Memorial do Mercado Público de Porto Alegre não teve acervo atingido durante incêndio

Samir Oliveira

Incêndio atingiu basicamente o segundo andar do Mercado Público | Foto: Ramiro Furquim_Sul21

Incêndio atingiu basicamente o segundo andar do Mercado Público | Foto: Ramiro Furquim_Sul21

Ao contrário do que se pensava nas primeiras horas após o incêndio que consumiu 10% da estrutura do Mercado Público de Porto Alegre neste sábado (6), o memorial do estabelecimento, que funcionava no segundo andar, não teve seu acervo atingido. Todo o material de documentação e pesquisa sobre a história do prédio havia sido transferido há sete anos para o arquivo histórico da cidade, onde se encontra intacto até hoje.

De acordo com Luiz Antônio Custódio, coordenador de Memória da Secretaria Municipal de Cultura, apenas os dez painéis que expunham a história do Mercado Público se encontravam na sala do memorial. Surpreendentemente, eles não foram incinerados pelo incêndio – que atingiu, principalmente, o segundo piso do estabelecimento.

“Os paineis do memorial estão com fuligem, mas não foram queimados. Depois que a perícia liberar o prédio, iremos fazer a limpeza”, conta. Ele ressalta que, mesmo se tivessem sido destruídos, os banners poderiam ser refeitos, pois possuem uma cópia em arquivo digital.

Criado no final dos anos 1990, quando o Mercado Público passou por sua última restauração, o memorial reúne acervos sobre a história do prédio e das pessoas que orbitam ao seu redor. A intenção da prefeitura é reconstruir a estrutura no mesmo local em que estava antes do incêndio.

SUL 21

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O último parágrafo do texto do Sul 21 está dando um sentido dúbio à notícia. Afinal, existia algum acervo com importância no Memorial do Mercado?



Categorias:Incêndios e PPCI, Patrimônio Histórico

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6 respostas

  1. Havia uma sala com várias fotos antigas do Mercado Público e de POA expostas em murais,além de uma mini livraria com livros relacionados à cidade.Ainda bem que não aconteceu nada.

  2. Ainda bem……mais sorte que juízo…

    • o contrário, na verdade. Mais juízo do que sorte. Se o acervo foi transferido para um lugar seguro anos atrás, fizeram a coisa certa. Pelo menos nesse quesito.

  3. Eu só gostaria que o susto fosse visto como uma lição e tudo fosse devidamente digitalizado e arquivado de maneira segura.

    • “transferido há sete anos para o arquivo histórico da cidade” = “arquivado de maneira segura”.
      “devidamente digitalizado”: o bom senso diria que já aconteceu no arquivo histórico, mas vai saber.

      • Honestamente não sei quais são os processos executados pelo arquivo histórico, então a menção dele no artigo não me disse muito 🙂

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