Prefeitura libera Grêmio de pagamento por terreno do Estádio Olímpico

Câmara vetou emenda que previa contrapartida do clube por cessão de terras do município

O Grêmio não terá que pagar por terreno do Olímpico que hoje pertence ao município. Essa é a decisão da Câmara de Vereadores que foi comemorada pelo clube através de seu site oficial na manhã desta sexta-feira.

Estádio Olímpico Monumental - Porto Alegre

A vitória na Câmara Municipal envolve a transição do Estádio Olímpico, na Azenha, para a Arena, no bairro Humaitá. Um terreno que pertence ao município de Porto Alegre é utilizado pelo Grêmio há mais de 50 anos na área do seu estádio. Um projeto de lei do Executivo autorizava a doação de 1.350 m² de terra ao clube, mas emenda da vereadora Sofia Cavedon (PT) previa contrapartida pela cessão do local. Na quarta-feira, porém, por 20 votos a oito, os vereadores vetaram essa emenda e mantiveram o projeto original. Com isso, o clube não precisará pagar pela área que será utilizada, no futuro, pelos prédios da OAS.

— O resultado deixa bem claro que estávamos defendendo o que é melhor para Porto Alegre, independente de se tratar de Grêmio ou Internacional. Até mesmo vereadores colorados votaram a favor — disse Reginaldo Pujol ao site oficial do Grêmio.

Para o Grêmio, a legalização do terreno é importante, pois o local onde hoje está o Estádio Olímpico será utilizado pela construtora da Arena para outros projetos comerciais. Em contrapartida, entre outros benefícios, o clube ficará com a área no bairro Humaitá.

Zero Hora Online



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6 respostas

  1. Vamos lembrar desta e de outras mamatas que tanto o Inter como o Grêmio ganharam dos governos do município, estado e federal.

    Sou contra?

    NÃO.

    Mas agora não me venham falando que os times de futebol são como um negócio qualquer, eles são mais uma entidade pública de propriedade de seus torcedores, não estou dizendo dos associados, estou dizendo dos torcedores.

  2. Interessante que camara de vereadores (ou quaquer governo pois acho que todos fariam o mesmo) seja livre para doar áreas públicas sem aparentemente uma regra rígida para o mesmo (tal qual uma licitação).

    Interessante também que este assunto tenha mobilizado os vereadores o suficiente para que tenham tomado seu tempo redigindo, discutindo, negociando e aprovando uma lei doando um bem público à uma entidade privada com recursos anuais de mais de 100 milhões de reais.

    Eu teria muito mais a reclamar (que é o que se espera de uma notícia dessas) mas vou deixar o resto para noticias similares que aparecerão no futuro.

  3. Agora vamos as contrapartidas do internacional pelos, sei lá, 350 mil m² que recebeu do governo:

    ?????

  4. Sofia Cavedon devia ta’ na Garibaldi trabalhando e nao na Camara Municipal.

  5. 1.350 m²?

    Devia ter pago.

  6. Como gremista, comemoro.
    dalhe….

    Só que agora não posso mais folgar nos colorados quando falava que ganharam o terreno de barbada do estado.
    ashashuashu

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