Um total de 172 toneladas de resíduos foi retirado do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre, desde 30 de março de 2016, quando foi realizada a primeira coleta dos materiais retidos na Ecobarreira. Todos os dias, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, por meio das equipes do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana), faz o recolhimento dos resíduos içados pela gaiola da Ecobarreira e os encaminha para o aterro sanitário de Minas do Leão.
O equipamento está instalado no Arroio Dilúvio, na esquina das avenidas Ipiranga e Borges de Medeiros, bairro Praia de Belas. Milhares de plásticos, isopores, pedaços de madeira são exemplos de materiais retidos pela estrutura. “A Ecobarreira tem prestado um serviço essencial à nossa cidade, impedindo que grande parte do descarte irregular de resíduos no arroio Dilúvio cheguem ao Guaíba. É uma parceria que, certamente, terá continuidade”, afirma o secretário Ramiro Rosário.
Projeto mantido e coordenado pela empresa Safeweb Segurança da Informação Ltda., a Ecobarreira conta com o apoio do DEP (Departamento de Esgotos Pluviais), do DMLU, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade e do professor Gino Gehling, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O controle do equipamento também é feito pela Safeweb, que fez a instalação e custeou o valor da estrutura, com um investimento de R$ 250 mil.
Para o vice-presidente da Safeweb, Luiz Carlos Zancanella Júnior, idealizador da ação, a iniciativa veio da necessidade de contribuir com a cidade e o ambiente. “Eu observava a quantidade de lixo que o Dilúvio despejava no Guaíba, e isso era algo que me incomodava. Vendo um vídeo na internet de uma máquina que retinha e coletava os resíduos num rio nos Estados Unidos, tive a ideia de fazer algo parecido pela cidade onde eu moro”, conta.
Ele levou o projeto até a empresa em que trabalha e foi atendido. “Só que não imaginávamos recolher tantos quilos apenas com lixo flutuante. Não podemos ficar felizes em recolher cada vez mais lixo. Precisamos lutar para alcançarmos a marca de zero quilos recolhidos. Nesse momento, poderemos dizer que o projeto teve sucesso.”
Segundo Zancanella, no primeiro ano de existência da Ecobarreira, o trabalho ultrapassou o resultado esperado. A empresa pretende manter a operação, tornando-a cada vez mais eficiente, e agir em duas frentes: na busca de uma destinação mais adequada aos resíduos do que o envio para aterro sanitário e, também, trabalhar com a educação das comunidades para evitar a geração dos resíduos.
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Não joguem a culpa na população. independente se é uma bituca de cigarro, um panfleto ou uma garrafa pet, tem que ser limpado pela prefeitura constantemente.
Concordo que o poder público tem que fazer seu trabalho diariamente, mas isso não quer dizer que as pessoas devam descartar o lixo que produzem de qualquer maneira. Qualquer escola da rede pública hoje em dia aborda a educação ambiental em seus currículos, o que não acontecia na minha época de colégio. A imprensa constantemente veicula matérias abordando o tema. Informação não falta, as pessoas tem que ter mais respeito e cuidado pelo ambiente em que vivem.
Lamentável é ver o quanto os porto-alegrenses são relaxados. Falta muita consciência das pessoas.
Quem me dera o problema fosse só dos porto-alegrenses. Nós somos muito relaxados, infelizmente, assim como todo o resto do nosso país. Quando visitei Cordoba, vi que era possível existir na América do Sul cidade sem lixo espalhado por toda a parte e sem pixações por todos os lados. Como já visitei Europa e América do Norte sei que isso é possível em outros locais do mundo. Ouvi falar que no Chile a limpeza também é vista com bons olhos e não como “higienização”.
Bah, Chile é outro mundo, até tem umas favelas bem pobres como as de Porto Alegre, mas a educação é outra, quando fui, não vi tantas lixeiras como vejo em Poa, ainda assim, a cidade era muito limpa e organizada.
Imagem analoga
Em outras cidades se faz esse mesmo sistema mas sem marketing verde e funciona igual.
Funciona da mesma maneira, boias que seguram o lixo flutuante da superficie.
EM são leopoldo nos anos 90 Se fez isso, e nao se tinha custo, pois pobres coitados e honestos, passavam o dia inteiro retirando garrafas pét “de graça” ali da barreira, com seus barquinhos.
O deal é que independente de a barreira ser “ecologica” (só por ter uma graminha me cima e ser feita em material reciclavel, fossem colocadas barreiras desse tipo nos principais arroios que escoam para o guaiba por gravidade.
Uma pergunta estupida,quanto tempo leva para despertar a consciência de uma população sobre não descartar lixo de maneira indevida ? Boa ideia esta se estivesse na mão do poder publico não sairia nunca tal idéia e se saisse multiplica o valor da obra por 5? 6? 7? ou 10 quem sabe.
Uns 50 anos, ate uma geração morrer.
hahahaah
Falta uma ecobarreira também em cada um dos rios que desaguam no guaiba, não só no dilúvio.
E pensar que isso custou só 250 mil. Apenas um ou dois CCs durante a administração.
ou um caminhão de lixo com prensa diariamente para levar esses resíduos para um aterro.
e aquela vaquinha que estavam fazendo para o triturador de lixo nessa barreira? conseguiram? Divulga junto no post ai