Universidades analisam experiência que revitalizou rio em Seul para implantar na Capital
Duas universidades gaúchas decidiram se mobilizar e trazer uma experiência adotada na capital da Coreia do Sul para recuperar o Arroio Dilúvio, em Porto Alegre.
O objetivo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS) – com instalações na Avenida Ipiranga, margeada pelo Dilúvio – é reproduzir o modelo de revitalização do Rio Cheonggyecheon, em Seul.
O rio corta um pedaço da cidade asiática em uma geografia que remete ao Arroio Dilúvio. A diferença está na água limpa e na urbanização de suas margens, um cenário bem diferente da situação do local no início do século.
O pró-reitor de Pesquisa da UFRGS, João Edgar Schmidt, e o gestor de Relacionamentos do TecnoPUC, Luis Humberto Villmock, decidiram propor juntos à prefeitura uma parceria para a mudança.
Os corpos técnicos das universidades estarão à disposição para os levantamentos necessários. A ideia já teve o aval do prefeito José Fortunati, que conversou com os dois por telefone.
A Embaixada do Brasil busca dados técnicos com a prefeitura de Seul. O governo do Estado também deu apoio à iniciativa. O Cheonggyecheon foi entregue recuperado em 2002. Suas águas seguem limpas e sua margem permite o acesso da população ao rio.
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acho que não é dificil, o esgoto que tem no diluvio que eu saiba, só clandestino, enquanto faz a obra, vai fechando os esgotos clandestinos e ja era… deixa só a água da chuva cair ali.
haha
Poderia até aproveitar numa eventual expansão da rede coletora, que viria a captar esse esgoto atualmente clandestino, recuperar o metano para usar como combustível em táxis, e talvez até em alguns ônibus.
http://www.ngvglobal.com/sewage-biogas-planned-for-delhi-buses-0517
Me acuerdo de unos chasis para autobuses que Agrale hacia con motores Cummins B-Gas. Vi unos tantos en Chile, y eses quedarian bien a las lotaciones de Porto Alegre.
Nossa, transformaram o lugar num caminho lindo fora do transito. SE tivesse isso aqui em Porto alegre, a capital daria um passo mais do que gigante… cade os ambientalistas que gostam da natureza nessas horas?
Eu estou aqui desde o início, e na verdade até antes dele, já falo na história desse rio quando estávamos discutindo diminuição de vias para o trânsito de carro, o Gilberto é testemunha, tinha uma estrada em cima desse rio e tiraram, aqui o Julião já saiu atirando pedras na possibilidade de diminuir pistas na Ipiranga, e nunca se falou nisso!
Mas no caso de Seoul houve uma substituição desse viaduto por um anel viário que passou a absorver o trânsito. Ou seja, não foi simplesmente reduzida a área para circulação de veículos, apenas foi transferida.
Semi- anel viário e o sistema de transporte coletivo foi ampliado. E o trânsito de carros no local diminui sim, ou seja, todo aquele trânsito que passava por ali não era necessário para o local.
É o que diz aqui:
http://www.cidadederibeiraopreto.com.br/noticia777-a-revitalizacao-de-um-rio-de-seul-na-coreia-do-sul-mudou-a-paisagem-a-tal-ponto-que-as-imagens-de-antes-e-depois-parecem-falsas.html
Ótimo, muito do trânsito foi absorvido pelo transporte coletivo, algum desviado, mas o caso é que a cidade melhorou sua qualidade de vida. (Manter uma cidade com carros com seus “esperançosos turbos a diesel é que não dá né?) ref: http://cripplerooster.blogspot.com/2011/06/turbo-do-descredito-esperanca.html
Y que motor le usan los autobuses? Unos tantos en Corea ahora lo estan a usar gas pero creo yo que en Porto Alegre lo iban a seguir con el DIESEL y los turbos..
Tanto faz se é um anel inteiro ou um semi-anel, mas mesmo com uma atração de usuários para o transporte público (provavelmente devido a um investimento em qualificação desse serviço ao invés de simplesmente dar um canetaço) aparentemente houve uma compensação pelo espaço que os carros “perderam” na região. Assim, vias com o mesmo espaço estando menos saturadas vão, obviamente, contribuir numa melhoria da qualidade de vida. Mas, como eu costumo dizer, o problema não está nos carros, está mais em como são usados: no caso, pode-se aplicar isso à quantidade de “banheiras” que nós vemos rodando com no máximo duas pessoas, quando às vezes num determinado trecho seria possível 4 pessoas serem servidas por um único carro ao invés de usarem 2 carros, consequentemente gerando menos impacto ambiental desde a ocupação da via até a emissão de poluentes.
Acontece que “revitalizar” o arroio dilúvio sem torná-lo um lugar acessível, para proveito da população, seria algo bem diferente da proposa do riacho da Coréia, não passaria de um tratamento paisagístico nada de extraordinário. E, para isso, ninguém precisaria ir à Coréia para buscar inspiração.
A questão é: como tornar acessível um Dilúvio “revitalizado” em meio a uma das principais avenidas da cidade?
Me parece que o projeto do rio Han, na própria Coreia; que, apesar de ser um rio bem maior, está cercado por avenidas e auto-estradas e, por isso, seria o modelo mais indicado para o caso do Dilúvio. http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1085284-5605,00-DESPOLUICAO+DE+RIO+COREANO+APONTA+SAIDAS+PARA+O+TIETE.html
De qualquer maneira, é consenso que toda revitalização que se proponha para o Dilúvio deve começar necessariamente com a despoluição de suas águas.
Em algum lugar mais convidativo ao consumo de canabináceas (o valão da Ipiranga é um pico para se queimar a pedra). Os econazistas gostam tanto do “verde” que queimam tudo até a última ponta…
Mais fotos neste site http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=869620