Docile, empresa gaúcha de doces, vai patrocinar o Brasil nas Olimpíadas e tem meta de faturar R$ 1 bi em 2025

Docile investirá mais de R$ 100 milhões neste ano em expansão no Brasil e adiantou quais atletas serão os porta-vozes do movimento olímpico

Planta da Docile em Lajeado, RS. Foto: Docile / Divulgação

Após contratar a skatista Rayssa Leal para propagandas e apostar em mídia comercial no Netflix, a Docile, fábrica gaúcha de doces e balas de Lajeado, RS, irá apostar no evento do ano para chegar em novos públicos. O time do Brasil dos Jogos Olímpicos será patrocinado pela companhia – que em paralelo irá investir neste ano 100 milhões de reais só no Brasil para expansão dos negócios, como novas máquinas e aumento das plantas do Rio Grande do Sul e Pernambuco.

“Temos um histórico de um DNA fabril importante de quase um século e agora tudo isso precisava de um movimento de comunicação para que esse mercado conheça melhor a Docile”, diz Alexandre Heineck, diretor da Docile. “Na metade do ano o mundo se voltará para os jogos olímpicos e nós estaremos apoiando e torcendo pelos nossos atletas.”

Quando surgiu a ideia do patrocínio?

“Ser doce, para criar um mundo mais doce, é mais do que uma frase da companhia, é a forma que buscamos nos relacionar com as pessoas e com o mercado”, afirma Jaqueline Hartmann, diretora de marketing e comunicação da Docile, que esteve no palco da PUSH durante o Gramado Summit explicando a relação entre a marca e os jogos olímpicos. “Estamos buscando novas formas de mostrar esse nosso propósito e as Olimpíadas irá intensificar isso globalmente.”

No ano passado, Hartmann conta que junto com a sua equipe de marketing foi estudar as tensões sociais. “Como marketing, estudamos o que vai acontecer no ano que vem e que irá impactar o consumidor, foi aí que pensamos em fazer algo especial nas Olimpíadas, mas não imaginávamos que iríamos ser o patrocinador oficial do time Brasil.”

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A expectativa do negócio: atingir o primeiro bilhão

Marshmallow, um dos principais produtos da Docile

A Docile nasceu como uma empresa familiar que fazia balas há quase um século no Rio Grande do Sul. Há 35 anos se estabeleceu no mercado industrial e hoje é a maior fabricante de balas do Brasil, exportando para 80 países, incluindo o envio de produtos para Disney. Com faturamento de 620 milhões de reais no último ano, a companhia prevê inaugurar um novo CD no Rio Grande do Sul este ano e apostar em novos quiosques para além dos que já foram inaugurados neste começo de ano em São Paulo, aeroporto de Congonhas, e Rio Grande do Sul.

“Para este ano estamos prevendo um faturamento de 800 milhões, e estamos mirando o faturamento de 1 bilhão para 2025. Estamos com todos os projetos direcionados para essa meta”, diz Heineck que, junto com seus dois irmãos, segue no comando da empresa familiar.

Link: Revista Exame – https://exame.com/negocios/essa-empresa-de-doces-gaucha-vai-patrocinar-o-brasil-nas-olimpiadas-e-busca-faturar-r-1-bi-em-2025/



Categorias:Indústrias no Rio Grande do Sul

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