Ambulantes reclamam das poucas vendas e da estrutura do local
O Camelódromo completa um mês de funcionamento hoje com altos e baixos e muita polêmica. Nos primeiros 30 dias, houve erros do empreendedor, da prefeitura e dos ambulantes. E uma certeza: mesmo com as dificuldades de acesso e sinalização interna, o novo endereço dos 800 camelôs é, sim, um sucesso de público. De vendas, ainda não, por diversos motivos. Hoje ocorre uma nova reunião da comissão gestora. Confira a radiografia dos primeiros 30 dias de funcionamento da obra que mudou o Centro da Capital:
EDUARDO RODRIGUES
Raio X |
MELHOROU |
> As bancas estão padronizadas, com iluminação e possibilidade de vendas no cartão de crédito. |
> O ambiente é limpo e há segurança. |
ESTÁ PREJUDICANDO |
> O calor é intenso e há falta de bebedouros para o público e comerciantes. |
> Placas de sinalização poderiam ser maiores e melhor localizadas. |
> Faltam acessos ao Setor B pelo Terminal Mauá (de onde saem os ônibus da Região Metropolitana), entre a Júlio e a Mauá. |
PRECISA MUDAR |
> A Brigada Militar e a Smic precisam coibir a venda de produtos piratas em frente ao Camelódromo e na Praça XV. |
> Além de retirar a loja da Oi, a Verdi precisa repensar a posição da única escada de acesso ao segundo piso. Camelôs acham que ela atrapalha o fluxo para a ala norte. |
Isolamento do Setor B preocupa
O isolamento das 200 bancas do Setor B, entre as avenidas Júlio de Castilhos e Mauá, é outro nó que precisa ser desatado. Além da falta de novos acessos, obstáculos físicos, que começaram a ser retirados pela construtora na sexta-feira, atrapalham o negócio. Uns ambulantes estão vendendo bem, outros se queixam. Uma das razões pode ser a crise.
Categorias:Revitalização do centro
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