PUCRS e UFRGS apresentam proposta para revitalização do Arroio Dilúvio à Fortunati

Arroio Dilúvio - Foto: Gilberto Simon

Representantes da PUCRS e da UFRGS reuniram-se com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, na manhã desta segunda-feira, 20 de junho, para apresentar proposta de parceria entre as universidades, governos e iniciativa privada com o objetivo de revitalizar o Arroio Dilúvio. O projeto é espelhado na recuperação do Rio Cheonggyecheon, que corta a cidade de Seul, na Coreia do Sul. Além de Fortunati, estiveram presentes no encontro a diretora do Instituto do Meio Ambiente da Universidade, Betina Blochtein; o gestor de relacionamento do Parque Científico e Tecnológico (Tecnopuc), Luis Humberto Villwock; o pró-reitor de Pesquisa da UFRGS, João Edgar Schmidt; o diretor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, André da Silveira; e o secretário do Departamento de Esgotos Pluviais, Ernesto Teixeira. Um dos objetivos da proposta é integrar o Arroio à comunidade da Capital, agregando novas competências às iniciativas em andamento e englobando para temas como saneamento, erosão, inclusão social e educação ambiental.

Na reunião, foi apresentada a realidade de Seul antes e depois da revitalização do Cheonggyecheon e quais as perspectivas para a cidade de Porto Alegre. Fortunati aprovou a proposta e afirmou que “trata-se de um projeto fantástico até mesmo para que a população tenha a correta compreensão da importância do Arroio Dilúvio para a cidade”. O município de Viamão também deve fazer parte do projeto, considerando que abriga a nascente do Arroio. Por isso, o grupo formado por representantes da PUCRS e da UFRGS também realizará encontro com o prefeito, Alex Boscaini, e sua equipe de gestão para apresentar a proposta a alinhar parcerias. O prefeito José Fortunati comprometeu-se em fazer articulações entre secretarias municipais e instituições públicas que tenham interesse em participar do projeto. PUCRS e UFRGS farão levantamentos nas Universidades para identificar parceiros, formando assim um grande grupo de trabalho para a discussão dessa temática. Em Seul, os 5,8 km de extensão do rio Cheonggyecheon foram totalmente despoluídos e integrados à comunidade local por meio da criação de um moderno espaço público, com tecnologia de iluminação e sonorização, bares, museu, áreas de lazer e cultura.

Liana Rigon – www.pucrs.br/raiar



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11 respostas

  1. Revitalizar o Arroio Dilúvio não significa necessariamente fazer algo anti-ecológigo, acredito que só vão chiar se o projeto for puro concreto, comércio e nada mais. Como vocês podem ver na foto que o Renan linkou acima, em Seoul não foi só concreto que brotou, ficou verde e bonito.

    Eles vão ter que levar em conta a ciclovia que começará a ser construída pelo Zaffari esse ano sobre um dos lados dos taludes, inclusive saiu uma matéria esses tempos no Correio do Povo sobre ela. Só quero ver limparem esse esgoto antes de revitalizar!

  2. Temos um problema técnico instransponível nesse caso. Aqui temos muitos portugueses. Lá eles tem muitos sul-coreanos.

  3. Sinceramente, esse povo viaja demais….os caras nao tem grana para revitalizar o mirante do StaTeresa, trocar as pedras do calcadao da Rua da Praia ou restaurar o enferrujado monumento dos Acorianos e me vem com essas ideias que jamais sairao do papel.
    Podem me chamar de pessimista mas eu aposto que isso NUNCA vai sair do papel.
    So serve para o Fortunatti descolar uns drinks e canapes gratis!!

    • Concordo 250% com você. O perfil de quem faz não é o perfil de quem diz que vai fazer.
      Quanto mais anúncios…menos ações.
      É evidente que é tudo conversa fiada e encheção de linguiça. Olha o que tiveram a coragem de fazer na orla em frente ao Timbuka. É o retrato da chinelagem nua e crua que domina a cena do Serviço Público.

      PS. Notícia de última hora. Estava assistindo ao programa Fatos e Versões na GloboNews e a âncora do programa, jornalista Cristina Leão informou que a FIFA está aguardando para anunciar que o Brasil perderá 4 sedes para os jogos da Copa 2014. Quatro cidades vão ser descredenciadas, devido à incapacidade para tocar os projetos. Manaus, Cuiabá, Fortaleza e São Paulo.

    • Somente a iniciativa privada, numa ação benemérita, poderia fazer um projeto desses. Mas, mesmo assim, todo trabalho de despoluição completa do riacho teria de ser feita antes pelos governos, o que, pelo ritmo estatal, levaria décadas.

      Acredito que sairá alguma coisa meia boca, como sempre acontece no Brasil, com o Dilúvio sujo mesmo assim.

      A propósito, não tinham recém reformado os taludes do arroio? Agora, dependendo do projeto, não terão mudar tudo?

  4. Vi fotos do rio… chega a pesar no coração o tanto que perdemos por sermos como somos. A Terra e Porto Alegre realmente são locais de expiação. Uma foto apenas vos deixo: http://v13.nonxt1.c.bigcache.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/12155043.jpg?redirect_counter=1

  5. “Em Seul, os 5,8 km de extensão do rio Cheonggyecheon foram totalmente despoluídos e integrados à comunidade local por meio da criação de um moderno espaço público, com tecnologia de iluminação e sonorização, bares, museu, áreas de lazer e cultura.”

    Não sai! Um certo grupo irá protestar e exigirá que seja feita uma reserva ecológica ao longo do Dilúvio.

  6. queriiia veer, deve ser show.

    Mas vai ter neguin xiando, por que vão por concreto no nosso maravilhoso “rio”

  7. Esse projeto seria interessante de se conseguir. Será que a as universidades disponibilizam?

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