Parlamento Metropolitano pode ajudar a resolver demandas comuns

Pinheiro (d) esteve em São Leopoldo. Foto: Ederson Nunes

Pinheiro (d) esteve em São Leopoldo. Foto: Ederson Nunes

Na tarde desta quarta-feira (28/1), o presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Mauro Pinheiro (PT), visitou os Legislativos de São Leopoldo e Sapiranga para dar continuidade às articulações para a criação do novo Parlamento Metropolitano. A iniciativa deve reunir vereadores de 34 cidades de região.

A intenção é proporcionar a cooperação para resolver problemas comuns dos municípios. “Queremos contemplar temáticas urbanas, além da modernização das Câmaras por meio do intercâmbio de experiências políticas e administrativas”, afirmou Pinheiro.

Em São Leopoldo, a conversa foi com o presidente da Câmara, Aurélio da Padaria (PSDB), e com o vereador Luiz Antônio Castro (PT). Entre os temas do município que poderão ser debatidos com outros parlamentares estão a questão do meio ambiente e as cheias do rio do Sinos.

Já em Sapiranga, Pinheiro também foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal, Vilmar Machado (PTB), e a 2ª secretária da Mesa Diretora, Cleidi do Prado (PT). Ambos aprovaram a iniciativa e destacaram a importância desta união. “É fundamental que as Câmaras estejam em sintonia, visto que diversas demandas são comuns aos municípios”, enfatizou Vilmar. “Acho uma excelente proposta, pois certamente juntos teremos mais força para buscar soluções”, complementou Cleidi.

O presidente da Câmara da Capital informou, ainda, que a intenção é realizar em março a primeira reunião do Parlamento Metropolitano. “Antes disso, vamos enviar uma minuta de regimento para que os Legislativos possam analisar, estudar e apresentar contribuições”, garantiu Pinheiro.

Texto: Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)

Câmara Municipal



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9 respostas

  1. Parece uma boa iniciativa mas: e o dinheiro que todas essas cidades já pagam ao governo estadual – e também ao federal – estão tendo retorno onde então? Não há nem um estudo profundo sobre o quanto essas cidades pagam de imposto e quanto ganham dele, mas já estão pensando em usar mais verba para criar outro “parlamento” para desenvolver a região. Diante disso alguém consegue realmente pensar que essa ideia vá dar resultados? E positivos eu digo.

    • A questão é justamente essa, o governo estadual tem que atender as demandas de 497 municípios e o federal de 5570, é muito abrangente pra ter efeito prático visível. Sobre a ideia do Julião eu iria mais além, além das RM’s transformar as COREDES em “condados” assim a demanda de cada região dos estados seria melhor atendida. Sobre a questão burocrática os governos estaduais poderiam reduzir o pessoal ou até mesmo ser extintos.

  2. Não sei se funcionaria por aqui, mas sempre achei que as grandes capitais brasileiras deviam ter o mesmo modelo administrativo de Londres, onde a capital e a região metropolitana são tratadas como uma cidade só, com prefeito inclusive, porém cada borough ou cidade tem um administrador regional próprio.

    • Concordo, e eu faria até mais, dando status de Estado para regiões metropolitanas, tipo o DF; mas qualquer alteração desse tipo deve ser feita constitucionalmente, senão não tem efeito algum.

  3. Mais um cabide pra esses VAGABUNDOS criarem gabinetes, contratarem assessores, e usarem o dinheiro público pra fazer comitê eleitoral. Vereador não deveria ter nem gabinete, nem salário, é um festival de absurdos que vai ganhar mais uma camada, caríssima, pras mulas aqui embaixo carregarem nas costas.

  4. Ué, um Parlamento Metropolitano não ia ser “um desperdício do dinheiro público, burocracia esquerdista, o empresariado que tem que fazer o que quiser, sem regulação nenhuma, bla, bla, bla”?

  5. Integrar o transporte público da RM nem pensar? O metroplan tem um projeto fantástico pronto pra aplicar.

  6. Antes tarde do que nunca. Já passou da hora de organizar as demandas da região metropolitana como um conjunto e não como cidades isoladas.

    Se que corro o risco de “chover no molhado” mas gostaria de dizer que o próximo passo fseria discutir de forma séria a reorganização e reintegração dos modais de transporte entre as cidades, criando novos, remanejando linhas e adotando REAIS políticas que beneficiem os residentes da região. Isso é urgente.

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