Falta vontade política para gerenciar a região metropolitana

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Vista parcial da Região Metropolitana de Porto Alegre. Foto: Rogério Penna

Há anos, a Região Metropolitana de Porto Alegre procura uma fórmula de governança para integrar na prática a solução de seus problemas.

O secretário Cézar Busatto de Porto Alegre entende que falta uma legislação nacional para se tornar viável.

Não é a opinião do arquiteto Emílio Merino, doutor em transportes e que assessora a comissão especial sobre mobilidade da Assembleia Legislativa gaúcha, com longa experiência também em várias regiões metropolitanas do Brasil e no exterior. Para ele, falta vontade política e que no caso deve partir do governo estadual. Merino conhece várias experiências exitosas neste sentido.

A capital do Peru, Lima, de onde é natural, tem um prefeito e uma câmara de vereadores metropolitanos. Barcelona tem uma autoridade metropolitana em mobilidade.

Affonso Ritter



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8 respostas

  1. Acho que quando as cidades de uma região ficam conurbadas (como POA e Alvorada, por exemplo), o mais racional é a fusão dos municípios.

  2. Seria interesante.

    As cidades da rm de Poa e de outras cidades do Brasil deveriam sim ter esse tipo de “união”.

    • O problema é que esse tipo de “união” acaba quando os prefeitos de Porto Alegre e Canoas são de partidos diferentes, por exemplo.

      • Exato, por isso essa questão deveria ser institucionalizada com a criação de um ente federativo específico para administrar as metrópoles.

        Não adianta ter um autarquia, tipo a Metroplan, sem poder agir fora das competências estaduais, ou dezenas de municípios organizados numa associação em que cada um pensa localmente (ou, o que é pior, partidariamente), e não regionalmente.

        Eu penso em Polícia metropolitana, Transporte público metropolitano, saúde, educação e saneamento integrados, etc.

  3. Acho perigoso. Será a criação de mais despesas, mais cargos, mais eleições, mais assessores, mais cargos em confiança, mais custo Brasil e custo Gaúcho. Agora fazer valer a função da Metroplan sim, aí sim. Já se gasta com aquilo mesmo!

  4. É uma ideia que já está caindo de maduro. Isso é muito comum nas metrópoles mundo afora. Essa noção de que tudo magicamente muda quando você atravessa um limite geográfico arbitrária é muito atrasada.

  5. Acho que a criação de unidades administrativas autônomas (com competências municipais e estaduais) para a grandes metrópoles brasileiras seria uma forma racional de descentralizar e tornar mais eficiente a administração pública do país.

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