeroportos rídiculos-medíocres, e talvez nem consiguam ante tamanha precariedade, sendo que os aeroportos gaúchos dá para rir mas é mais para chorar mesmo e alto. Vacaria o terminal é literalmente uma salinha, salinha, isso mesmo! Santa Maria é um troço arcaico que funciona de bexiga em uma base aérea, e olha o porte de uma Santa Maria, queria-se ou não, cidade polo do coração do RS, ou seja de vasta rede de cidades. Passo Fundo, tá lá com um novo terminal que é “bom” porque o que havia antes era bizarro-extreme, mas… tal novo é simplesmente minúsculo, uma titica incompatível com o porte e prosperidade da cidade polo potente que é Passo Fundo, e que de fato é muito pouco se comparado por exemplo com o aeroporto da poderosa e empreendora Chapecó, SC né minha gente, que junto com a prefa ultra empreendedora correm atrás e fazem coisas grandiosas e hiper estruturadas. Agora Caxias do Sul, é para acabar de vez! Meu, em todo Brasil não há uma cidade tão importante, em PIB, padrão cultural, número de habitantes e renda elevada, e ainda com algo fora da curva por ter verve industrial (os caras são um polo destacado além-fronteiras!), e com um aeroporto tão tão pequeno, podre, patético, perdendo feíssimo para as cidades similares e até menos, do PR – Londrina e SC – Joinville, que têm seus baita terminais de aeroporto. No PARANÁ, em letras maiúsculas, os caras estuturaram os aeroportos do interior, assim todas as cidades polo-absoluto contam com aeroportos grandes, modernos, qualificados, que se fazem presentes em Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá (impressiona o que cresce e impulsiona a cidade e região!) e ainda Cascavel, cujo terminal conta com dois písos e conecta-se com as aeronoves através de fingers/pontes, e possui ainda uma poderosa máxi-pista. Ressalve-se que as cidades polo-satélites paranaenses que competem com as principais também vão por exigir forte, incessante e vão com certeza concretizar grandes terminais de aeroportos, porque lá nunca se fazem “coisas” como essa “salinha” em Vacaria, e logo Toledo poderosa/ousada, Umuarama, e Ponta Grossa, contarão com tremendos bons aeroportos. E para quem achar que oh não tem nada a ver, pensem que estou expondo assim porque é assim, é fato, e porque realmente gostaria de ver o RS prosperar como merecido, mas dói ver o quadro de esculacho e uma população vivendo das “ditas façanhas”, quando o presente é de regressão e não-progresso. E assim deixo essa matéria que ilustra o que essa atitude do não-fazer, do não-estruturar gera, comparando a realidade de uma Erechim e de uma Pato Branco no Paraná. A matéria é de 2018, mas ilustra muitíssimo bem como o Paraná e suas cidades ganham corpo e avançam firme enquanto o Rio Grande do Sul, patina e literalmente não decola. Em Erechim de lá para cá a cidade cresceu mas certamente poderia ter crescido mais com um melhor aeroporto, na real um aeroporto de verdade, mas que ficou lá empacado, blá blá blás de investimento e nada, bem Rio Grande do Sul, empresariado com dificuldades de conexões para prospectar e fazer negóicos, população sem opção de maior de deslocamentos para estudar, turismo, ah enfim, economia a manivela. E adoramos Erechim, que linda é, que boa estrutura urbana fora da curva, quanto POTENCIAL, mas quanto atraso de não ter um aeroporto que outras cidades menos vizinhas, tem e vão ficando cada vez mais e crescendo em ritmo contínuo. Agora já no Paraná tenho certeza que na nossa pequena (ainda) e já grande ousada Pato Branco, os caras investiram muito mais em seu aeroporto e aquela cidade lá nos confins talvez uma das mais distantes da capital está bem conectada com Curita e de lá para o world, e é aquilo né uma cidade padrão paranaense, imparável surfando uma onda crescente que a faz progredir e enriquece mais e mais.

    Leiam, tá. Como as coisas são e fluem no Paraná e no Rio Grande do Sul, só isso!

    https://jornalboavista.com.br/erechim-esta-perdendo-para-pato-branco-ate-nas-linhas-aereas/

    https://www.voeazul.com.br/br/pt/home/selecao-voo?c%5B0%5D.ds=CWB&c%5B0%5D.std=07/21/2024&c%5B0%5D.as=PTO&c%5B1%5D.ds=PTO&c%5B1%5D.std=08/25/2024&c%5B1%5D.as=CWB&p%5B0%5D.t=ADT&p%5B0%5D.c=1&p%5B0%5D.cp=false&f.dl=3&f.dr=3&cc=BRL

  2. Este problema revela o que ja sabíamos, que o estado que a infraestrutura aérea é bastante limitada. Ora praticamente 95%(chute) dos voos ocorrem no Salgado Filho. A segunda região mais desenvolvida, a região metropolitana da serra gaúcha tinha minguados 6 voos diários antes da catástrofe. O problema alí não é falta de demanda, mas de infraestrutura e questões climáticas que atrapalham as operações. Li que não é possível instalar ILS II a categoria necessária para o equipamento. Urge o aeroporto de Vila Oliva.

    O segundo maior problema é Santa Maria, importante cidade do estado, com um aeroporto medíocre e sem pista própria, já que utiliza o da base aérea. Este aeroporto seria o que mais daria suporte aéreo na situação atual, sem o SF, porque atende um número enorme de municípios na região, inclusive parte da região oeste e campanha.

    Torres, sei não. Não conseguiu nem manter o voo da Azul Conecta em operação. Acho que não é atraente nem para passageiros muito menos para cias aéreas.

  3. Socorro Leite, corra para liberar com urgência, e também amplie Canoas, Canela, Torres, Caxias, Vacaria.. Já se passou 2 meses….

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