O bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, foi declarado Polo Gastronômico, Cultural e de Entretenimento da cidade na última terça-feira (7). Os proprietários de estabelecimentos no local esperam que a medida traga mais investimentos por parte do poder público e de iniciativas privadas, enquanto a Prefeitura acredita que o reconhecimento fará os comerciantes se preocuparem mais com o entorno de seus estabelecimentos. A área que comporá o polo compreende o perímetro entre as avenidas João Pessoa, Loureiro da Silva, Praia de Belas, Getúlio Vargas, Venâncio Aires e rua Barão do Gravataí.
Conforme o documento, os estabelecimentos integrantes do polo, com o poder público e os demais órgãos da iniciativa privada, promoverão ações coordenadas para melhorar os investimentos na Cidade Baixa. As entidades representativas dos grupos empresariais também poderão propor e custear com recursos privados, obras ou ações de melhoria para o bairro, desde que aprovadas pelo Comitê de Trabalho e devidamente licenciadas pelos órgãos competentes.
O vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB) contou que as conversas “vêm de longe” e a experiência foi baseada em polos já existentes no Rio de Janeiro. Ele destacou que o decreto visa também dar mais autonomia e incentivo aos comerciantes para melhorarem o bairro. “Por exemplo, na Rua da República, comerciantes querem rebaixar os postes, porque sentem que não estão dando a iluminação necessária. Eu disse que se conseguirem pagar, a Prefeitura vai autorizar”, apontou.
A partir de um comitê gestor formado por município, comerciantes e moradores, um escritório de arquitetura foi contratado e deve apresentar um diagnóstico do bairro em 90 dias, a partir do qual as mudanças necessárias começarão a ser feitas. “A palavra-chave foi governança, quando reúne vários ativos a favor de uma causa comum, além de diálogo”, afirmou Melo.
A presidente da Associação dos Amigos da Cidade Baixa, Roberta Rosito Corrêa, julga ser “muito importante” a formação do polo. “Isso vai trazer investimentos privados, através de financiamento de empresas como Caixa, Santander, para participar do projeto de revitalização do bairro. Vai suprir necessidades financeiras que a Prefeitura não tem como investir no momento”, afirma.
Débora Fogliatto – SUL 21
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Categorias:Economia da cidade
gourmetizaram a cidade baixa! hehehe… mas falando sério… se valorizaram/gourmetizaram o bairro… poderiam “gourmetizar” a segurança também…
A meu ver, a rua que precisa URGENTE de intervenções é a João Alfredo. Algumas ideias:
– aumentar a largura das calçadas (logicamente diminuindo a largura da pista para automoveis)
– padronizaçao das calçadas
– velocidade máx. 30 km/h para veiculos
– fiação subterrânea
– parklets, bancos e floreiras
Quando eu morava na divisa do menino deus com a cidade baixa eu usufrui muito do “polo gastronomico”.
Existem muitos restaurantes e pubs bons na cidade baixa, diferente do que muitas pessoas pensam sobre la so ter X, ala minuta ou fritas nos restaurantes e bares.
Eu considero exepcional os ambientes em casas e casaroes antigos, cada um com um estilo e decoração.
A cidade baixa esta mudando, espero que a visao das pessoas sobre ela tambem.
Se turistas resolverem irem à noite no “novo pólo gastronômico” , vai ter hora pra ter que sair da calçada pra entrar (ou ir embora)?
Sim, pela turma que acha que é dona do bairro, depois das 22h ninguém pode jantar….
Também acho que sou dono da cidade então posso ficar fazendo barulho na rua até tarde, quem quer dormir que se dane…