Sem aulas desde agosto de 2016, Instituto de Educação tem reforma paralisada por falta de verbas. Estado busca alternativas

Investimento até agora foi de R$ 1,1 milhão | GOOGLE STREET VIEW/REPRODUÇÃO
A revitalização do prédio onde funciona o Instituto Estadual de Educação Flores da Cunha, ao lado da Redenção, é pauta de um grupo de trabalho criado pelo governo do estado. As obras, iniciadas em agosto de 2016, foram interrompidas há duas semanas, por um impasse com a vencedora da licitação.
O grupo de trabalho, desenvolvido na semana passada, possui técnicos das secretarias de Governança e Gestão Estratégica, da Educação, da Fazenda, de Obras e da Cultura. De acordo com o governo, em comunicado, o objetivo é analisar alternativas técnicas e financeiras para entregar a obra, pois “o valor é considerado expressivo diante da situação financeira do estado”. Orçada em cerca de R$ 23 milhões, a restauração recebeu investimento de R$ 1,1 milhão até o momento.
Vice-diretora do Instituto Flores da Cunha, Heloisa Rabeno afirma que o problema começou quando a empresa responsável pelas obras pediu a assinatura de um aditivo contratual, o que não ocorreu. “Todos os encaminhamentos solicitados foram corrigidos e atualizados. A falta da assinatura por parte do secretário da Educação parece ser uma questão política”, comenta.
Enquanto isso, os mais de 1,3 mil alunos matriculados no IE estão alocados, há três anos, nas escolas Roque Callage, Rio Branco e Felipe de Oliveira. Já os estudantes dos anos iniciais permanecem tendo aulas na Dinah Neri. No domingo, um grupo composto por alunos, pais e professores realizaram um protesto em frente ao prédio.
Problemas antigos
A primeira paralisação ocorreu após o rompimento do contrato com a vencedora da licitação antiga, quanto apenas 10% da revitalização estava completa. A Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia, atual responsável pela obra, parou os trabalhos há duas semanas, e só irá retomá-los se houver uma definição a respeito do impasse.
“A atualização do cronograma estava para ser assinada desde julho. Esse aditivo é uma solicitação da empresa que venceu a licitação, que não estava recebendo como deveria após cada medição”, explica a vice-diretora do Instituto.
Jornal Metro Porto Alegre, 23/10/2019
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23 milhões para reformar um colégio. Com esse dinheiro se faz quantas outras escolas? Três? Quatro?
Esse é o problema dos “tombamentos”.
Seria ótimo se o estado concedesse para a iniciativa privada.
Algo parecido com a Fundação Bradesco que tem um excelente trabalho em certas comunidades.