Porto Alegre teve redução de 26% nos investimentos

DSCN9399Levantamento da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), revela que de 17 cidades selecionadas na região Sul, apenas duas ampliaram seus investimentos em 2017: Curitiba (PR) e Ponta Grossa (PR).

A maior queda foi registrada em Canoas (RS), que em 2016 gastou R$ 183,8 milhões em obras e equipamentos e caiu para R$ 63,8 milhões, em 2017, uma desaceleração de 65,3%.

Destaque também para Caxias do Sul (RS) , com redução de 54,6% dos investimentos.

Dentre as três capitais, Florianópolis (SC) limitou seus gastos em R$ 71 milhões (frente aos R$ 100 milhões em 2016).

Porto Alegre investiu R$ 350,2 milhões em 2017, redução de 26% em relação aos R$ 473 milhões, em 2016. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio de 2017.

Curitiba registrou a maior alta, de 42%, passando de R$ 169,5 milhões, em 2016, para R$ 240,6 milhões, em 2017.  A cidade vinha em queda nos gastos desde 2014, quando investiu R$ 323,6 milhões, quase a metade dos R$ 626,6 milhões de 2013.

O levantamento é feito com base nos números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.

Jornal Já



Categorias:Economia da cidade, Outros assuntos

3 respostas

  1. Infelizmente é um todo. Curitiba, linda que ama ser linda, mentalidade ampla, conta com infraestrutura moderna, ousada e que sempre atende na esfera urbanística a funcionalidade sem abdicar da beleza, sempre. Porto Alegre xi…, caindo aos pedaços, meio que com quase todos lugares esculachados, tomada por ruínas e transbordando moradores-de-rua com passe-livre para fazer o que bem querem, como, onde e quando. Para piorar aquilo que se faz de novo, seja da esfera pública ou privada sai com arquitetura medíocre, qualidade duvidosa, design ultrapassado e feio mesmo. Então taí, enquanto uma atrai riqueza com seu cenário propício, a outra muita miséria com seu cenário oposto. Esperamos que um dia isso possa mudar e Porto Alegre volte a ser um lugar de destaque, vanguarda e com noção clara sobre o funcional e especialmente sobre o belo no âmbito urbanístico, e o que disso resulta, e daí certamente vai atrair outra energia, sair da espiral decadente para progredir, gerar e atrair riqueza.

  2. “…que em 2016 gastou R$ 183,8 milhões em obras e equipamentos…”

    Ou seja, o autor do artigo considera que quanto mais o governo gastar em obras e equipamentos melhor. Ou seja, se algum político no passado fez alguma obra que funciona bem hoje em dia, sem demandar muita manutenção, revitalização, readequação ou simplesmente botar abaixo e fazer outro é ruim.

    Gastar pouco é ruim, gastar muito é bom, independente do resultado final em qualidade de vida ou qualquer outro índice mais relevante.

  3. Achei o artigo mal escrito. De fato Porto Alegre reduziu os investimentos em 26%, assim como quase todas as cidades estudadas. Curitiba, citada na materia, vem de investimentos muito baixos comparados com 2013, por isso o aumento. No caso de Porto Alegre, projetos grandes como as obras da copa e da nova orla acabaram.
    Dito isso, Porto Alegre figura como a sexta cidade que mais investiu no Brasil!

    Recomendo ler o relatorio completo. Bem interessante. Basta procurar por “Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil” na sua ferramenta de busca preferida.

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