Em setembro de 2010, o Blog Porto Imagem organizou uma enquete sobre o cercamento da Redenção. O SIM venceu, conforme se pode ver nos resultados abaixo:
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“Vai me dizer que eles tão morando nas marquizes?”
Não. Eles não têm uma marquise específica como residência. Fazem um rodízio. Antes era a la carte…agora é espeto corrido.
Jorge, não duvido que a vigilância no Ibirapuera seja eficiente à noite. Só estive lá de dia, mas acredito no que tu falas de que quando o mesmo está fechado à noite é bem vigiado.
Todavia, confesso que não dou o mesmo crédito à PMPA. Acho que a Prefeitura de POA apenas cercaria o parque e no máximo colocaria um guarda municipal e uma câmera em cada portão, bastando pular a cerca num ponto longe dos portões para que o vandalismo pudesse começar, pois duvido que iriam colocar guardas para circular pelo parque à noite para fiscalizar a preservação do patrimônio público, já que nem mesmo de dia e em locais que requerem ações mais simples a Prefeitura tem se empenhado.
No tópico sobre o entrave do Cais o Jake postou o segiuinte link:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/911225-revitalizacao-do-parque-dom-pedro-2-em-sp-custara-r-15-bi.shtml
Nesse link pude observar que a PMSP investirá um bilhão e meio de reais na revitalização do Parque Dom Pedro II, no centro de SP. Nesse sentido esá explicado o porquê da conservação do Ibirapuera e da eficãncia da fiscalização noturna por lá à que tu te referistes.
Já aqui, a que a Prefeitura se esquiva com desculpas para evitar consertar um banco quebrado do parque, tu acreditas que eles efetivamente fiscalizarão o parque para que o mesmo não seja vandalizado à noite? Veja a comparação, uma prefeitura, no caso a paulistana, investirá um bilhão e meio d erais na revitalização de um parque, já a outra, no caso a nossa, não é capaz de consertar um banco. Acho que somente cercariam o parque o colocariam uma câmera de vigilância e um guarda municipal dorminhoco em cada portão de entrada e só. Será que isso acabaria com o problema? Sinceramente não creio que essa seja a solução. Precisaríamos isso, sim, como já falaram aqui no blog, é da adoção da política nova-iorquina da tolerância zero, isso sim. Assim poderíamos ter o parque aberto e livre como o Central Park. Sem isso, pode cercá-lo que tudo continuará como agora está.
Portofan, eu de novo. Vou te dar alguns dados para repensares tuas idéias contra o cercamento da Redenção: em São Paulo, onde morei por boa parte da vida, o parque Ibirapuera tambem não era cercado, até o início da década de 80, mais ou menos. Daí que tambem era vandalizado, depredado, roubado de (partes de) monumentos, enfim, tomado à noite pelos diversos tipos que compõem a fauna noturna de rua. Ninguem “de bem” ousaria passar siquer perto, a República do Líbano era território das tias e seus cafetões e lá dentro, bem, lá aconteciam situações escabrosas. Isto que naquela época a Prefeitura era no próprio parque, com segurança e tudo. Cercado o mesmo – a propósito, lá não houve “consulta popular”, “referendo” e outras bobagens do gênero – o que se notou em seguida, foi o rápido decréscimo de ocorrências policiais, práticamente acabaram-se os episódios de vandalismo (pixação não existia ainda, por sorte) e o custo de manutenção do parque diminuiu considerávelmente. São 5 grandes portões (o parque tem quase o triplo da área do nosso) por onde entram carros e pessoas, em nada restringindo o “ir e vir” dos cidadãos, portanto. Todo o parque é fechado à noite e policiado por segurança interna, então não existe essa de alguem escalar o cercado e agir sem ser importunado – se duvidares, vai lá e confere. Depois me conta a experiência… Bueno, tudo isto é muito bonito, mas tenho plena consciência que é conversa jogada fora: aqui nada disto vai acontecer, pelo menos nos próximos 200 anos. Nossos nobres vereadores se borram de medo ante a gritaria da meia dúzia dos fanáticos de sempre – por mais absurda que seja esta situação, somos todos reféns destes ilustres cidadãos. Assim, podes dormir tranqüilo, o parque NÃO será cercado! Um abraço, Jorge.