Isenções nos ônibus podem ter plebiscito

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Jornal Metro – Porto Alegre – 05/03/2015



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16 respostas

  1. Tem que cuidar quando a EPTC fala em isenções pois eles contam a segunda passagem da integração como “gratuidade”, quando na verdade estamos pagando a passagem por tempo.

    Mas acho importantíssimo discutir isso. Eu honestamente acho que se querem dar gratuidade tem que achar outra forma de financiamento que não seja cobrar dos outros usuários.

    O fogo de fazer plebiscito ou qualquer coisa assim é que em geral brasileiro acredita em almoço grátis, então…

  2. A favor que o estado financie as isenções então.

    Quanto ao cálculo, no caso do TRI usando 2 passagens para chegar a um destino, deveria ser contabilizada uma só. Não importa se a pessoa usou 2 ônibus, e sim quantas vezes ela adentrou no sistema de transporte para chegar ao seu destino.

    • Exatamemte, ate porque o TRI deveria ser exclusivamente computado por tempo. Tempo de motor ligado, tempo de motorista e cobrador (50% do custo), depreciação,…. Tudo isso é computado pelo tempo. É bizarro a tarifa ser computada ao passar pela roleta.

  3. Acho surreal idoso querendo sair e passageiro querendo entrar…todos pelo mesmo lugar e ao mesmo tempo. Isso é uma piada.

    • Olha… esse negócio de a vida inteira para economizar eu não compro não. Alguns possuem muita margem para poupança, outros só conseguem adquirir um bem contraindo dívidas. Esta realidade é bem mais comum do que aquela.

      A aposentadoria sempre implica em redução de salário, perda de benefícios como vale-alimentação e transporte, etc. Além disso, os gastos com saúde aumentam substancialmente: o plano de saúde fica mais caro e os medicamentos consomem grande parte dos ganhos. O passe-livre para o idoso é um afago para reduzir a tensão sobre o sistema previdenciário.

      Se tivéssemos uma saúde pública e gratuita top de linha, com medicamentos de ponta fornecidos sem custo e aposentadoria integral, aí sim concordaria contigo.

  4. O que tem que acabar em primeiríssimo lugar é com essa babaquice de passe livre um dia por mês. Isso se presta especialmente para vadios e bondes infestarem shoppings e praças da cidade, emporcalhando tudo o que tocam e fazendo arrastões e badernas nos ônibus e logradouros públicos. Essa gentalha está sendo beneficiada há muitos anos e nós todos estamos pagando essa conta.
    E quanto a passe livre a idosos, sou terminantemente CONTRA. Por quê? Porque não faz sentido algum. Idosos tem que ter privilégios de acessibilidade, pois possuem necessidades especiais. Via de regra, rana o idoso tem tanto quanto um trabalhador jovem…e tem até mais, visto que teve uma vida inteira pra economizar.
    Assim, idoso precisa é de prioridade na fila e atendimento e mobiliário urbano que facilite o seu acesso aos ônibus. Outra coisa que é um absurdo é idosos saindo pela porta de entrada no ônibus. Isso é uma piada. O idoso deveria sair também pela porta da SAÍDA, como todos. Porta de entrada é pra entrar, porta de saída é pra sair….principalmente num ambiente fechado com várias pessoas. O fluxo deve ser sempre o mesmo. Ponto A ao ponto B. Isso é organização e segurança.

    • Oscar nos EUA que não gostam de perder dinheiro o idoso na maioria dos casos tem desconto em transporte,etc,agora aqui no Brasil onde a imensa maioria dos idosos ganha muito mal a história é diferente,

  5. Eu mesmo não sou favoravel a todo o tipo de insenções no transporte publico,ma é bem possivel que os idosos não são o problema.Meu falecido pai tinha isenção e raramente a usava pois quase não saia de casa.Minha mãe também tem e dada as condições de nosso onibus não pode usar.Ou seja uma coisa é dizer que tem muita isenção para idoso e outra é efetivamente ser usada em massa.Agora é bem certo que há a meia passagem para estudantes e alguns passes assistenciais que entram no calculo da passagem e não são subsidiados pelo municipio.Já escrevi aqui que conheci o secretario da fazenda da administração Erundina o economista Paul Singer e na época ele me falou que eles tinham uma ideia em SP de subir 1 por cento do IPTU da cidade e financiar gratuitamente o transporte de onibus da cidade.Saiu?Não;adivinha porque.

    • Esse é outro tema interessante. O IPTU está abaixo do que deveria ser na maioria dos casos. A alíquota era para ser 0,85% do valor do imóvel. Agora, me diz que é que paga isso? Um imóvel de 100 mil deveria pagar 850,00. Isso é o que as pessoas estão pagando por imóveis de 300, 400 mil.

  6. Em mais um exercício fantástico de inversão das coisas a culpa cai no usuário e não nos adminstradores do sistema. Incrível como a culpabilização do elo mais fraco das relações virou regra nas discussões sociopolíticas.

  7. Acho que deveriam manter apenas para determinados eventos, como eleições e vacinação.
    Acho interessante a ideia de meia passagem para idosos, acho que já evitaria a bandinha de duas quadras que muitos dão.

    • É, mas considerando que um idoso já não tem mais a mesma musculatura que um adulto “comum”, aliado à situação das nossas calçadas, essa “bandinha” de duas quadras já é o suficiente para causar uma queda e/ou acidente feio com um idoso.

  8. Uma solução parcial seria a meia-passagem para os idosos, ao invés da isenção total.

  9. Até acho uma boa, mas na prática eu imagino que seja uma tentativa de reduzir a tensão sobre a questão dos reajustes de passagens. Em pouco tempo voltaríamos a ter uma passagem cara, só que sem nenhuma isenção. Em teoria, sou a favor, mas tenho medo de que o fim das isenções não tenha um efeito prático evidente no custo da passagem.

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