Ajustes dos jatos de água do Largo Glênio Peres começam amanhã

Jatos deverão ter sua altura e vazão de água regulados Foto: Gilberto Simon – Porto Imagem

Começam nesta terça-feira, 23, as obras de ajustes dos 19 jatos de água iluminados que compõem o novo chafariz do Largo Glênio Peres. Serão realizados serviços de regulagem da vazão e altura dos jatos e de colocação de calha para eliminar perdas de água que foram verificadas no sistema de retorno ao reservatório. Os trabalhos serão realizados por técnicos da empresa que implantou o chafariz.

Contando com um reservatório subterrâneo de 12 mil litros e um conjunto de três bombas elétricas para sua operação, o sistema previa o reaproveitamento da totalidade da água utilizada através de seu recolhimento por grelhas e caimentos do piso. No entanto, de acordo com o coordenador do Projeto Viva o Centro, Glênio Bohrer, durante o período de funcionamento dos jatos, os técnicos identificaram alguns pontos de fuga que serão eliminados pela colocação de canaleta no piso. “A água deve voltar ao reservatório sem que haja qualquer desperdício. Iniciaremos as obras para correção dos problemas identificados e esperamos voltar ao funcionamento no prazo de três semanas” explica Bohrer.

Outra medida que está sendo avaliada é a forma de regulagem dos jatos e a emissão de aviso sonoro para evitar que os transeuntes sejam surpreendidos quando do acionamento do chafariz. “Estamos avaliando a possibilidade de emissão de um sinal de alerta e mensagem gravada além do acionamento faseado das bombas, que criará um estágio inicial em que o jato d’água terá apenas a altura suficiente para ser percebido. Também estaremos implantando faixas de piso podotátil para identificação dos jatos pelos portadores de deficiência visual”, informa o coordenador do projeto.

Sobre o horário de funcionamento do chafariz, Bohrer observa que o equipamento tem capacidade para funcionar o dia inteiro, mas que isso deverá ser ajustado de acordo com as necessidades de mobilidade da população.

Parceria – A implantação do chafariz conclui mais uma etapa da parceria entre Prefeitura e grupo Vonpar para a recuperação de Largo Glênio Peres, que integra o processo de revitalização da área central do Projeto Viva o Centro.

Pelo acordo firmado, já foram instalados deques de madeira, mobiliário e coberturas fixas em bares e restaurantes no entorno do Mercado, a substituição de 2 mil metros quadrados de pavimento, rede wireless, três câmeras de vídeo monitoramento e sistema de iluminação pública, com 14 novos pontos com lâmpadas de vapor metálico (consome menos e ilumina 40% a mais), para dar maior segurança ao local. O alargamento dos canteiros da avenida Borges de Medeiros e o paisagismo com palmeiras compõem esse conjunto. Na área, o município instalou um bicicletário, com capacidade para 36 bicicletas.

Prefeitura de Porto Alegre



Categorias:Arquitetura | Urbanismo, Revitalização do centro

Tags:,

23 respostas

  1. Me deram 17 não gostei, e a maioria esta falando mal do chafariz, vai entender estas cabeças, ha, ha, ha, ha, ha………

  2. Um lixo de chafariz no lugar errado. Tudo para tirar as feiras. Quanta ignorância da Prefeitura. Cidade se faz com pessoas e lugares centrais com democracia, onde todos possam usar o espaço independente de posição social.

  3. se tem gente com “problemas” que não identificam o chafariz, que marquem melhor no chão então. em Toronto passei por dois que não tem a altura constante, inclusive podem dar uma paradinha e saltar bem alto depois, mas tá bem claro que tem água saindo dali o tempo inteiro (até porque o chão sempre fica molhado) botar um aviso sonoro seria patético.

  4. Eles tinham feito umas mudanças de leve, mas as pessoas ja estavam pisando em cima do cimento fresco, mesmo com a sinalização, e a quantidade de lixo estava absurda por causa dos ventos.

  5. quanto vai custar essa reforma?

  6. Novamente, aviso sonoro é ridículo!!!!!!!!!!!!!!!!! Deixem esse troço ligado todo o dia poh!

  7. Acho que se as coisas fossem bem planejadas e feitas com capricho em Porto Alegre, não existiriam os do contra.

    • Ué, o Pontal do estaleiro era um belo projeto, tenho certeza que ia sair com uma qualidade absurda, ja que iria ser algo com muito luxo, e o povo foi contra…

      • O projeto sim, mas a execução e a manutenção?

        • provavelmente a empresa que iria fazer iria manter, ja que ia envolver os prédios na area.

          Acredito que seria automaticamente adotado pelos condomínios.

          Agora sem os prédios residenciais, quero ver como vai ficar, se é que vai sar uma area publica né..

  8. Espero que refaçam o piso, ficou de ultima qualidade bem ao nivel dos deques de madeira tambem horriveis. Tudo muito mal feito e mal acabado. Os deques estao com as coberturas sujas, tortas, a madeira suja, da medo de sentar e comer alguma coisa la, parece que so de se encostar vai se pegar alguma DST. Dessa forma so atrai mesmo a gentalha que frequenta o local, ao inves de tentar melhorar o nivel e tornar o local um atrativo turistico

    • Os deques foram entregues em perfeito estado, além de terem um design discreto e bonito. Quem deixou eles ficarem sujos, tortos etc foram os donos dos bares onde eles foram colocados. É só comparar: o deque em frente ao Café do Mercado é limpo e bem frequentado.

      • Pode ate ser, mas falta no local, como sempre em nossa cidade, alem de fazer coisas bonitas, o compromisso de mante-las, ou seja, deveria se prever que os materias iriam se degradar e assim a substituiçao dos mesmos, limpeza, etc, os bares devriam se comprometer a mante-los em um estado aceitavel sob pena de alguma coisa, tipo multa, peda do direito de uso, etc.
        O mercado é um local turistico, é de interesse para o municipoo como um todo, um ponto de atraçao que deveria ser controlado mais de perto pela prefeitura. Para se ter negocio nestes pontos deveria haver uma serie de exigencias quanto a conservaçao, etc pois sao pontos que levam o nome da cidade para fora, é onde os turistas vem para conhecer. Atualmente o que se ve é só sugeira e cachaceiro. Se controla tamto os bares da cidade baixa e se deixa o centro dequalquer jeito!
        O que me queixo é que as coisas por aqui sao sempre assim, se faz a obra e se abandona, quando esta caindo se faz uma reforma, isso depois de anos, e se abandona novamente. Nenhum compromisso em manter, nenhuma exigencia para quem usa.
        Nos pontos turisticos ao menos é inaceitavel que seja assim! Tem que exigir o minimo de manutençao, ou perde a concessao.

      • Na real acho que falta prever punições para os bares que não mantém o local, ou que a administração do mercado se responsabilize por isso.

    • Os deques quando novos eram bonitos e bem feitos, o problema é que vivemos em Porto Alegre, aquilo virou casa de mendigo, todo dia pela manhã tem mendigos dormindo ali.

      Mas não adianta, se tentarem tirar vão aparecer os nhenhenhé chorando falando que é preconceito, que querem matar com os pobres mendigos…

      La perto de casa, na parada de onibus onde pego todo santo dia a porcaria do bus, os mendigos espalharam restos de comida.. mas tudo bem né, são pobres coitados bla bla bla…

      • O problema não é tirar por tirar, pois iriam migrar para outro lugar. O que tem de ser feito é uma política pública para que essas pessoas sejam reinseridas na sociedade!

        • A questão é que *não* serão reinseridas. Isso é um problema que existe em qualquer país do mundo, independente do nível de desenvolvimento. Quando a pessoa não quer ou não consegue voltar ao convívio social, não é o estado que vai conseguir forçar algo.

  9. Continuo achando este chafariz o fim…., sem a mínima necessidade de ter sido feito e ainda mais de ter sido gasto dinheiro tão em falta para outras coisas.
    A Av. Otávio Rocha esta ali a 200 metros completamente destruída. Garanto que ninguém em sã consciência aja assim com as coisas de sua própria casa…..
    Eu não gosto que ajam assim com as coisas da minha cidade que eu ajudo a sustentar…..

Faça seu comentário aqui: