Prefeitura quer anular convênio com OAS

br-448-rodovia-parque-imagem-aerea-rs (3)A Prefeitura de Porto Alegre estaria amadurecendo a ideia de anular o convênio com a OAS, pelo qual assumiu a responsabilidade pelas compensações ambientais do complexo da Arena, que envolve além do estádio outros empreendimentos, torres residenciais e comerciais, shopping e hotel. Ela foi alertada pelo Ministério Público para a ilegalidade do convênio. Obviamente, que a decisão não envolveria a Arena, mas os demais empreendimentos, que necessitam de alvará da Prefeitura para sua abertura e funcionamento.

Grêmio lamenta abertura

Vice-presidente do Grêmio Renato Moreira lamentou em entrevista ao Domingo Esporte (22) da rádio Gaúcha a abertura da Rodovia do Parque pelos moradores do bairro Humaitá e pela torcida gremista em dias de jogos na Arena. Acontece que as obras do entorno ainda não estão finalizados pela prefeitura. “O clube entende que o fluxo na região colocará em risco a segurança não só de moradores, mas também de torcedores. É uma pena, pois parece que estão esperando acontecer uma tragédia”, comentou Moreira.

Affonso Ritter



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5 respostas

  1. Será que esses “convênios” passam pelo crivo da PGM?

  2. Seria uma palhaçada.

  3. Anular convênio porque o MP tá na cola! Graças a esse mui amigo convênio a OAS deixou de fazer obras de 120milhões, por outro lado, foi a maior doadora da campanha do FORTUNAti. Precisa mais para explicar?
    Sul21 divulgou em Jan/2013 o que a RBS só descobriu agora: http://bit.ly/1etH9Yf

    • Cara, não fala “M”, 120 milhões é total de obras que a região precisa e as contrapartidas da OAS eram uma pequeníssima parte disso. Quem aplicaria uma montante desses como contrapartidas a um investimento (que segundo dizem chegará a 1 bilhão de reais)? Dá mais de 10% do total, isso não existe.

      Que eu me lembro a OAS trocou parte das contrapartidas pelo projeto viário de toda a região. A confecção desse projeto tem um custo e para a Prefeitura era mais importante ter o projeto pronto, para correr atrás dos recursos, do que ter uma pequenas obras executadas, já que o principal entrave para conseguir financiamentos/investimento a fundo perdido é exatamente o fato de não haver projetos para apresentar.

  4. OFF :

    RBS desembarcando ?

    http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/2013/12/21/2013-o-ano-mais-dificil-da-vida-de-fortunati/?topo=13,1,1,,,13

    2013, o ano mais difícil da vida de Fortunati
    21 de dezembro de 20130
    ABERTURA DA PÁGINA 10 DE DOMINGO

    Em mais de 30 anos de vida pública, o prefeito José Fortunati (PDT) nunca teve um ano tão duro quanto o de 2013. Ele só não define como um ano para ser esquecido porque, apesar dos tropeços, tem uma lista de pontos positivos que começam pelo acordo para a construção do metrô, passam pelo início das obras do Cais Mauá e chegam ao sorteio das seleções que jogarão em Porto Alegre.
    – Mesmo que as obras de mobilidade estejam atrasadas, temos de comemorar porque estão sendo realizadas – conforma-se.
    Os problemas desabaram – literalmente – sobre a cabeça do prefeito aos 40 minutos do primeiro dia de 2013, quando o vento derrubou um toldo onde se realizava a festa de réveillon. Dias depois, na mesma madrugada da tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, um incêndio deixou cem famílias desalojadas na Vila Liberdade, perto da Arena
    do Grêmio.
    A lista dos problemas que Fortunati enfrentou em 2013 é longa: estouro do Conduto Forçado Álvaro Chaves, rompimento do dique que alagou o bairro Sarandi, protestos contra a derrubada de árvores para duplicação da Avenida Beira-Rio, manifestações contra o aumento das passagens de ônibus, escândalo de desvio de recursos na Procempa e incêndio no Mercado Público. Some-se a esses percalços o agravamento da crise das finanças públicas, com a redução dos repasses do governo federal e o aumento das demandas – o crescimento vegetativo da folha de pagamento é de 12% ao ano. A crise na Procempa inviabilizou a compra do sistema que permitiria a implantação da nota fiscal eletrônica e, com isso, a prefeitura perde entre R$ 50 milhões e
    R$ 90 milhões.
    Em agosto, temendo não conseguir pagar os salários dos servidores em novembro, Fortunati anunciou um pacote de medidas para reduzir gastos. O corte de cargos em comissão esbarrou na resistência dos partidos aliados em indicar os seus demissíveis e a aplicação do teto caiu na Justiça. Graças aos contratos de gestão, houve redução de gastos. Assim mesmo, para pagar o salário de dezembro e o 13º salário, foi preciso usar dinheiro do Dmae e tomar emprestados recursos de fundos que serão repostos em janeiro, quando entra o IPTU de quem resolver pagar com o desconto de 12%.

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