Honda investe em energia eólica na região sul

Rio Grande do sul receberá aporte de R$ 100 milhões do grupo japonês

Foto: Gilberto Simon - Porto Imagem

Parque Eólico de Osório. Foto: Gilberto Simon

A Honda oficializará a construção de um parque eólico no litoral norte do Rio Grande do Sul na próxima semana depois de mais de um ano de negociações. O parque da Honda deve ter potência de cerca de 20 megawatts , com investimento em torno de R$ 100 milhões.

O grupo japonês havia anunciado, em fevereiro, que instalaria aerogeradores para suprir parte da energia consumida por uma fábrica nos Estados Unidos.

Revista Amanhã



Categorias:Economia Estadual, Energia, Energia Eólica, Formas alternativas de energia

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13 respostas

  1. A Toyota vira’ com uma fabrica de taperas indigenas, a Subaru vira’ com uma fabrica de tacapes, a Mitsubishi vira’ com uma fabrica de cocares e dizem, nao sei, que a Nissan vira’ com uma fabrica de cachimbos da paz! Grandes investimentos, e’ isso ai gurizada!! A caminho do tao sonhado desenvolvimento ZERO!!!

  2. Muito legal a notícia!

  3. Fazendo um cálculo rápido:

    (dias: x )=(investimento: 100 mi ) / ((capacidade: 20MW) * (horas: 24) * (preço do kW/h: 0.29) * (fator: 0.3))

    dias: x = 2394.6 dias = 6.56 anos.

    Com o preço do kW hoje o retorno do investimento é mais ou menos 6 anos e meio, sem contar os custos de administração e manutenção no período.

    Qual o empresário brasileiro faria um investimento para dar retorno em mais de 6 anos?

    • No RS, a AES Sul cobra 0.3603 R$ o kW/h. Com isso o retorno do investimento dás-se em 5.28 anos.

      • Pablo, não é tão simples assim, há custos de manutenção muito altos em sistemas de geração eólica!

        • No caso das eólicas é bem menor que muitas outras fontes de conversão pois são várias turbinas e se uma parar não há problema, as outras podem continuar funcionado sem prejudicar o sistema. Isso traz uma série de vantagens.
          1. Manutenção basicamente preditiva, muito pouco corretiva;
          2. Raramente precisa-se intervenção emergencial;
          3. A manutenção preditiva pode ser feita com o sistema funcionando (uma turbina de cada vez fica parada);
          4. …

          A grande dificuldade é o trabalho em altura, mas é equivalente a qualquer torre de transmissão.

          Só para ter uma ideia, em geral o custo de manutenção para turbinas eólicas é somente 1% do investimento inicial em equipamentos por ano. Isso é muito baixo!

      • Não entendi a ironia?
        .
        Recalculando um pouco o que o Pablo fez acima, o período de retorno é em torno dos 7 a 8 anos, algo que em termos de grandes indústrias não é pouco.
        .
        No litoral do Rio Grande do Sul temos uma situação excepcional de ventos (por isto que a praia é uma b.o.s.t.a., assim como em alguns pontos do nordeste, e os fatores de potência, apesar de somente em poucos lugares atingiram o que os projetos dizem que vão atingir, são em termos internacionais muito bons, logo é um bom negócio (principalmente aqueles que chegarem primeiro e pegaram os melhores lugares).

    • Pablo.
      .
      Se queres saber com exatidão o quanto e quando os aerogeradores estão produzindo no Brasil, olhe em:
      http://www.ons.org.br/resultados_operacao/boletim_mensal_geracao_eolica/index.aspx

      • Tem parques com fator de capacidade de 50%! Incrível!

        • Cuidado, estes dados que estás se referindo são de parque que foram postos em funcionamento há no máximo 3 anos, e no último ano o regime de ventos no nordeste tem sido excepcional (há variações em grandes ciclos que inclusive não são levados em conta nos levantamentos de potencial!!!).
          .
          Eu confiaria mais nos do Rio Grande do Sul, que é mais homogêneo, mas isto é outro assunto.

        • Sim, sem dúvida… há uns com menos de 20% também. A média mundial é 30%.

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