RS é segundo produtor de energia eólica

Foto: Gilberto Simon

Foto: Gilberto Simon

O Rio Grande do Sul responde hoje por 22% da produção nacional de energia eólica, atrás apenas do Ceará, responsável por 38%, segundo a presidente da Fepam, Gabriele Gottlieb.

A Fepam está realizando em conjunto com as empresas produtoras de energia eólica um novo zoneamento eólico do Estado, que identifica tanto as fragilidades, como as potencialidades de produção em solo gaúcho. O primeiro foi feito pela então secretária Dilma Rousseff.

A propósito a Honda Automóveis do Brasil anunciou na quarta-feira (24) a construção de um parque eólico em Xangri-lá, Litoral Norte do RS, investimento de R$ 100 milhões para nove turbinas de 3MW e capacidade de 27MW. Isto representará a geração de 95.000 MWh/ano (o equivalente a abastecer uma cidade de 35 mil pessoas).

Para os próximos anos, Gabriele afirma que novos parques serão instalados no Estado, muitos em fase de licenciamento na Fepam e que podem quadruplicar a produção gaucha.

Affonso Ritter



Categorias:Energia Eólica, Formas alternativas de energia

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7 respostas

  1. OFF TOPIC :

    http://www.espacovital.com.br/noticia-29449-embaixador-kiko

    O embaixador Kiko

    (26.04.13)
    Por Marcelo Aiquel,
    advogado (OAB/RS 9.411)

    Tomei conhecimento, entre incrédulo e pasmo, da “escolha” do ator coadjuvante de um pastelão mexicano de terceira categoria, conhecido por ser exibido em TVs abertas de apelo popular e de baixíssimo índice de audiência, para ocupar o honroso cargo de Embaixador de Porto Alegre na Copa do Mundo de 2014.

    Mesmo tendo filho pequeno, nunca tinha sequer escutado algo sobre a existência de tão importante membro do cenário cultural mundial. Fui descobrir e concluí que a notícia deveria ser uma piada. Não era!

    Se, por um lado, o referido personagem circense combina perfeitamente com o espetáculo absolutamente inapropriado para o atual momento econômico brasileiro, onde se vê fortunas do dinheiro público serem desviadas para obras faraônicas, que não atacam os verdadeiros e graves problemas nacionais (educação, saúde pública, e segurança – não neces0sariamente nesta ordem), não consigo compreender que colaboração tal artista poderá trazer à nossa capital, no quesito divulgação.

    Porque, penso, foi para isso que ele foi escolhido.

    Pois bem: nasci e cresci em um Estado que se caracterizou, frente ao Brasil, como o berço de homens (e mulheres) ilustres, de coragem e personalidade marcante, incansáveis na luta pelos seus ideais.

    Nesta esteira, Porto Alegre acompanhou – e acompanha – a trajetória de dezenas de personalidades, cuja importância, e representatividade, no cenário nacional e mundial é inegável.

    No terreno esportivo, somos a terra de campeões mundiais de futebol, um deles ainda vivo, e forte.

    Assim mesmo, e não se sabe exatamente o motivo, os nossos dirigentes resolveram convidar um artista de duvidosa excelência, cujo maior (senão o único!) trabalho é o de desempenhar um personagem que mais parece o que popularmente adjetivamos, aqui no sul, como “abobado”.

    Das justificativas que escutei, nenhuma foi capaz de – sequer – me causar reflexão.

    Ora, disse um, ele poderá “vender” a nossa imagem no México!

    Com todo o respeito ao caloroso e simpático povo mexicano, gostaria de imaginar quantos deles pretendem vir conhecer Porto Alegre por causa do “Kiko”? Sem contar que os mexicanos não são uma fonte de turismo relevante, como é notório. Ou não?

    Pensando nisso, pude concluir que, afora a vaidade dos governantes, e do interesse financeiro das empreiteiras, Porto Alegre acertou na mosca ao escolher um “palhaço” para representar o “circo” que virá em 2014.

    Gastos bilionários e nenhum novo hospital, nenhuma escola pública decente, e a (in)segurança caminhando rumo ao caos.

    Como nos ensinaram os antigos romanos, “panis et circenses”, porque a festa continua.

    E viva a Copa. E viva o Kiko!

  2. Gilberto.
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    Há um motivo técnico por trás disto tudo, poderias ver no site do Operador Nacional do Sistema que citei há algum tempo para o Pablo. Os estados do Rio Grande do Sul e do Ceará são os que conseguiram até agora os maiores fatores de potência, ou seja, a relação entre a potência gerada e a potência instalada.
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    Na Europa e USA estes fatores de potência chegam a pau e corda a 20% e 25%, no Brasil há anos que determinadas “fazendas eólicas” chegaram a atingir 50%, algo inédito em termos internacionais.
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    Porém acho isto extremamente ilusório, pois são manchas de excelência.
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    O que deveríamos estar investindo no Brasil era em pesquisa de coletores solares, pois apesar dos dias de hoje os seus rendimentos ainda serem extremamente baixo, a possibilidade de aumentar em 100% a 200% é possível, enquanto na geração eólica esta possibilidade de ganho de produtividade está limitada a uns 10% ou no máximo 20%.
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    Site recomendado:

    Clique para acessar o Boletim_Eolica_jan-2013.pdf

    • Exatamente sobre coletores solares, mais especificadamente células fotovoltaicas, saiu uma notícia no ClickRBS sobre a Ceitec, que esta está dando prejuízos milionários e não consegue produzir os “chips” que se propunha. Pois bem, por que não produz células solares? Nada mais justo.

      • a PUC ja tem um projeto nisso

        • Mas precisamos de produção em larga escala e com baixo custo.

        • Os coletores solares com a tecnologia existente não são viáveis nem economicamente nem AMBIENTALMENTE. Para produzir um coletor solar atualmente precisa-se de silício a um grau de pureza de 99,9999% (não é um número aleatório, é dado do professor Francisco das Chagas Marques, do Laboratório de Pesquisas Fotovoltaicas, do Instituto de Física Gleb Wataghin IFGW da Unicamp, dado de 2012).
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          Para atingir este grau de pureza é necessário muita energia e muita água, até o ano de 2012 não havia nenhum lugar no Brasil que se fazia isto, não sei se alguém começou.
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          Logo, no momento dever-se-ia é investir em pesquisa, pois mesmo placas simples com silício a 99,9993%, segundo este mesmo professor o rendimento é de 10% a 13%.

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