A proibição dos flanelinhas em Novo Hamburgo

Começou a vigorar ontem em Novo Hamburgo a lei que simplesmente proíbe os flanelinhas, porque a rua é espaço público que não pode ser privatizado.

Porto Alegre preferiu regulamentar a profissão sob o nome de guardadores de carros. Já que não conseguiu sua proibição ao longo do tempo, optou por separar os confiáveis – que usam uniforme, crachá e dão recibo – dos não confiáveis, muitos desses com antecedentes criminais.

Aliás, em abril deste ano, uma batida da Brigada identificou mais de 100 nessas condições nas ruas da Capital.

Novo Hamburgo escolheu o melhor momento para a proibição: a situação atual favorável do emprego. E vai oferecer opção aos infratores: trabalho formal ou autuação policial.

Affonso Ritter



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12 respostas

  1. Depois quando eu digo que a Brigada deveria ser autorizada a fuzilar uns ladrões desses sem ter que ficar dando tanta explicação para essa turma dos “direitos humanos” me chamam até de nazista…

  2. Uma vez vieram nos pedir dinheiro, mas nós iamos ficar no carro, ae nos mandaram pagar ou sair.
    Falamos que a rua era publica e que ia ficar… (virada de ano pra ver os fogos no gasometro, primeira e ultima vez…)…

    Só sei que em 10 segundos tinha uns 8 flanelinhas em volta chutando o carro e nos ameaçando..
    E ninguem fez nada…
    Queriam 15 reais…

    Na época eu tinha uns 14 anos, meu irmão 12 e estavamos com minha mãe,,,
    Bando de filhos da………

    Hoje eu quero passar de novo por isso, mas vou chutar tanto a cabeça de umd esgraçado desses… haha… ja tenho até um plano… hohoho

  3. Alguém já foi a uma formatura da UFRGS e tentou deixar seu carro na rótula entre a Reitoria e a Redenção? Os abusados pedem um valor fixo ADIANTADO. “Doutô, o que é pior, ‘dé reau’ ou o pneu?”
    Todo mundo sabe que esta extorsão acontece, mas nada é feito. Patético.

  4. Legalizar flanelinha eh legalizar extorcao. Ninguem acredita que eles realmente cuidam os carros, mas pagam para nao correr risco de te-los riscados.

    • Pois é, e quem legaliza (ou deixa de combater) um crime é tão bandido como quem comete esses crimes. Falando nisso, cadê os MP nessas horas?

      Já sei o MP (idelologizado que foi), tão zeloso na proteção dos espaços públicos e tão aplicado em separar o público do privado, também acha que vale tudo para sobreviver, quando se é pobre, miserável, excluído ou recebe bolsa do (e para votar no) governo.

    • Falou tudo Felipe. Aqui e em todo o Brasil a solução é sempre a mesma para acabar com os problemas: tornar legal o que é ilegal. Resta-nos admirar a atitude da prefeitura de Novo hamburgo

  5. Até mesmo os flanelinhas “legalizados” de Porto Alegre são um tanto abusados. Tem que proibir a prática da flanelagem e reforçar o policiamento para conter a ladroagem…

  6. Parabens para a prefeitura de NH, é com atitude que se faz uma boa cidade, Porto Alegre quer voto seja quem for, o importante não é o cidadão que paga impostos, já que ele paga impostos pode ser espoliado nas ruas.

  7. Ótima iniciativa mas se não houver fiscalização os ex-flanelinhas voltarão a ser o ladrões de radio de carro…como a uns 5 anos atraz em que não dava para deixar o carro meia hora estacionado em NH que alguma coisa “sumia”…

  8. Parabéns, Novo Hamburgo.

    Agora os cidadãos também tem de ajudar denunciando a presença desses marginais e NUNCA, de forma alguma, dando dinheiro a eles.

  9. E tem gente que critica esse tipo de medida.

    Novo Hamburgo é mais cidade que Porto Alegre, alias, a rm de Porto Alegre é mais cidade que Poa, só nossa capitalzinha que tem cabeça de cidade de interior.

    Parabens para NH, baita atitude, é assim que tem que ser feito.

    Mas né, pra ganhar voto, até crime vira emprego em Porto Alegre.

Trackbacks

  1. Do RS para o Brasil – chega de flanelinhas! « SAMUEL JACHETTI

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